ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Funcionamento e Tempo Correto de Substituição das Teteiras

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 24/02/2017

5 MIN DE LEITURA

0
1
Por Lissandro Stefanello Mioso, Médico veterinário – CRMV/RS 8457 e Consultor Técnico e Comercial da Inabor


Como vimos anteriormente no outro trabalho, com o tempo uma teteira vai perdendo a sua capacidade de extrair o leite com eficiência, pela perda das propriedades físico-químicas da borracha, devido ao seu uso intenso durante o período de seu funcionamento.

A teteira além de ordenhar também passa pela lavagem do sistema de ordenha, onde são utilizados produtos para limpeza, que de certo modo também agridem a borracha, além da presença do ozônio na atmosfera que acelera o envelhecimento da mesma.

Portanto, uma teteira durante seu funcionamento abre e fecha inúmeras vezes ao redor do teto, assim produzindo o que chamamos de massagem e extraindo o leite. Entretanto, outros componentes do sistema de ordenha contribuem para o bom funcionamento da teteira.

Primeiramente vamos entender o ciclo e funcionamento da teteira dentro do dispositivo de funcionamento (Capa metálica).





A primeira figura mostra a teteira dentro do seu dispositivo (capa metálica).

Na segunda figura possuímos duas imagens: 1º o gráfico que representa o funcionamento do pulsador que emite um pulso para câmara do dispositivo da teteira permitindo a troca entre vácuo e o ar atmosférico assim fazendo com que a teteira comprima e relaxe entorno do teto que é representada na figura abaixo com os (4) tetos. Tecnicamente essas fases são chamadas de massagem e sucção.

Massagem = compressão da teteira ao redor do teto (fechamento), fases (C e D).

Sucção = relaxamento da teteira e exposição do teto ao vácuo do sistema (abertura), fases (A e B).

Para que a teteira faça seu movimento corretamente outros componentes deverão estar devidamente ajustados, veremos os principais: pulsador, mangueira dupla do vácuo, distribuidor de vácuo no coletor de leite, mangueiras curtas do vácuo e o coletor de leite.

Vamos falar um pouco de cada componente:

Obs. A pulsação mencionada nesse texto se refere a pulsação alternada.

Pulsador pneumático: é responsável pela emissão do pulso para que a diferença de pressão faça com que a teteira feche/abra (massagem/sucção) o mesmo deverá estar regulado e testado seu bom funcionamento.

Pulsador eletrônico: realiza a mesma função, entretanto seu funcionamento não é vácuo dependente e sim eletroeletrônico, deverá também estar regulado e testado seu bom funcionamento.

Pulsação alternada:

Taxa de pulsação = ao número de ciclos por minuto (pulsação/minuto) ficam numa faixa entre 45 a 60 ciclos.

Relação (A+B) / (C+D) = corresponde a distribuição proporcional de massagem e extração que nada mais é que a relação das fases da imagem na figura (2).

Mangueira dupla do vácuo: esse componente é o que conecta o pulsador ao distribuidor de vácuo do coletor de leite carregando o pulso responsável pelo fechamento e abertura da teteira no interior do dispositivo (capa metálica). Nos pulsadores no Brasil, geralmente os diâmetros internos de saída dos pulsadores estão entre 6,9 a 7,4 milímetro. Com isso, devemos estar atentos para os comprimentos das mangueiras dupla do vácuo para uma boa performance, as mesmas não deverão ter mais do que 3 metros de comprimento, pois desta forma corremos o risco de levar um pulso muito fraco até a teteira, além de estar com suas paredes integras, sem rachaduras e maleável ao uso devendo ter uma periodicidade de substituição a cada 12 meses com isso garantido o correto funcionamento do conjunto de ordenha.

Distribuidor de vácuo no coletor: componente responsável por direcionar o vácuo para os dispositivos das teteiras na pulsação alternada, existem várias variantes desse componente o distribuidor de vácuo que podem ordenhar: (frente / traz ou lado / lado ou em X) dependerá muito do conceito do fabricante do sistema de ordenha. Esse componente deverá estar integro sem rachaduras e limpo para não interferir na passagem do ar.

Mangueiras curtas do vácuo: essas são responsável por conectar o vácuo proveniente do sistema de ordenha para os dispositivos (capa metálica), deverão estar sempre integras, maleáveis e bem conectadas, se houver vazamento nesses componentes o funcionamento da teteira estará comprometido. A periocidade de substituição deverá acompanhar com as mangueiras dupla do vácuo a cada 12 meses.

Coletor de leite: há inúmeros modelos de coletor o mesmo deverá ser provido de boa vedação, vazão de saída e ergonômico ao operador os coletores de leite com fechamento manual do vácuo suas peças também requerem cuidado e substituição a cada 6 meses como: válvula tiptop, manipulo da válvula tiptop, anel de vedação da tampa do coletor.

Dispositivos (capas metálicas): é onde está fixada a teteira a mesma poder ser de aço inox ou de resinas especiais plásticas geralmente os fabricantes de sistemas de ordenhas configuram seus conjuntos de ordenhas levando em consideração o animal a ser ordenhado tendo um peso ajustado a espécie.

Havendo essa perfeita combinação e harmonia o funcionamento do conjunto de ordenha e consequentemente da teteira estará dentro dos padrões e a performance de ordenha desejável para uma propriedade leiteira, sendo que com todos os componentes alinhados o cuidado maior estará quanto ao tempo de uso da teteira que poderá afetar o rendimento da sessão de ordenha, leite e até mesmo lesionar o teto do animal.

Abaixo a forma de se programar;

Exemplo - 1

Propriedade com 40 animais em lactação com um equipamento de ordenha de 4 conjuntos:

Validade da teteira de borracha = 2500 ordenhas.
Número de ordenhas = 2 x por dia

Quando trocar as teteiras? = a cada 125 dias ou 4 meses.

Fórmula: 2500/ (axb/c) a= número de vacas por dia – b = número de ordenha por dia – c = número de unidade de ordenha.

Durante o ano 2017 quantas vezes devo trocar?

Assumindo a última troca dia 22/02/2017, 27/06/2017 ,30/10/2017

Exemplo – 2

Propriedade com 40 animais em lactação com um equipamento de ordenha de 4 conjuntos:

Validade da teteira de silicone = 5000 ordenhas.
Número de ordenhas = 2 x por dia

Quando trocar as teteiras? = a cada 250 dias ou 8 meses.

Fórmula: 5000/ (axb/c) a= número de vacas por dia – b = número de ordenha por dia – c = número de unidade de ordenha.

Durante o ano 2017 quantas vezes devo trocar? Assumindo a última troca dia 22/02/2017 a próxima 22/10/2017.

Em explorações pequenas onde o cálculo de dias de uso ultrapassarem 180 dias, o momento ideal da troca é a cada 6 meses de uso. Ou seja 2500 ordenhas ou 6 meses o que vencer primeiro nas teteiras de borracha.

Geralmente as embalagens das teteiras trazem tabelas com os intervalos de trocas:



Para saber mais entre em contato pelo box abaixo.

Se quiser ter acesso ao primeiro artigo publicado, clique no link: Efeito do tempo de uso da teteira

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures