RS: Sindilat ataca importação de leite em pó

O fim da importação brasileira de leite em pó será o primeiro desafio enfrentado pelo novo presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Carlos Marcílio Arjonas Feijó. Durante sua posse, ocorrida sexta-feira (24) na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Feijó afirmou que a competição com o produto importado está desestimulando o mercado.

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O fim da importação brasileira de leite em pó será o primeiro desafio enfrentado pelo novo presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Carlos Marcílio Arjonas Feijó. Durante sua posse, ocorrida sexta-feira (24) na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Feijó afirmou que a competição com o produto importado está desestimulando o mercado.

Segundo o novo presidente, no mês de março entraram no Brasil 11.773 toneladas de leite em pó provenientes da Argentina, contra 1.970 toneladas em igual período do ano passado. "O problema não é só a quantidade, mas o preço com que o produto está chegando, que é de R$ 4,37 o quilo", diz. Para a indústria brasileira poder competir com o produto argentino, teria que baixar o valor do litro do leite pago ao produtor para R$ 0,38. Essa redução ameaçaria acabar com a recente alta nos preços do leite no Estado, causada pela queda na produção devido à estiagem.

De acordo com Feijó, a seca reduziu de 15% a 20% a captação do produto no Rio Grande do Sul. "A falta de matéria-prima aqueceu o mercado, mas a importação pode desestimular essa tendência", afirmou. O dirigente também afirmou que as empresas do setor de laticínios já estão se ajustando à menor oferta, que já era tradicional para essa época do ano, embora apresente-se em um nível mais acentuado do que o normal. Em relação ao governo estadual, Carlos Feijó prometeu dar continuidade à luta pela isonomia tributária com os outros estados. O novo presidente explicou que o Rio Grande do Sul perderá a competitividade, caso entre em vigor uma nova lei fiscal de compra de embalagens para o leite UHT que vai onerar o produto em R$ 0,10 por litro.

Carlos Feijó tomou posse para o mandato 2009 a 2012 em substituição a Gilberto Antônio Piccinini. Compõem também a nova diretoria José Mario Hansen e Wilson Zanatta como vice- presidentes, Alexandre Guerra como secretário e Henrique Vontobel como tesoureiro.

As informações são do Jornal do Comércio/RS, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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renato calixto saliba
RENATO CALIXTO SALIBA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/04/2009

Boa noite senhor Carlos Marcilio. Parabens pela sua eleição no Sindilat. É chegado a hora dos produtores de lácteos desse País darem uma demostração de força. Precisamos ir na porta dos Governadores de estado e no Palacio do Buriti (o Palacio da Alvorada está em reforma) e no Mapa e fazermos um protesto exigindo providencias imediatas e não o Governo ficar se fazendo de moco. Temos também que exigir a publicação do nomes dos importadores desses produtos lácteos.
Qual a sua dúvida hoje?