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USDEC aponta razões para acreditar em um crescimento de longo prazo nas exportações de lácteos dos EUA

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/10/2015

4 MIN DE LEITURA

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O presidente do Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) e um estrategista do Rabobank preveem períodos melhores pela frente, à medida que os mercados globais se reequilibrarão e a demanda aumentará. “Trata-se apenas de uma lombada na estrada da expansão dos lácteos dos Estados Unidos no mercado mundial? Ou isso é um desvio importante que pode colocar dúvidas sobre a premissa de que as exportações dos Estados Unidos podem e vão se mover além de seu recente aumento nos envios de 15,5% da produção de leite?”

Essas foram as questões levantadas por Tom Suber, presidente do USDEC, na semana passada em Chicago. Essas são, na verdade, perguntas que muitos
estão fazendo nesses dias, considerando a prolongada queda no setor internacional de lácteos, a lenta recuperação e a queda nas exportações de lácteos dos Estados Unidos. “Os fundamentos para o crescimento das exportações de lácteos dos Estados Unidos de longo prazo continuam, mas as mudanças no mercado requerem que os fornecedores americanos bem sucedidos intensifiquem seus esforços nos próximos anos”, disse Suber. Ele disse que a previsão para os próximos anos é “um ambiente no mercado de lácteos mais intensamente competitivo”, conforme indicou o Globalization Report, de Bain & Co., para o Innovation Center for U.S. Dairy.

O relatório afirmou claramente que os Estados Unidos têm uma janela finita de oportunidades para melhor se equipar para competir globalmente antes da pressão do aumento da demanda contra uma oferta restrita. “A janela de oportunidade está fechando nos fáceis ganhos a acesso a mercados, mas mudanças estruturais direcionando o crescimento mundial da demanda ainda estão ocorrendo. O crescimento da classe média mundial continuará direcionando a demanda por lácteos e o crescimento nas exportações”.

Rabobank cita cinco razões para o otimismo

Tim Hunt, estrategista do mercado de lácteos global, do Rabobank, expressou visões similares em sua apresentação. “Uma queda severa não necessariamente equivale a mudanças estruturais, de forma que não se apresse a essa conclusão. O que vemos é uma queda cíclica sobreposta por choques de mercado que realmente tornam as coisas desagradáveis”.

Hunt citou cinco razões pelas quais o Rabobank mantém sua previsão positiva de longo prazo:

1) A economia mundial deverá crescer entre 3,5-4% anualmente pelos próximos cinco anos – “muito maior do que o crescimento da população, de forma que as receitas aumentarão”.

2) Há um amplo espaço para o crescimento no consumo nos mercados emergentes. “À medida que as receitas aumentam, temos um registro muito bom de trazer esses países para a base de consumo”.

3) Um período prolongado de menores preços varejistas deverá ter um enorme benefício para o crescimento do consumo. “Acho que esquecemos o quão prejudicial foi para o mercado o período de preços recordes de 2013/14”.

4) Os mercados emergentes ainda estão caros e são locais difíceis de produzir leite. Eles lutarão para acompanhar os requerimentos domésticos.

5) Enfrentando fatores limitantes significantes ambientais, políticos, entre outros, para a produção, a UE, a Nova Zelândia e outras regiões com excedente não podem acompanhar o crescimento da demanda.


A expectativa é de que o comércio internacional de lácteos se expanda em mais de 3% anualmente até 2020, disse Hunt. Isso é cerca de metade da taxa de crescimento dos últimos cinco anos, mas ainda um bom ganho que levaria o mundo a buscar um volume de leite semelhante ao produzido pelo Estado da Califórnia entre 2014 e 2020.

Para chegar lá, entretanto, é necessário resolver o atual desequilíbrio do mercado. Isso requer uma maior resposta da produção aos baixos preços e a capacidade de trabalhar um volume estimado de 5 milhões de toneladas (equivalente em leite) em excesso nas principais nações que comercializam o produto globalmente. “Acreditamos que os produtores em regiões exportadoras aplicarão freios na oferta na primeira metade de 2016”, disse Hunt. “Esperamos que o comércio internacional retorne à expansão na primeira metade do próximo ano com um crescimento acelerado na segunda metade”.

O Rabobank espera preços do leite em pó integral de US$ 3.000 a US$ 4.000/tonelada pelos próximos cinco anos ou mais. Sendo assim, os negócios não seguirão como o de costume para que os exportadores dos Estados Unidos continuem avançando. De 2010-2014, a China foi responsável por praticamente todo o crescimento no comércio global de lácteos. No futuro, esse país será responsável por cerca de 20%, com maior representação do sudeste da Ásia, Oriente Médio, África e partes da América do Sul. “O crescimento comercial será mais amplamente direcionado. Isso requererá que os fornecedores dos Estados Unidos implementem estratégias mais amplas de marketing”.

“Estamos em uma posição muito melhor do que há 20 anos, quando exportamos 5% da nossa produção, metade dela subsidiada pelo governo”, disse Suber. “Temos um conjunto totalmente diferente e mais positivo de ativos hoje”. Entre eles, estão o custo médio de produção, a oferta de leite geograficamente diversa, com menos sazonalidade do que muitos concorrentes, ferramentas de gestão de riscos cada vez melhores, um grande mercado interno para escala e estabilidade, gestão do rebanho de alta produtividade e programas eficazes de melhoramento da cadeia de fornecimento, incluindo esforços sobre sustentabilidade, rastreabilidade, segurança alimentar e campanhas de confiança dos consumidores.

“Porém, apesar do progresso, o trabalho duro realmente começa agora”, disse Suber. “Estamos em um ambiente mais competitivo, o que significa que teremos que nos esforçar para competir comercialmente”, finalizou ele.

As informações são do blog do USDEC (https://blog.usdec.org).
 

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