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RS: Preço do leite ao produtor atinge teto em cinco anos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/08/2013

2 MIN DE LEITURA

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O preço médio pago pelo litro de leite aos produtores atingiu o maior valor em cinco anos, segundo o levantamento mensal realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-USP) relativo ao mês de maio. A nova pesquisa que será divulgada no início da semana que vem, com base nos dados de junho, deve manter a mesma trajetória de alta acima de R$ 0,90 na média nacional.

No Rio Grande do Sul, os dados coletados pelo Conseleite também indicam aumento, com o valor de referência fixado na casa de R$ 0,89 - variação de 35% na comparação com o mesmo período do ano passado.

No entanto, as cifras para o litro do produto acima do padrão de qualidade atingem cerca de R$ 1,02. O fato é considerado inédito pelo diretor executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Darlan Palharini. “Desde 2007, quando ingressei no sindicato, não me recordo dos valores terem ultrapassado a barreira de R$ 1,00”, exemplifica.

Na avaliação da entidade que representa cerca de 90% dos laticínios gaúchos, apesar de agir positivamente para a renda dos produtores, o novo patamar comercial não tem determinado perdas expressivas para a indústria. Segundo Palharini, o reajuste tem acompanhado os repasses aos supermercados e, por consequência, ao consumidor final.

Na outra ponta da cadeia, o assessor de Política Agrícola da Fetag, Airton Hochscheid, afirma que o momento é positivo para a recomposição das margens perdidas pelos produtores no ano passado em razão da estiagem. Entretanto, ele explica que nem tudo pode ser convertido em lucros. Isso porque o custo dos insumos, como o farelo de soja, além de complicações com as pastagens de inverno, elevou o custo de produção em 20% no período.

Entre os aspectos considerados pelos agentes de mercado para a elevação dos preços está a conjunção de quatro fatores - dólar em disparada, redução na captação, aumento do consumo e da cotação internacional do leite em pó, que saltou de US$ 2,3 mil para US$ 4,1 mil a tonelada em 12 meses. A produção gaúcha é de 10 milhões de litros diários - 35% destinado ao leite em pó, 55% à fabricação de UHT e o restante para os derivados.

Para Hochscheid, a impossibilidade de consumir leite em pó importado da Argentina e do Uruguai também se reflete na oferta interna. Além disso, no Estado, a captação de julho estimada acima de 10 milhões de litros por dia não atingiu a casa de 9 milhões. No entanto, segundo os especialistas, o fator não pode ser creditado à operação Leite Compensado, deflagrada no Estado pelo Ministério Público para investigar a adulteração do produto.  

As informações são do Jornal do Comércio, adaptadas pela equipe MilkPoint.

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ATALIBA F AGUILAR

RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE

EM 07/08/2013

Bom dia, esta polemica sobre prejuizos no leite é antiga, nós dependemos muito do inesperado que são politicas publicas, analizando nosso material algum tempo atraz dizia que a produção de leite era na faixa de 2,5 por animal, com as melhorias aumentamos em muito esta media pq foi profinalizando o setor,hj não saberia dizer qual é essa media, mas vendo as informaç~es de outros paises produtores estamos ainda a baixo da produção deles ex New-Zelandia/Argentina/Holanda, no Brasil, o produtor tem que melhorar a produtividade,melhores animaiscom melhor geneticas melhorias na utilização de maquinarios etc.. so vejo uma solução 0,80--1,20 -1,50 comparando estes preços recebidos a uma coca cola/ agua mineral. a industria produz cada dia +$$$ que no dia anterior,o pecuarista de leite teria que produzir cada dia mais para que não sofra com falta de preços adequados, onde se tira 200lts-passar para 1000ltrs onde tira 1000ltrs 5000ltrs dia, e assim sucessivamente,um  pecuarista me disse que so resolveu o deficit dele aumentando de 5000lts dia com 200 animais para 12.000ltrs dia com 350 animais em 15 meses, ele está satisfeito e me disse que a sua industria de produzir leite , produz 30dias mes 365 dias ano, com o mesmo material humano e que os animais não reclamam direitos de produção  na justiça , e que não pretende mudar de ramo,obg.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/08/2013

O custo de tudo aumentou, mão de obra , ração e tudo   mais. Agora o leite a 1,oo real ´ao produtor no momento atual, é pouco , o produtor é que sustenta e ás vezes não aguenta manter-se ,e  fica no vermelho com  essa política injusta leiteira no Brasil e no mundo também. Qualquer botequim é 2,00 reais uma coca pequena , para se ter uma  idéia do quanto o valor recebido acima por litro ao produtor é pouco.
HUBERTO ITELVÃ ROCKENBACH

LAJEADO - RIO GRANDE DO SUL

EM 03/08/2013

Espero que o produtor não se esqueça de continuar fazendo sua planilha de custos e direcionando a margem de lucro para uma poupança para dias nebulosos. Temos que nos lembrar que existe um consumidor, que por sua vez, se não tiver sua renda aumentada, também vai cortar custos.
ROSICLEITON GARCIA DA SILVA

SANTA HELENA DE GOIÁS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/08/2013

É muito fácil dizer que o leite chegou ate o  teto mas que  teto e esse,  e o grande defeito da mídia é produzir falsas noticias, pois o leite sim teve um reajuste, mas dizer que está muito bom, isso e uma mentira, pois se compararmos o aumento do preço do leite ao produtor com o reajuste do salário minimo, vimos que ele nem saiu do lugar, ou se compararmos com o aumento do gasolina, óleo dísel, ração, sal mineral, aiaiaia ai fica pior ainda, o leite ao produtor hoje deveria ser 1,5 real no minimo.

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