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Homenagem ao Dia do Engenheiro Agrônomo (12/10), o cientista da terra e do campo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/10/2017

7 MIN DE LEITURA

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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estima que, devido ao crescimento da população, será necessário aumentar em 70% a produção mundial de alimentos até 2050. Para atender a esta demanda, o agrônomo tem um papel fundamental, pois é ele quem vai propor soluções em produtos e serviços e orientar os agricultores sobre as melhores práticas, como o uso racional dos recursos naturais, visando produzir mais, melhor e sempre de forma responsável, alimentos para atender a crescente demanda mundial.

A profissão se consolidou como a ciência do campo, fazendo jus a origem da palavra Agronomia (do grego ‘agros’ que significa campo, e ‘nomia’, referente à ciência e lei). Os profissionais da agronomia ainda vivem da terra, para a terra e pela a terra, mas a sua importância extrapola em muito os limites da porteira do agricultor e do espaço rural!

Thiago Bernardes, que é Professor Associado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e também instrutor do curso on-line do EducaPoint “Produção e utilização de silagens”, se orgulha em pertencer a classe que faz o Brasil se desenvolver e ‘segurar as pontas’ da economia brasileira. “Não só os engenheiros agrônomos, mas, todas as profissões que estão envolvidas, como também, a zootecnia e a medicina veterinária. Acredito que os agricultores e os pecuaristas têm feito muito bem a parte deles, pois cada vez que a gente visita uma fazenda, vejo o pessoal trabalhando duro e forte. Quando a gente vai para o exterior, percebemos que o agropecuarista brasileiro tem força para trabalhar, o que faz um grande diferencial”.

Para ele, outro segmento que não podemos esquecer é o das pesquisas, que aumentou muito nos últimos anos. “Creio que tudo está funcionando muito bem, porém, a dificuldade que a pecuária está encontrando é fora da fazenda, como a estrutura que o governo vem oferecendo para todo mundo - tanto para os que desenvolvem pesquisas na área – assim como, para aqueles que vendem os seus produtos. Também, a falta de estradas para escoamento, a falta de silo para armazenar a produção, o preço dos insumos e o preço dos equipamentos. Uma colhedora, por exemplo, autopropelida na Argentina custa 1/3 ou metade do que custa no Brasil devido às taxas de impostos. Se quisermos crescer mais, produzir alimentos para o resto do mundo e ser ambientalmente corretos, dependeremos mais do governo do que as partes que estão desenvolvendo estudos e estão no campo trabalhando no dia a dia. Os profissionais das agrárias que estão se formando precisam estar atentos a isso. É importante as instituições de ensino estarem trabalhando isso, com os estudantes, a real condição que temos hoje e os problemas que poderemos enfrentar no futuro”.

O EducaPoint oferece treinamentos inovadores com especialistas renomados. Os alunos têm acesso ilimitado a dezenas de cursos, ministrados por grandes especialistas das mais diversas áreas.

Para Fernando Campos Mendonça, professor no Departamento de Engenharia de Biossistemas da ESALQ/USP, a profissão de engenheiro agrônomo é uma das mais ecléticas do mercado de trabalho e, por isso, vem se desenvolvendo muito bem. “A atuação dos profissionais se dá em todos os ramos do agronegócio e eles vêm cumprindo as tarefas propostas com garra, coragem e dedicação, razão pela qual os engenheiros agrônomos são dignos de nosso respeito e admiração. Como tendências, aponto: a digitalização do agronegócio e a automatização de tarefas; a chegada da ‘internet das coisas’ aos equipamentos e às máquinas agrícolas; a crescente integração dos processos produtivos às demandas dos consumidores; o aumento da eficiência na execução de tarefas e a interação entre seres humanos e robôs (máquinas ou softwares). Como desafios, vejo: a necessidade de adaptação ao novo ambiente de trabalho; a requalificação e a recolocação de profissionais mais habituados a tarefas que serão executadas por máquinas ou softwares; a adaptação à interação entre seres humanos e robôs e a reforma ampla e radical no modo de ensinar a profissão”. Fernando é instrutor do curso “Projetos de irrigação em pastagem” do EducaPoint.

Segundo Roberto Jank, Engenheiro Agrônomo e Diretor presidente da Agrindus S/A, as ciências agrárias trazem consigo o compromisso de alimentar a sociedade e a responsabilidade de garantir qualidade aos alimentos produzidos, tudo em sintonia com o meio ambiente. “Trabalhar com produção de alimentos é um privilégio já que ao final, deixa um gosto de dever cumprido. Os desafios são grandes, tanto naturais como aqueles produzidos pelo homem, mas não é uma luta inglória. Como engenheiro agrônomo, sou grato pela profissão que escolhi”. Com o intuito de contar com detalhes sobre as estratégias da Agrindus, ele ministra no EducaPoint o curso “Fazenda Agrindus: foco estratégico na verticalização e intensificação da produção por hectare”.

Cilotér Borges Iribarrem, Diretor e sócio proprietário da empresa Safras & Cifras e Consultor em governança e sucessão familiar em empresas rurais, também integra a grade de instrutores do EducaPoint. De acordo com ele, a engenharia agronômica sempre foi uma profissão que teve um bom mercado de trabalho no Brasil, pois quando ele se formou em 1975, já era fácil conseguir bons empregos no país. “Com o crescimento do agronegócio brasileiro, a demanda por este profissional cresceu, mas não é sinônimo de garantia que, todos que se formarem, conseguirão acessar a esta demanda. O profissional deve ter conhecimento e leitura do agronegócio como um todo e só depois se especializar em áreas mais específicas”.

Para Cilotér, é fundamental que o profissional tenha um bom conhecimento técnico, mas também, entenda de administração e gestão econômica e financeira do negócio agrícola. “Para o engenheiro agrônomo crescer mais rápido, ele precisa dominar essas áreas, além de ter conhecimento na área de relações humanas, para que possa gerenciar pessoas. O mercado necessita muito do profissional com as características acima, e este conhecimento deve ser buscado ao longo da formação acadêmica, através de cursos, treinamentos e estágios, não deixando para buscar este conhecimento só depois da formatura. Eu fui professor da Engenharia Agronômica e da Medicina Veterinária na cadeira de Administração Rural na Universidade Federal de Pelotas e sempre procurei mostrar e incentivar os meus alunos sobre a necessidade dos conhecimentos citados anteriormente. Muitos deles seguiram a dica e hoje são profissionais de muito sucesso”.

Iribarrem se diz um profissional realizado, pois com quase 42 anos de carreira, tem uma empresa fundada por ele mesmo e que hoje, possui aproximadamente 120 colaboradores. “Logicamente que muitas pessoas me ajudaram e continuam me ajudando a fazer a empresa crescer. São sócios e profissionais com formações não só da engenharia agronômica. Iniciamos sem recursos financeiros, mas com um bom conhecimento profissional. Aos poucos, fomos adquirindo a credibilidade necessária do mercado para poder crescer”. O curso ministrado por ele no EducaPoint é sobre "Sucessão familiar em empresas rurais - como vencer os desafios e garantir o futuro na atividade". 

Marcelo de Rezende, Diretor Presidente da Cooperideal - Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira, tem grande orgulho de ser engenheiro agrônomo em um país que hoje lidera a produção de alimentos no mundo. “O futuro da humanidade passa obrigatoriamente pela capacidade do nosso país desenvolver ainda mais sua agricultura e pecuária e fazer parte desse processo é sensacional. Agradeço a todos os professores, produtores e colegas que nos ajudam diariamente nesse processo de contínuo aprendizado. O MilkPoint e o EducaPoint são também peças de grande importância para que nós agrônomos possamos passar adiante, de maneira atual e eficiente, um pouco daquilo que aprendemos. Parabéns a todos os agrônomos! Viva a Terra!”. Marcelo é instrutor de dois cursos do EducaPoint: “Gestão dos fatores produtivos na propriedade familiar” e “Produção intensiva de leite: do sistema de pastejo para o compost barn”

Como mensagem final, Eduardo Chagas Matavelli, Engenheiro Agrônomo e Consultor em projetos de cafeicultura sustentável, ressaltou que a agricultura brasileira mudou muito de uns 15 anos para cá. “Não podemos nos dar o luxo de dizer que ‘temos água em excesso’, pois isso já é passado. Notamos mudanças com relação às questões sociais e ambientais, cada vez mais presentes em todas as culturas agrícolas, sem exceção. Hoje, temos novas tecnologias no campo como agricultura de precisão, máquinas cada vez mais modernas, tecnologias na fabricação e uso de fertilizantes. Os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação ao produto consumido, afinal, estamos falando sobre o país líder mundial em produção e exportação dos principais produtos agrícolas consumidos mundo afora e o setor que responde por 1/3 do PIB nacional”.

Ele destacou que boa parte da nossa agricultura é predominantemente familiar, com dificuldades de acesso a crédito, tecnologias, informação e com uma sucessão familiar decrescente, entre outros desafios. “É por esses e outros motivos que o trabalho do engenheiro agrônomo se torna importante. Está em nossas mãos, junto com o homem do campo claro, alimentar uma população cada vez mais crescente. Está em nossas mãos manter a liderança na produção mundial de alimentos frente a tantos desafios atuais. Está em nossas mãos levar tecnologias e informação ao homem do campo. A ‘profissão do futuro’, que tanto ouvia nos tempos de faculdade, finalmente chegou”. Matavelli modera o curso “Cafeicultura sustentável” no EducaPoint.

A Equipe MilkPoint parabeniza todos os Engenheiros Agrônomos pelo seu dia (12 de outubro)! 

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