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Pesquisa revela custo atual da mão-de-obra da atividade leiteira |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
MARIA BEATRIZ TASSINARI ORTOLANI
Médica Veterinária (UEL), Mestre em Medicina Veterinária (UFV), e coordenadora de conteúdo e analista de mercado do MilkPoint.
CARLOS EDUARDO PULLIS VENTURINI
Economista formado pela ESALQ/USP; Coordenador de Conteúdo do MilkPoint Mercado
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HERMENEGILDO DE ASSIS VILLAÇAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 04/12/2012
uito bom o artigo.
Leva-nos á conclusões muito relevantes , sendo principalmente : a) a grande maioria da população urbana, desconhece o custo da mão de obra para se produzir leite,pagando dignamente , seja o empregado ou o membro familiar,sendo que êste último não fica na propriedade se não for remunerado adequadamente, sendo êste último aspecto,aquele responsável por muito abandono desta atividade, principalmente nas médias e pequenas propiedades familiares. b) a produção de leite deve ser subsidiada, como o que acontece em outros paises. |
ISMAEL MATEUS CAVAZINIPELOTAS - RIO GRANDE DO SUL EM 01/12/2012
Se bem capacitado, um funcionário com atitude e força de vontade concerteza irá se pagar, mas não é o suficiente, tem que passar conhecimento para essas pessoas, mostrar a elas a importância do seu trabalho e como isso irá interferir no produto final, acompanhar as diversas etapas do processo produtivo no qual ele está inserido e buscar da melhor forma possível repassar o seu conhecimento técnico de maneira que se tenha um fácil entendimento de todo o processo!!! Grande Pesquisa!!!
Ismael M. Cavazini Graduando em Medicina Veterinária-UFPEL Produtor Rural |
AIRES DIVINO FERREIRA ALVESEDÉIA - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 29/11/2012
Gostei muito da materia que é uma realidade na minha regiõa, onde esta cada dia mais dificio a mão de obra e moradores para zona rural.Mas convenhamos se tem oferta melhor na zona urbana deve mesmo é escolher o melhor para se propio,so não sei é o que vamos consumir no ramo de lactos a curto tempo pois os produtores não tem preço na sua mercadoria,funcionarios e respeitos das industrias do ramo.Mas se não tivermos leite de vaca certamente vamos tomar leite de soja a te porque a te mesmo os produtores de soja são vistoscom outros olhos perante a sociedade. Grato:Aires Divino(jilo)
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RODGER DOUGLASJABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/11/2012
Parabens pelo levantamento e artigo.
Para dar uma pequena comparacao fiz ums calculos com o banco de dados DairyBase da NZ e achei bom compartilhar. Regiao Waikato safra 09/10 - mais tradicional regiao produtora - media de vacas por propriedade 375 sendo que ums dois tercos devem ser operado/gerenciado pelo proprietario. Os valores foram calculado com o cambio em 1 NZD: 1.6 Real A maior parte do mao de obra envolvido na producao de volumosos e reposicao seria incluso mas nao 100% pelo uso de terceirizados em alguns circunstancias Coluna A - mao de obra contratada/litro R$0.0644 Coluna C - mao de obra total/litro R$0.130 (variacao de 0.09 - 0.28) Custo total por trabalhador media - R$76 mil por pessoa/ano (contratado + custo de opportunidade) que ajustando pelo diference de encargos entre os paises decima terceira etc. seria por volta de R$3800/mes Produtividade de aproximadamente 2230L/dia trabalhado Neste amostra a correlacao simples entre o indice de custo de mao de obra total/litro e rentabilidade foi de 0.29 ou sendo que 29% da variacao de rentabilidade entre produtores pode ser explicado pela diference no custo de mao de obra/litro. A administracao e saude animal sao relativamente mais facil de lidar (menos tempo) mas este mostra aonde pode chegar com sistemas eficientes e technologia. Um abraco a todos |
RAONI BENI CRISTOVAMDRACENA - SÃO PAULO - ZOOTECNISTA EM 28/11/2012
Primeiramente gostaria de parabenizar os autores do levantamento, com resultados ótimos, podendo ser comprovados e comparados com projetos muito sérios, como o Educampo, onde tive a honra de ser treinado e capacitado para ter uma melhor visão sobre o assunto.
Também gostaria de entender esta parte do texto, no último parágrafo antes da conclusão " No entanto, quando a análise se foca nas maiores fazendas destes três países, o custo da mão-de-obra contratada é quase duas vezes maior...," na palavra maior não seria menor? Já com relação a mão-de-obra em si, entendo que será muito complicado um aumento de eficiência, por diversos fatores, dentre eles: Escolaridade da M obra - dificilmente se conseguirá aumento tão expressivo assim da eficiência, onde a escolaridade dos RH das propriedades é tão ruim, visto que para passar as instruções necessárias a funcionários em fazendas, qualquer técnico precisa de que estas pessoal possam fazer com facilidade, pequenas contas, leituras de recomendações escritas e entedê-las para colocá-las em prática, e pelo que ando observando em minhas visitas, são limitações muito grandes com relação a isso. Tudo isso não impede um técnico de passar suas instruções, porém atrasa e muito a evolução do processo. Carga tributária - também vejo dificuldade muito grande a produtores onde a carga tributária em nosso país é altíssima, tornando as contratações de pessoas capacitadas e até técnicos bem mais inviável, visto que a carga aumenta proporcionalmente ao salário, tornando talvez a contratação de um técnico que ajudaria muito no dia-a-dia de uma fazenda muito cara, limitando assim a evolução da propriedade. Também esta carga tributária incide de forma desestimuladora sobre o funcionário, onde normalmente os salários não são dos maiores, e ainda há um tributo altíssimo que já é descontado mesmo antes de ele receber, e estimular qualquer funcionário a melhorar eficiência ou trazer bons funcionários para a propriedade, com valores líquidos a receber tão baixos, fica quase que impossível. Qualidade de vida do RH de propriedades - não podemos esquecer que existem vários cenários de fazendas, umas perto da zona urbana e outras muito longe, e com certeza isso afeta e muito a qualidade de vida de funcionários, visto que a qualidade de vida esta associada ao ganho pelo trabalho e usufruir do mesmo, com gastos que dão prazer (qualidade de vida) ao empregado, onde como não é novidade a ninguém em nosso meio rural que ainda existem e muitos empregadores que não dão folgas semanais aos seus funcionários, muitas vez são extremamente autoritários sobre suas vidas particulares, enfim tais recursos humanos tem uma péssima qualidade de vida. Por exemplo: ainda nos dias de hoje não é difícil de encontrar propriedades com funcionários, principalmente ordenhadores, que não estejam no mínimo com 1 ano sem folga e descanso para ter com sua família e seus amigos, e exigir eficiência nessa situação é quase impossível. Um grande abraço a todos. |
ÁLVARO DE OLIVEIRA MONTEIROJUSCIMEIRA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 27/11/2012
Gostei de ver o retorno das informações enviadas. Parabéns pelo trabalho de pesquisa! Sugiro que avaliem também os demais custos de produção, de forma a se conhecer o custo total do litro de leite produzido, para que possamos comparar com o preço recebido pelo mesmo. Um abraço!
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ROSANGELA ZOCCALJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 27/11/2012
Muito interessante o artigo.
A eficiência dos sistemas de produção depende de adequado manejo de pastagens ou culturas, animais mais produtivos, técnicas de manejo e uso de máquinas e equipamentos, que necessariamente exigem mão de obra qualificada para lidar com os animais e com as máquinas. A falta de capacitação e treinamento eleva o custo. Veja os dados que encontrei sobre a produtividade da mão de obra, medida em litros de leite por homem por dia: Em um sistema com produção diária de 82 litros e um rebanho de 14 vacas em lactação, a produtividade é de 82 litros/homem/dia. No sistema com rebanho de 55 vacas e produção de 545 litros, a produtividade é maior, de 182 L/homem/dia e no sistema com volume diário de 2.649 litros, em média, cada trabalhador é responsável por 324 litros. Esses valores representam, no primeiro caso, 31% do custo de produção, 18% no sistema intermediário e reduz para 12% do custo total no sistema maior. Como mudar isso para que o preço do leite produzido no Brasil seja competittivo? |
LINDOMARXINGUARA - PARÁ EM 27/11/2012
gostaria de saber como foi dimensionado essa mão de obra, pois de 500 a 1000 litros quantos funcionários eu eu devo ter pra suprir as necessidades, ou seja qual a proporção adequada ou melhor dizendo qual a relação considerada funcionário/produção diaria deve ser considerada para tal calculo de custo?
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JOSÉ JOAQUIM GOMESALEXÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 27/11/2012
Está evidente porque não vejo resultado satisfatório em minha produção (700 l/dia). Tenho necessidade de mais tecnologia e, consequentemente, mais investimento. Será que verei retorno um dia?. Como sou teimoso, criado debaixo de uma vaca, ... vamos em frente.
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JACI DE ALMEIDASEROPEDICA - RIO DE JANEIRO EM 27/11/2012
Gostei muito de ler os resultados desta pesquisa, pois os brasileiros de maneira geral "Produtores e técnicos do setor pecuário", na sua grande maioria desconhecem o custo não só da produção de seu leite como tamém de sua mão-de-obra. Em minha região ainda podemos tecer alguns comentários particulares:
1) A pecuária leiteira na região Sulfluminense que já foi um expoente, hoje está cada vez mais decadente. Isto se deve, em parte aos novos pecuaristas, que por exercerem outras atividades, têm no pecuária leiteira, apenas uma válvula de escape para abatimento de imposto de renda, e quando vêem que o negócio não é tão lucrativo quanto suas atividades principais saem da atividade, mas o mal já está causado, pois contribuem para a queda no valor do produto, mesmo esta não sendo a principal causa. 2) Recentemente instalaram-se duas grandes empresas captadoras de leite na região, entretanto ao invés de concorrência que fizesse o preço do produto subir de valor, devido as plantas necessitarem de grande volume para trabalhar em sua capacidade máxima, este acabou perdendo valor em um momento não comum se comparado aos anos anteriores; 3) E por último a instalação de grandes empresas dos diversos setores, fizeram com que a mão-de-obra já escassa e de qualidade ruim, migrasse para estes novos postos de trabalho, devido as vantagens que estas oferecem e que são na sua grande maioria bem superiores aos oferecidos pelo setor pecuário (ex.: apenas 8 hs de trabalho, trabalho 5 dias por seman, décimo terceiro salário, férias, FGTS, folga, vale trasnporte e alimentação, enfim, vantagens que na maioria das vezes não são encontradas pelos empregados de propriedades leiteiras da região, mesmo estando previsto na legislação. Esta mudança ocorrida nos últimos anos, vem se agravando com a alternativa da pecuária de corte, onde os pecuaristas na tentativa de recuperar os prejuízos ou ao menos equilibrar a atividade, vêem no gado de corte a salvação da lavoura. Porém, o que temos encontrado são propriedades com excesso de animais, pastagens degradas e em muitos casos profissionais despreparados para orientar os produtores. Isto sem falar na falta de um programa de extensão, que atenda os produtores, já que os órgãos que deveria exercer este papel não o fazem. Informação esta, que pode ser comprovada ao perguntar aos produtores quantas vezes já receberam um técnico em sua propriedade para uma visita e possível orientação. Resposta quase que unanime, nenhuma. Mas como dizem os otimistas, devemos fazer nossa parte e esperar que os órgãos e empresas cumpram a sua, e assim, tentar solucionar esta lacuna entre pecuristas, técnicos e empresas do setor. |
CRAIG BELLJABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 27/11/2012
Parabéns para o análise. A única coisa que posso sugerir é que calculam uma média ponderada, baseada na proporção de leite em cada faixa de escala, seguindo as pesquisas de IBGE. Por exemplo 84% de leite é produzido em propriedades com menos que 500 litros seguindo IBGE e a média deve refletir essa situação. Fazendo isso seria uma melhor aproximação de custo de mão de obra. Parece algo perto de R$0,275/litro.
Abs, CB |
ANTÔNIO CÂNDIDO GARCIA DE FIGUEIREDOMOCOCA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 26/11/2012
Gostei muito desse artigo,
principalmente na citação do trabalho do professor Marcos, quando ele atenta para a relevância do custo de mão de obra, quando comparado com a produtividade. Parabéns |
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