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Silagens de grãos: onde não pode haver erros?

POR THIAGO BERNARDES

THIAGO FERNANDES BERNARDES

EM 30/11/2018

2 MIN DE LEITURA

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Atualmente, cerca de 50% das propriedades incluem silagens de grãos (grãos úmidos, reconstituídos ou espigas) na dieta de bovinos leiteiros ou de corte. Vários fatores levam a este cenário, mas a principal justificativa é que silagem de grãos potencializa a eficiência alimentar, ou seja, reduz custo de produção com alimentação.

Contudo, não é simples a produção e uso destas silagens, uma vez que as mesmas demandam mais profissionalismo em termos de gestão econômica e técnica. Abaixo serão apontados os fatores técnicos que não podem sofrer falhas quando as silagens de grãos começam a fazer parte do plano alimentar dos animais:

i) Umidade: As silagens de grãos devem ser produzidas com aproximadamente 35% de umidade (intervalo entre 33 a 38%). Se as mesmas estiverem com 30% de umidade a fermentação desejável não irá se consolidar (perdas) e a disponibilização do amido não será potencializada. Se produzidas com mais de 40% de umidade (grãos úmidos e espigas) os grãos não acumularam o ótimo de amido. Portanto, 35% de umidade é o alvo.

ii) Moagem: Para silagem de grãos úmidos e reconstituídos, a granulometria afeta o desempenho do moinho, a fermentação e o desempenho animal. Partículas entre 5-8 mm são indicadas para vacas em lactação e 10 mm para bovinos de corte. Sorgo deve ser moído mais fino (3 mm).

iii) Aplique aditivos: As silagens de grãos possuem alto valor agregado e são propensas à deterioração aeróbia. Portanto, todas as técnicas capazes de evitar deterioração devem ser usadas. Aplique inoculantes a base de Lactobacillus buchneri ou sais ácidos.

iv) Use lona com barreira ao oxigênio: A vedação é uma etapa que possui baixo impacto sobre o custo de produção e define o selamento da silagem, ou seja, evita deterioração durante a estocagem. Portanto, invista em plásticos de alta qualidade, optando por aqueles com barreira ao oxigênio.

v) Estocagem mínima: Armazene a massa por um período mínimo de 60 dias. Este tempo é necessário para as enzimas dos grãos e as bactérias potencializem a disponibilização do amido.

vi) Nutrição: Quando silagens de grãos são usadas na dieta o sítio de digestão do amido fica concentrado no rúmen. Este fato pode levar os animais à manifestar acidose lática ruminal. Portanto, atenção ao balanço entre fibra fisicamente efetiva (poder de mastigação) e amido fermentável, proporção de amido proveniente da silagem e de grãos secos (em média 65:35), fontes de proteína degradável no rúmen e uso de aditivos tamponantes. Silagens de grãos exige nutrição com maior grau de refinamento.

THIAGO BERNARDES

Professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) - MG.
www.tfbernardes.com

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