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Rabobank analisa mercado global de lácteos no 4T 2020 e em 2021

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/12/2020

3 MIN DE LEITURA

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A medida em que o desafiador ano de 2020 termina, mais otimistas estão se tornando as projeções para 2021. Diversos fatores permitem um sentimento positivo quanto ao consumo nos principais mercados no próximo ano, incluindo o estágio avançado de desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19, menos incertezas políticas a respeito das eleições nos EUA, um dólar mais fraco que sustenta os preços das commodities e a previsão de crescimento econômico na maioria das regiões após a recessão de 2020.

O crescimento da oferta está desacelerando nos principais mercados exportadores. Os aumentos de produção nos chamados “Big-7” exportadores (EUA, União Europeia, Nova Zelândia, Austrália, Brasil, Argentina e Uruguai) surpreenderam em 2020, com os maiores níveis observados desde 2017 (4,5 bilhões de litros). Contudo, o Rabobank projetou um crescimento mais moderado em 2021, embora preveja aumento em todas as regiões, totalizando 2,7 bilhões de litros.

A duração da segunda onda da Covid-19 e o desenvolvimento de vacinas são a chave para estabilizar a demanda nos canais de foodservice no primeiro trimestre de 2021. Apesar de existir um grande otimismo em relação às vacinas e o controle gradual da pandemia, estão crescendo as restrições nos estabelecimentos de alimentação devido ao aumento dos casos de Covid-19 nos EUA, União Europeia e América do Sul. As vendas no varejo devem se intensificar à medida que mais refeições são feitas em casa. Ainda assim, ainda é incerta uma recuperação total da demanda de lácteos a níveis pré-Covid.

O impacto de medidas de intervenção governamentais menos intensas pode ser significante no primeiro semestre de 2021. A principal razão para a forte demanda e um comércio equilibrado durante a pandemia tem sido as ações governamentais realizadas em vários países. É provável que as restrições fiscais façam com que os governos cessem as compras de lácteos e os auxílios financeiros para os consumidores no próximo ano. Isso pode impactar o crescimento da demanda e os preços globais, se a recuperação econômica não ocorrer.

O balanço oferta/demanda da China pode diminuir o otimismo dos mercados globais. O Rabobank estima que a produção de leite da China irá crescer cerca de 6% em relação ao ano anterior, ultrapassando levemente o crescimento da demanda. Estima-se também que os estoques de fim de ano de 2020 sejam maiores que do ano anterior. Como resultado, a necessidade diminuir os estoques pode reduzir as importações em comparação aos altos níveis observados em 2020 e limitar os ganhos nos preços dos produtos lácteos. 

Com a China tentando ser autossuficiente, outros mercados vão desempenhar papeis importantes. O comércio global de lácteos cresceu em 2020, com demandas de importação aumentando moderadamente até outubro e ganhos de volume em leite em pó, soro de leite e manteiga ano a ano. Fatores como as importações da China tendendo a diminuir em 2021, o moderado crescimento da oferta global de leite, a dinâmica dos mercados domésticos nos Big-7 exportadores e as demandas de importação em mercados como Norte da África, México e Sudeste da Ásia, podem inclinar o balanço oferta/demanda, levando ao déficit ou ao excedente, influenciado também pelos preços do petróleo e os valores das moedas.

Mercado específicos de algumas regiões:

EUA: a oferta continua crescendo enquanto a maioria dos estoques de produtos lácteos tem retornado a níveis normais. Volatilidade de preços permanece estável e é provável que continue em 2021.

União Europeia: a segunda onda de Covid-19 e o Brexit são questões que devem impactar o mercado do leite no primeiro trimestre. Contudo, estoques menores mostram um mercado equilibrado.

China: uma maior produção de leite e uma demanda moderada devem reduzir as importações em 2021. Grandes inventários domésticos podem também limitar o comércio.

América do Sul: preços dos grãos continuam a subir e apertar as margens. Contudo, os diferentes preços pagos pelo leite em cada país ditam a lucratividade.

Austrália: crescimento da produção de leite nas diferentes regiões nesta estação será limitado devido ao menor número de vacas.

Nova Zelândia: um crescimento de 1,5% (ano a ano) da produção de leite é esperado, enquanto um comércio forte tem levantado as previsões de preço do leite para 6.90/kgMS.

As informações são do Rabobank, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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