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Subsídios nos EUA oferecem suporte aos preços dos grãos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 26/07/2018

2 MIN DE LEITURA

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Os contratos futuros da soja e de outras culturas agrícolas têm reagido positivamente desde que o governo Trump anunciou a injeção de US$ 12 bilhões para ajudar os agricultores americanos prejudicados por tarifas retaliatórias ao protecionismo de Washington. A soja foi a commodity mais atingida pelas recentes tensões comerciais. Os preços do grão desceram ao menor patamar em quase uma década este mês depois que a China — maior importadora do produto dos EUA — passou a cobrar uma tarifa de 25% sobre remessas americanas.

De acordo com analistas, o pacote de ajuda, que prevê subsídios diretos a agricultores e a compra de excedentes de parte da produção, poderá ajudar a estabilizar as cotações da soja no curto prazo. “Os agricultores agora podem usar os recursos anunciados para armazenar soja em vez de vendê-la a preços reduzidos”, afirmam analistas do Commerzbank em nota. “Isso reduziria a oferta no mercado e fortaleceria os preços”.

A demanda por commodities agrícolas como sorgo, algodão, milho, trigo e carne de porco também foi afetada pelas disputas comerciais dos EUA com China, México, União Europeia e outros países. Com isso, os contratos futuros do milho e do trigo registraram forte alta hoje, embora analistas apontem que a valorização se deveu, em grande parte, às más condições de desenvolvimento da safra 2018/19 de trigo na Europa e na região do Mar Negro.

Outras fontes, contudo, apontam para os perigos de longo prazo derivados da estratégia do governo Trump. O plano de ajuda anunciado fornece alívio de curto prazo aos agricultores sem alterar a dinâmica subjacente de oferta e demanda, dizem eles, o que significa que a pressão sobre o mercado inevitavelmente voltará. Os estoques mantidos com os agricultores acabarão sendo disponibilizados no mercado cedo ou tarde e haverá menos incentivo para que eles reduzam o plantio de soja e outras culturas na próxima temporada. “Isso encorajará as pessoas a continuarem fazendo tudo o que estão fazendo”, disse Dave Marshall, consultor de marketing agrícola da First Choice Commodities.

Parte dos US$ 12 bilhões será destinada ao desenvolvimento de novos mercados para produtos agrícolas dos EUA, segundo afirmou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Alguns analistas estão céticos de que isso possa compensar a perda de demanda causada pelas tarifas protecionistas dos EUA. A China, por exemplo, tem procurado obter grãos de países como Brasil, Uruguai e Paraguai, lembrou Joel Karlin, economista da Western Milling. Já a União Europeia poderia obter mais milho da Rússia e da Ucrânia, enquanto países asiáticos como Japão e Coreia do Sul poderiam obter mais carne da União Europeia, do Brasil e da Austrália.

No caso do sorgo, uma das primeiras culturas atingidas pela disputa comercial com a China, a demanda estagnou. Cultivada principalmente para ser exportada para o mercado chinês, as vendas estagnaram desde janeiro — sinalizando que muito do que já foi vendido poderá ser cancelado, segundo alguns analistas. “Muitos desses mercados, nós não vamos conseguir recuperar por um tempo”, avaliou Karlin.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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