Stephanes pede investigação nas importações argentinas

O nosso governo é muito lento em tomar medidas que protejam os produtores de leite desse país . A quem interessa essa morosidade? Quais são as empresas que fazem essas importações a preço subsidiados? Porque o governo não divulga o nome dessas empresas? O mais simples produtor de leite sabe que a Argentina não tem leite nem para eles , o que dirá para exportar? Quem autorizou a compra desse leite subsidiado? Precisamos urgente de pessoas que decidam, pois o que o produtor quer é concorrencia leal.

A matéria cita que fontes da indústria dizem que pode estar havendo triangulação na importação de leite da Argentina e que o ministro Stephanes mandou investigar.

Como o MAPA sabe quem está importando leite, pois é quem dá licença para importação, como disse no artigo "A fragilidade do agronegócio do leite brasileiro", o ministro Stephanes deveria verificar por que essas indústrias estão importando esse leite, se até o final do ano a indústria falava em grandes excedentes ao explicar a queda do preço ao produtor. E deveria tornar público o que está acontecendo e o que será feito para que isto não se repita para não desanimar a pecuária leiteira nacional, o que pode levar o Brasil ser novamente grande importador de leite.

Marcello de Moura Campos Filho
Presidente da Leite São Paulo

O ministro precisa agir, e rapidamente, pedindo apoio ao presidente Lula para fazer punições severas a esses importadores. O Brasil precisa impor medidas que tire de vez esse tipo de negócio sujo do nosso comércio.

Para a Argentina está tudo bem, não tomam e nem vão tomar nenhuma medida contra isso, afinal estão sendo beneficiados com esse comércio clandestino. Só resta a nós agora corrermos atrás desse prejuízo e fazer os responsáveis pagarem por ele.

O Brasil precisa impor sua condição de líder na América do Sul e não deixar que seus vizinhos façam esse tipo de sujeira que leva somente a um benefíco egoísta que fere as constitucionalidades do Mercosul e as relações diplomáticas entre os países membros.

Se a América do Sul, especialmente Argentina, Venezuela e Bolívia continuarem com políticas que visam somente a si e não a toda comunidade, continuaremos a ter durante muito tempo um subcontinente pobre, desunido, fraco politico e economicamente, e o pior: sujeito às vontades de países imperialistas como os Estados Unidos e as nações européias.