SC: leite inicia recuperação

O mercado do leite sinaliza uma lenta recuperação dos preços praticados na remuneração dos criadores. A tendência foi captada pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite - Conseleite - que esteve reunido em Chapecó, nesta semana para fixar os preços de referência para o mês de março. Os valores compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio. Os números mostram que está ocorrendo uma estabilização com leve incremento.

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O mercado do leite sinaliza uma lenta recuperação dos preços praticados na remuneração dos criadores. A tendência foi captada pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite - Conseleite - que esteve reunido em Chapecó, nesta semana para fixar os preços de referência para o mês de março. Os valores compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio. Os números mostram que está ocorrendo uma estabilização com leve incremento.

O valor de referência para março de 2009 do leite acima do padrão aumentou 0,6067 (valor referência em fevereiro) para 0,6090 em março. O leite padrão passou de 0,5276 (valor projetado no mês passado) para 0,5296 neste mês. Seguindo a mesma tendência, o leite abaixo do padrão obteve o menor valor referência, aumentando de 0,4796 para 0,4815.

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), Nelton Rogério de Souza, explica que, os preços devem melhorar para os produtores rurais porque, além de fatores mercadológicos, a aproximação do inverno provoca redução na oferta e o conseqüente aumento no preço.

"Estamos retomando o crescimento, que será lento, porém, gradual", assinala. A Faesc está preocupada com os efeitos sociais da crise leiteira porque em Santa Catarina o leite é produzido por 60.000 produtores rurais e está presente em 80% dos estabelecimentos com até 50 hectares. O leite deixou de ser uma atividade secundária e passou a ser uma das principais geradoras de renda para o produtor catarinense em razão da conjugação de vários fatores que tornaram o Estado o sexto maior produtor nacional.

As informações são da MB Comunicação, resumidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.
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Edvaldo Andrade Moura
EDVALDO ANDRADE MOURA

PARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/03/2009

Infelizmente quando se fala em recuperação de preço do leite, esta se dá a conta gotas, diferentemente quando é para baixar. Quando nossos governantes municipais tiverem a conciencia de que o leite é mais nutritivo que sucos artificiais e adotarem na merenda escolar, nós produtores de leite teremos um aumento de consumo e uma melhor estabilidade nos preços.

Abraços
Edvaldo Andrade Moura
Jeferson Eidt
JEFERSON EIDT

ITAPIRANGA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/03/2009

Não fosse o intangível abismo entre discussões de preço nos conselhos e o extrato mensal recebido pelo produtor. Mas, a cadeia produtiva do leite está evoluindo.
Bruno Ribeiro Borges
BRUNO RIBEIRO BORGES

PIRACANJUBA - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 28/03/2009

O mercado leiteiro cada vez mais precisa de uma atenção maior, com uma política interna que favoreça, e essa melhora chegue até os produtores, que cada vez mais estão sendo pressionados por uma melhor qualidade do leite, e a tendência é que essa cobrança seja cada vez maior, resta saber se será viável economicamente produzir um leite de qualidade. E como a reportagem disse bem, o leite em muito locais no Brasil, exemplo também o estado de Goiás, é uma das maiores fontes de renda no segmento rural.
renato calixto saliba
RENATO CALIXTO SALIBA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/03/2009

Parabens pelo artigo. Quem sabe os prefeitos, governadores e orgãos do governo federal entendam de uma vez por toda que o campo merece ser tratado com mais respeito. Basta que os políticos coloquem o leite e seus derivados na merenda escolar e na entrega para pessoas carentes, e paguem um preço justos pelos produtos. Se fizerem isso , investirão em saúde e em vez de terem pessoas doentes, subnutridas, e que custam muito mais caro para serem tratadas, terão pessoas sejam elas crianças, adultos ou idosos muito mais resistentes e sadios por um preço muito barato.
Bruno Soares
BRUNO SOARES

POMPÉU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/03/2009

Parece ser uma grande vantagem para os divulgadores falarem que o leite está melhorando para o produtor, aumentando centésimos ou milésimos de centavo no litro. Esquecem de avaliar que os insumos não aumentam em escala de milésimos de centavo como o leite, e sim em escalas de centavos ou até de reais! Se por um lado o leite aumenta 0,37% por quilo, os insumos chegam a subir de uma vez até 12% o quilo (falando do concentrado), e ainda assim quando os fornecedores dão desconto!

A realidade para quem produz leite no Brasil está longe de atingir o crescimento. Se por ventura ocorre algum crescimento, é porque estamos sendo forçados a isso e não porque temos condições de estar investindo na compra de gado, infra-estrutura, etc. Por favor, façam essas contas direito!
Qual a sua dúvida hoje?