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IBGE: captação de leite cresceu 5% em 2014

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/03/2015

2 MIN DE LEITURA

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O IBGE divulgou nesta quinta-feira (19/3) os dados referentes à captação de leite nos últimos três meses de 2014.

No 4º trimestre de 2014 foram adquiridos pelas indústrias processadoras de leite 6,5 bilhões de litros do produto, queda de 0,2% sobre o 4º trimestre de 2013 e aumento de 4,8% sobre o 3º trimestre de 2014. A industrialização, por sua vez, foi de 6,5 bilhões de litros, refletindo em aumentos de 0,1% sobre o mesmo período de 2013 e de 4,8% sobre o 3º trimestre de 2014.

No comparativo entre o 4º trimestre de 2014 e o trimestre imediatamente anterior houve aumento da aquisição de leite em todas as regiões, à exceção da Sul, com queda de 3,4%. No Sul a queda foi puxada pelo Rio Grande do Sul (-10,2%). As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte apresentaram as maiores variações positivas, respectivamente 7,1%; 18,5% e 17,1%. A aquisição de leite registrou aumento no Nordeste (11,2%), no Centro-Oeste (2,0%) e no Sul (0,4%) no comparativo entre os 4os trimestres de 2013 e 2014. O Sudeste e o Norte reduziram suas aquisições em percentuais relativos a 2,5% e 3,9%.

A aquisição de leite no ano de 2014 foi de 24,7 bilhões de litros, um aumento de 5,0% sobre o volume registrado em 2013. Tomando os últimos 15 anos, a produção de leite mais que dobrou, mantendo-se continuamente crescente. Em termos regionais e mantendo ainda o comparativo entre 2013 e 2014, todas as regiões apresentaram aumento da aquisição de leite, exceto o Norte, com redução relativa de 3,2%.

Gráfico 1 - Captação de leite pela indústria

Fonte: IBGE

A disponibilidade per capita de leite, que leva em conta a produção de leite (nesse caso utilizamos a captação do leite, devido à disponibilidade dos dados. Tal análise não abrange o leite informal), o saldo da balança comercial de lácteos (exportações menos importações) e o crescimento da população apresentou crescimento anual de 1% em 2014. No entanto, nos dois últimos trimestres do ano, este indicador teve redução de -0,9% no terceiro trimestre e de -3% no quarto trimestre.

Gráfico 2 - Variação da disponibilidade per capita x trimestres do ano anterior (2014 x 2013)


Fonte: MilkPoint, a partir de dados do IBGE e MDIC.

Mesmo com esse panorama de redução na disponibilidade per capita no final de 2014, os preços de leite iniciaram 2015 com valores abaixo dos praticados nos anos anteriores, o que indica que o consumidor não vem apresentando aumento no consumo de leite.

Gráfico 3 - Preços pagos ao produtor - Média Brasil (Deflacionados pelo IGP-DI)

Fonte: CEPEA/ESALQ

As informações são do IBGE e do MilkPoint.

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WILL

BOM JESUS DO ITABAPOANA - RIO DE JANEIRO - PESQUISA/ENSINO

EM 20/03/2015

Dois problemas no Brasil:

O primeiro é o grande número de tirador de leite, amadores e extrativistas, que não se profissionalizam, não melhoram a genética, nem a nutrição e nem a sanidade o manejo produtivo e reprodutivo  do rebanho;

O segundo ponto é que os pecuaristas de leite são muito individualistas, não se organizam e ficam sempre querendo tirar vantagem um em cima do outro. Torcem para o vizinho se dar mal, ao invés de trabalharem para que todos cresçam juntos.
RENATO TÂNGARI DIB

GOIÂNIA - GOIÁS - ZOOTECNISTA

EM 20/03/2015

Bom dia.

Falta de politica leiteira e principalmente falta de respeito com o produtor de leite.

São verdadeiros heróis, produzir alimento de qualidade e gerar tantos empregos e renda em um país com tantos desmandos e corrupção.

Parabéns aos produtores e que essa classe politica tenha vergonha na cara.

integrantes da atividade leiteira necessitam de uniao.
SEBASTIÃO POUBEL

NATIVIDADE - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/03/2015

boa manhã.



Como o produtor resiste e ainda continua aumentando a produção. Que turma de heróis.

Que turma de apaixonados.Pelo amor de Deus, vamos ajudar essa gente. Vamos diminuir a margem de preço entre eles e o consumidor.



Sebastião Poubel
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/03/2015

A variável que falta é o informal. Ninguém nesse pais está habilitado para responder qual o volume e o viés do informal. Se repetirmos o numero já requentado de 10 bi de litros, o Brasil produziu 35 bi. Pessoalmente, não acredito nesse numero de 10 bi e acredito que boa parte do crescimento experimentado pelo mercado formal nos últimos anos vem da formalização do clandestino.

Por outro lado, a variável mais consistente de ano a ano é o saldo negativo da balança de lácteos. Esse 0,3 a 1 bi de litros anuais importados, variáveis em função do cambio e dos preços externos é que bagunçam nosso mercado e a estabilidade do setor primário e industrial. O único elo beneficiado é o varejo; sequer o consumidor sai ganhando com essas importações.

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