Vistoria de tanques comunitários poderá ser alterada
Representantes da cadeia produtiva do leite vão encaminhar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pedido de alteração da Instrução Normativa (IN) nº51, que regulamenta a produção, identidade e qualidade do leite brasileiro. A ideia é que sejam analisadas amostras por produtor e não por tanque comunitário, como prevê a IN nº51.
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A ideia é que sejam analisadas amostras por produtor e não por tanque comunitário, como prevê a IN nº51. Para o presidente da câmara, Rodrigo Alvim, as amostras individuais vão permitir a ampliação da rastreabilidade e garantir mais qualidade ao leite. A câmara setorial vai solicitar também a adequação da Rede Brasileira da Qualidade do Leite para aumentar a demanda de análises.
A próxima reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados será durante o Fórum das Américas sobre Leite e Derivados, em Juiz de Fora/MG, no dia 14 de julho.
As informações são do Mapa, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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SÃO MIGUEL DO OESTE - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO
EM 12/04/2009
Se há problemas relacionados com a qualidade do leite, ou ainda relacionados com a idoneidade, deve-se sim, investir em capacitação técnica e criar um ambiente de cooperação solidária para se desenvolver princípios éticos entre os sócios do tanque. Se todos os componentes do grupo utilizarem os mesmos cuidados na produção, agirem de forma ética, o conteúdo do tanque será de qualidade. Logo, uma coleta de amostra do tanque comunitário é suficiente para medir a qualidade do leite de todos os fornecedores.
Acredito que dando responsabilidade, não somente ao coordenador do grupo, mas a todos os componentes do grupo de modo participativo, o grupo vai ter leite de qualidade e qualidade nas relações humanas. Que tal se utilizar dos custo das análises individuais que se pretende implementar para capacitar os sócios do tanques comunitários na melhoraria da qualidade do leite e no fortalecimento das relações entre eles, e estes com a indústria? Nos parece que vai reduzir custos de transação e incluir milhares de produtores ameaçados de exclusão dos processos produtivos.

IPIAÚ - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 05/04/2009

MATO GROSSO DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 04/04/2009

MANDAGUARI - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 03/04/2009
Se a coleta não for realizada dentro dos procedimentos de higiene e refrigeração eficiente, será trabalho e dinheiro perdido.
Nelson Rossato - Confepar

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 03/04/2009
Tanques comunitários são destinados a pequenos produtores, com médias de produção muito baixas. Além disso, a logística para se efetuar essas coletas é praticamente inoperacional. Embora esteja expressando nosso ponto de vista em função de nossa realidade regional, somos conhecedores de diversas regiões de nosso grande país, e temos a certeza de que isso ainda é a expressão da realidade de muitas regiões.
Isso não quer dizer que somos contrários a um controle de qualidade eficiente. Pelo contrário, temos a certeza de que uma qualidade superior é fundamental para os avanços que o setor tanto necessita. Porém é no processo educacional que vamos conseguir melhorar essa qualidade.
Ex.: se em um tanque comunitário temos 10 produtores e as análises do leite desse tanque estão dentro dos padrões, as análises individuais só aumentariam o trabalho, em nada contribuindo com a qualidade. Claro que em dez produtores pode sim ter algum ou alguns com níveis fora do normal, mas aí cabe o item 9 do anexo VI da IN51 e a fiscalização eficiente do MAPA através dos serviços de defesa sanitárias em seus diversos níveis (federal, estadual e municipal).
Enviamos uma carta ao G100 sobre as modificações propostas onde detalhamos melhor todos os nossos pontos de vista.
Temos que ser objetivos na busca da qualidade. Caso contrário estaremos mais uma vez criando leis e procedimentos que não trarão os resultados desejados "a melhoria da qualidade de nosso leite", mas sim, um dispendioso trabalho onde o resultado fica em segundo plano.
P.S.: "após alguns anos de acompanhamento de análises realizadas no laboratório de qualidade de leite da ESALQ, o número de amostras aumentou percentualmente a níveis elevadíssimos, porém a qualidade do leite permaneceu praticamente inalterada" (essa é a mensagem que li em alguma reportagem, mas não tenho ela em mãos aqui comigo, porém a essência da mesma está aí expressada). Vamos refletir um pouco mais sobre isso! E caminharmos juntos em busca de uma qualidade superior.

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 02/04/2009
Att,
ILSON JOSE PEREIRA