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Dez dicas infalíveis para perder dinheiro com Leite (Parte 3)

POR MARIO SÉRGIO ZONI*

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/03/2007

4 MIN DE LEITURA

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Ao encerrar a série de artigos, posso refletir sobre as inúmeras cartas e mensagens que recebi e procurar nas entrelinhas pistas sobre as dicotomias que assolam esta atividade ao mesmo tempo simples e complexa, prosaica e nobre e que, apesar do esforço para sua execução traz grande satisfação para aqueles que amam vacas e conseguem grandes resultados com este amor e dedicação.

Como este não é o seu objetivo e sim o de perseguir o insucesso, as últimas três dicas servirão para além de inviabilizar a sua propriedade, de quebra dificultar bastante a vida de seus vizinhos e amigos, para que mais pessoas possam se reunir para falar mal da atividade, enquanto não descobrirem que você foi um dos culpados por seus problemas. A partir daí você terá que vender a sua propriedade ou mudar-se para outra cidade arrendando sua propriedade para Cana de açúcar ou plantio de Eucalipto, ou colocando uns boizinhos para não perder de vez a chance de ser "produtor" rural.

Como já foi falado, é sempre tempo de começar a errar e principalmente de potencializar os erros. Para isso, seguem as três últimas dicas.

Sem plano

Seja um produtor da moda, busque sempre plantar os capins do momento mesmo sabendo que você não adubará qualquer um deles. Plante forrageiras tropicais em locais de intensa geada. Plante milho de alta performance em locais de solo fraco e sem adubação. Busque raças exóticas com dupla ou tripla ou sei lá quantas aptidões couberem na propaganda do vendedor, pois não importa a raça de hoje, ela será mudada a cada "novidade" do momento. De quebra incentive seus vizinhos a seguirem suas loucuras, pois como todo inconseqüente você quer o incentivo dos outros. Visite bastante propriedades de fantasia, só escutando todas as maravilhas que te falam, mas sem ver que as mesmas não aparecem defronte os seus olhos pelo simples fato das mesmas não existirem, mas você jurará para seus amigos que a propriedade é uma beleza e que estão ganhando dinheiro a rodo. Trabalhe absolutamente sem nenhum planejamento. Procure comprometer grande parte da sua receita em coisas absolutamente inúteis. Construa churrasqueiras e quiosques ao invés de instalações para seus animais. Faça uma adega climatizada mas não gaste o dinheiro com silo trincheira. Busque as últimas novidades para seus churrascos, mas não tenha comida para seus animais. Como a graça é arrastar seus vizinhos para o buraco, sempre fale que seus negócios estão indo muito bem, para que todos pensam que suas loucuras dão dinheiro e tentarem te imitar, apesar de todo mês o papagaio no banco da cidade vizinha ser cada vez maior.

Assistência Técnica

Como é muito ruim ser visto como um fracasso, busque sempre um cúmplice para dividir a culpa. Contrate pessoas despreparadas para te auxiliar na atividade. Busque técnicos com uma grande reputação de enterradores de fazenda, pois aí você sairá da atividade com estilo. Procure sempre pagar bem acima do que vale o serviço, pois assim você aumenta o buraco nas contas. Contrate técnicos comprometidos com seus fornecedores, mas nunca com sua propriedade. Como o número de bons técnicos é muito grande e você pode ter o azar de contatar um deles, a coisa mais simples a fazer é nunca seguir suas recomendações, dando preferência aos conselhos daquele seu vizinho que lhe vende as vacas sem exame. Sempre ponha em dúvida as recomendações técnicas corretas. Compre insumos não pela recomendação técnica, mas pela conversa dos vizinhos, pois eles se criaram na atividade e sabem muito mais que aquele técnico que te atende. Como você comprou seus animais sem exame, nunca permita também a realização de exames em seu rebanho.

Cooperativismo

Como o objetivo agora não é só o de quebrar, mas também de atrapalhar seus vizinhos e amigos, sempre trabalhe contra qualquer iniciativa de sociedade civil entre produtores, quer sejam grupos comunitários, Associações de Produtores ou Cooperativas de Produção. Sempre integre o grupo do contra, dos que preferem apontar os possíveis defeitos do sistema, mas que não têm a menor intenção em corrigi-los. Se obrigado a associar-se seja sempre um ausente, nunca compareça a reuniões ou assembléias, preferindo as rodinhas de fofoca. Seja sempre um desagregador, buscando vantagens pessoais em detrimento ao coletivo. Não acredite em ações de fomento ao consumo, nunca apóie iniciativas que possam trazer melhorias coletivas. Prefira simplesmente criticar as atuais lideranças ao invés de buscar, com um trabalho conjunto, constituir novas. Conteste qualquer liderança local mesmo as em que você acreditava até virarem líderes. Divulgue que as entidades nas quais você é filiado só servem para tirar dinheiro e nada fornecem em troca.. Incentive a infidelidade na compra de insumos e no fornecimento da produção. Apóie somente grupos que buscam proveito próprio.

Este grupo de 10 dicas, apesar do tom de brincadeira, coexistem diariamente na produção leiteira do Brasil, apesar do grande esforço de produtores e técnicos em evoluir, do grande interesse que vemos quando da realização de eventos que somem para a atividade, ainda é muito comum encontrarmos produtores e técnicos que preferem seguir uma cartilha que os levará para o insucesso. Para aqueles que preferem este caminho mais fácil, espero que esta breve cartilha os auxilie a deixar a atividade.

Para todos aqueles que preferem os desafios de uma atividade tão dignificante, espero que jamais sigam quaisquer das dicas aqui apresentadas, buscando no compromisso com a atividade, no planejamento, no comprometimento técnico, na cumplicidade com a assistência técnica as ferramentas necessárias para a produção de Leite de qualidade, e com correspondente resultado financeiro.

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DILERMANDO JOSÉ DA SILVA

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/12/2013

A atividade exige profissionalismo, dedicação e perseverança, e acima de tudo tem que amar o que se faz. Sem isso nada prospera.
ODAIR PROCOPE DE SOUZA

EM 16/12/2013

Viver da produção leiteira exige profissionalismo, caso contrário morreremos na praia. O que falta é coragem de mudar e investir. Se profissionalizarmos aí vai bem.

Odair Procope de Souza- Reserva do Cabaçal-MT
EDUARDO AMORIM

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/12/2013

Simplesmente espetacular e muito esclarecedor o artigo do Consultor Mario Sérgio Zoni. Com um toque de humor, soube passar com muita propriedade os principais erros que cometemos na administração de uma propriedade leiteira. Parabéns.
ROGERIO MARTINS FERREIRA

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/05/2009

Parabéns pelas colocações de sua cartilha, atualmente trabalho na extenção rural e temos muita dificuldades com produtores tradicionalistas que ainda não viram a importância de um técnico em sua propriedade, por que se trabalharmos juntos temos muito mais chance de acertos, porque atualmente as margens de lucro dos custo de produção estão muito pequenas. Temos que trabalhar sempre atentos quanto ao que você falou.

Obrigado
HAROLDO FERREIRA SANTOS

ÁGUAS FORMOSAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/04/2008

Quero parabenizar o professor Mário Sérgio Zoni pelos artigos publicados e dizer-lhe que realmente é pura verdade o que acontece nas pequenas propriedades leiteiras na minha região (Àguas Formosas, MG), e quando algo novo surge, o comentário é que o proprietário vai quebrar com tanta inovação.
JOSE GERALDO PEREIRA DE SOUZA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/04/2007

Boa tarde, sou presidente de uma pequena associação de produtores de leite, constituída por pessoas de pouco recurso financeiro, pequenas propriedades e gado mestiço de baixa produção leiteira. Gostaria de alguma dica para que na associação possamos ajudá-los com baixo custo e melhor retorno, para poder melhorar as condições de subsistência do pequeno produtor de nossa região.

grato

José Geraldo

<b>Resposta do autor:</b>

Bom Dia José Geraldo,

O primeiro e mais importante passo vocês já deram, que é o de buscar o crescimento de cada propriedade através da força da união. Acredito que vocês devem buscar a melhoria financeira e zootécnica das propriedades concentrando-se em algumas atitudes que acabam representando grandes resultados.

O primeiro passo é o investimento em alimentação, boas capineiras, pastagens bem manejadas, reservas para o inverno como a Cana de Açucar ou mesmo silagem de Sorgo ou Milho representam um grande diferencial.

A médio prazo o melhoramento genético do rebanho, investindo em touros especializados para a produção de leite ( O primeiro botijão de Sêmem poderia inclusive ficar na associação ). Pequenas propriedades significa utilização de mão de obra familiar, pois a utilização de funcionários só se justifica em produções acima de 500 litros.

Como você vê, é mais importante a mudança de atitude frente a atividade que qualquer outra coisa, pois como sempre falo para meus clientes "Lucro só vem antes do trabalho no dicionário".

Um abraço

Mário Sérgio Zoni
JORGE LUIS CARDOSO DA SILVA

ERECHIM - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/04/2007

Pelo visto aqui no RS não estamos diferentes do resto do Brasil. Muitos produtores estão ainda trabalhando aventuradamente e à espera da melhora do preço do leite para ganhar dinheiro. Compartilho com outras manifestações, tanto de produtores, quanto de técnicos e até doutores no assunto.

Quanto mais simples trabalhamos na atividade, mais simples ela fica. O problema é confundirmos essa simplicidade com ignorância e não utilização de tecnologias. Quanto maior o conhecimento mais fácil é atingir o resultado. Não pela adoção da tecnologia e sim pela capacidade de avaliação crítica do que é importante para cada situação.

Aqui no RS a produção de leite está na mão basicamente da mão-de-obra familiar, consequentemente os recursos para investimento na atividade são limitados. Cada passo a ser dado é muito bem pensado a o crescimento é gradual. Estamos vivendo uma fase em que uma pequena parcela dos produtores está aumentando a produção e a produtividde gradativamente. Porém de forma bastante consolidada. Ainda falta muito para atingir patameres significativos em produtividade e escala de produção como existem nas grandes bacias leiteiras mundiais.

Mas uma coisa é certa: através do gerenciamento do rebanho, dos custos e recursos, a atividade leiteira está remunerando estas famílias com R$ 1000,00, R$ 2.000, R$ 5.000,00 de lucro por mês. Aparentemente sendo pouco, este é apenas o início da caminhada. E como foi acima citado, cada passo está sendo dado com a certeza de que é o passo certo, com o respaldo da pesquisa e da tecnologia já gerada, utilizadas com muito critério. E com crescimento contínuo e pré-estabelecido.

Para darmos cada passo temos que saber aonde vamos, se tivermos fôlego podemos ir até correndo, mas nada adiantará se estivermos na direção errada.

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Jorge

Este foi justamente o foco das dez dicas. Por ser uma cartilha às avessas, é muito mais contundente olhar nossos próprios erros e através da análise crítica poder trilhar um caminho correto. A atividade apesar de trabalhosa, por exigir esforço e dedicação diarias, é extremamnete simples quando as decisões e ações são tomadas corretamente.

Abraços

Mário Sérgio Zoni
THIAGO AFONSO DE OLIVEIRA

UBERABA - MINAS GERAIS

EM 17/04/2007

Boa noite Mário,

Acho que estes artigos são de extrema importância para que os produtores se conscientizem e comecem a tratar suas propriedades rurais como empresas rurais.
Grande parte dos produtores que conheço, apesar do tempo que estão na atividade, agem como amadores.

É necessario que haja, por parte do Governo, mais incentivo para esta atividade que é tão querida por nós, mas acho também que as maiores iniciativas devem partir dos próprios produtores, que ao invés de falar mal da cadeia produtiva, dveriam começar a apontar soluções e encarar a atividade como uma empresa.

Parabéns a todos produtores..
aos meus avós..

abraço
IVANDRO ZARPELON

JOAÇABA - SANTA CATARINA - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 11/04/2007

Boa Tarde, Mário

Como técnico, concordo e muito, com o que você espôs. Como este técnico vizinho irrita a gente. "Fulano, faz assim, por a+b. Fez? Ah, o vizinho faz assim."

Gostaria de saber da área técnica, quantos já conseguiram fazer um plano de assistência técnica preventiva que realmente os produtores se engajaram junto e deu resultado (sentido amplo, não um ou dois produtores).

Parabéns, este seu artigo será muito divulgado por mim e pela minha equipe.

<b>Resposta do autor:</b>

Bom Dia Ivandro,

Eu trabalho quase que exclusivamente com asistência preventiva, capacitando produtores e funcionários para ações determinadas por protocolos operacionais ou POP. O mesmo trabalho é realizado nas áreas de reprodução e sanidade por outros veterinários na região.

Quanto a resultados, eu trabalho com 3.500 vacas ordenhadas/dia distribuídas em 11 clientes, com médias de CCS ao redor de 230.000, CBT ao redor de 3.000 e casos novos de mastite inferiores a 2% ao mes. Este rebanho possui média anual de produção superior a 30 litros com gordura ao redor de 3,5% e proteína ao redor de 3,15%

Abraços,

Mário
MARIA LUZINEUZA ALVES GOMES DA MAIA

MARABÁ - PARÁ - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 28/03/2007

Boa noite,

Dr. Mario, parabéns pelos artigos, ambos são interessantes, e se enquadram com a relaidade dos nossos pequenos e médios produtores de leite, principalmente na região norte do Brasil.

Levarei estas dez dicas para meu público, trabalho com capacitação de produtores de leite, e indentifico todas essas dificuldades, em organização, cooperação, administração, etc. Seus artigos serão bem explorados, terão um resultado siginificativo.

Parabéns!

RICHARD JAMES WALTER ROBERTSON

RIO VERDE DE MATO GROSSO - MATO GROSSO DO SUL

EM 26/03/2007

Boa noite, Mário Sérgio.

Após ter conversado muito com meu amigo Ivan Macena de São Gabriel do Oeste percebo que, com certeza, já passamos da fase das cartilhas didáticas e estamos agora em uma fase de alerta.

Percebi o tom alarmista e de desabafo de suas colocações. Isto tudo é fruto da ignorância total de alguns produtores que menosprezam o conhecimento científico, preservando tradições e crendices tolas.

Já que muitos pensam que o governo é pai e que a indústria é mãe, fica sob nossa responsabilidade dar as palmadas necessárias para a correta educação daqueles que se acomodam e aguardam sempre o resultado na cerca alheia antes de experimentar o que lhes é recomendado.

Enfim, falando agora como produtor, vamos fazer a nossa parte, sem esperar nada de lado nenhum. Unidos, organizados e confiantes na Assistência Técnica, nas Entidades de Classe e no imenso potencial deste país.

Um abraço.
RICHARD JAMES WALTER ROBERTSON

RIO VERDE DE MATO GROSSO - MATO GROSSO DO SUL

EM 26/03/2007

Bom dia, Mário Sérgio.

Concordo totalmente com o Dr. Ivan e com o Laerte. Suas dicas soam muito como desabafo. Muitas vezes nós, técnicos, nos questionamos sobre o valor de nossa capacitação. Quanto conhecimento deixa de chegar ao campo (mesmo que estejamos por lá fisicamente), devido às desagradáveis barreiras culturais.

Na minha opinião, tanto as cartilhas didáticas quanto as alarmistas têm o mesmo efeito, enquanto estas não forem devidamente "absorvidas" pelo público-alvo.
A impressão que tenho é que o produtor brasileiro passou a ter uma visão muito comodista acerca de suas obrigações e as do governo. Governo não é pai e indústria laticinista não é mãe.

Cada produtor tem suas obrigações e, embora só tenha acompanhado as três últimas dicas, com certeza as demais abordavam temas como: conforto animal, nutrição, reprodução, etc. Isto para não falar em controle de custos de produção que, a meu ver, seria o mais importante.

Para encerrar elogiando como consultor e, pasmo como produtor, diante da forma como colocou estas questões, dou os parabéns à sua matéria.
Afinal de contas, como já conversei com meu amigo Ivan de São Gabriel do Oeste, estamos na fase das pauladas para alertar e não mais de passar a mão nas cabecinhas alheias.

Pelo menos assim, economizamos palavras aos que estão realmente interessados no progresso.

Um abraço.

<b>Resposta do autor:</b>

Boa Noite Richard

Não tive a pretensão de fazer um desabafo, até porque trabalho com produtores que se permitem errar o menos possível. Atendo produtores com rebanhos especializados predominantemente HPB, Lactações de 305 dias superiores a 10.000 Kg, quase todos em três ordenhas e com dietas totais fornecidas diversas vezes ao dia. Esse é um regime de produção que não aceita aventureiros, pois se os lucros são elevados (em média R$ 2.500,00 /hectare /ano) os custos também o são.

A idéia da Cartilha às avessas surgiu do contato com inúmeros produtores e técnicos de diversas regiões do Brasil que ao visitar-nos, relatam suas diferenças quanto a visão que tem da atividade, e espantam-se com o possível excesso de envolvimento de produtores e técnicos da região na condução das propriedades.

Foi no sentido de alertar estes produtores e técnicos, que na busca do inexistente, trilham atalhos que os levam a becos sem saída. Meu avô, com sua sabedoria de homem do campo dizia que se o atalho fosse bom , virava caminho. E é desse jeito que vejo a atividade, a mesma é extremamente simples e corriqueira quando se tem um bom planejamento e se tomam as decisões corretas e muito difícil e mesmo impossível de conduzir quando as decisões são fruto do improviso e da falta de envolvimento.

Abraços

Mário
IVAN MACENA

SÃO GABRIEL DO OESTE - MATO GROSSO DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/03/2007

Bom dia, Mário,

Estava aguardando ansioso a 3ª parte, tenho levado este artigo a diversos produtores e as reações são as mais diversas. É mais fácil sentir o que fazemos em nossa propriedade do que imaginar o que podemos fazer para melhorar. Os artigos tem ajudado a alertar os produtores. Grato.
LAERTE PEREIRA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 12/03/2007

Dr Mário Sérgio Zoni,

Artigos instigantes. Soam até como desabafo! Como crítica mordaz para acordar esses produtores que andam meio sonolentos... ou tão cansados que estão próximos do desânimo.

Que tal, agora, depois do desabafo, preparar uma cartilha, tão didática quanto esses três artigos, com o roteiro positivo: "dez dicas infalíveis para ganhar dinheiro com o leite"?

Se colocada à venda, com certeza, seria um êxito editorial. Para quem está iniciando, esse universo leiteiro é gigantesco demais para ser aprendido no tempo de implantação de um projeto leiteiro. O roteiro positivo ajudaria.

Obrigado
Laerte

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