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Produtores de leite reclamam da falta de mão de obra |
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FRANCO OTTAVIO VIRONDA GAMBINJAMBEIRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 18/12/2011
SOCORRO, NO TOPO DO MORRO ,NA ENCOSTA E NAS PARTES BAIXAS MENOS AINDA PODEMOS PRODUZIR.
A MAO DE OBRA JA ANDA EM 1,5 SALARIO MINIMO. DAMOS CASA , 2 LITROS DE LEITE , LUZ, AGUA REGISTRO EM CARTEIRA,14,3 SALARIOS POR , ANO (COMPRANDO FERIAS) E NEM ASSIM TEMOS COLABORADORES EM QUANTIDADE. E QUALIDADE MAS O PIOR DE TUDO E QUE O PREÇO DE VENDA DE NOSSO SUOR CHAMADO LEITE SO E SABIDO APOS 40 DIAS . NESTE MEIO TEMPO DESCOBRIMOS QUE A SOJA FALTOU NA CHINA OU NO JAPAO E ENTAO POR SER ARTIGO DE LUXO INTERNACIONAL SOBE PARA NOS. ESQUECI DE MENCIONAR O POTASSIO ,O NITROGENIO E TEMOS AINDA O MILHO QUE TEM PREÇOS DE 17 A 43 POR SACO . ESQUECI, TEMOS DE GASTAR PARA PAGAR O INSS SOBRE O FATURAMENTO, E MAIS 28% SOBRE . A FOLHA DE PAGAMENTO . SE QUEREMOS NOS APOSENTAR PELO INSS.COM 10 SM CUIDADO , APOS ALGUNS ANOS SO RECEBEREMOS . 3-4 SM . AFINAL RECLAMAR DA FALTA DE MAO DE OBRA E O DE MENOS ...,BASTA COMPRAR UM ROBOT NA HOLANDA E PRONTO TEMOS MAO DE OBRA PARA 100 VACAS E DA MELHOR QUALIDADE ,COM DIREITO A TESTE DE MAMITE GRATIS. AFINAL E ISSO QUE TEREMOS DENTRO DE ALGUNS ANOS::;.......... UFA..... DESABAFEI... ESQUECI ,DEVEMOS AJUDAR OS HERMANOS DO SUL IMPORTANDO SEU LEITE .PRODUZIDO A PASTO, COM POUCA RAÇAO, O QUE COMPENSA OS SALARIOS EM DOLAR MELHORES DO QUE PAGAMOS AQUI. AFINAL NOS SOMOS OS HERMANOS MAIORES E DEVEMOS AJUDAR A TODOS E DEPOIS PENSAR EM NOS MESMOS. O MST DIRIA TERRA JA E OS QUE A TEM DEVEM DIZER ROBOT JA.... |
RODRIGO VIEIRA DE MORAISSÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 02/12/2011
Não é falta de mão de obra, e sim deslocamento da massa trabalhadora para trabalhos mais remuneráveis e de melhor bem estar.
O governo e criadores estão colhendo o que plantaram, ausência total de política agrícola no país. Na maioria das vezes o trabalhador rural, mora mal, recebe mal, não tem horário fixo, insegurança rural. O que fazer? Pense você o que faria para sua família. Produção leiteira na região sudeste está ficando muito difícil. |
PAULO ROBERTO VIANA FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/11/2011
A falta de mão de obra no meio rural se deve em grande parte das relações entre capital e trabalho, onde o capital(empresário rural) nunca investiu na qualificação da mão de obra(trabalho) e não paga produtividade. Temos que mudar a mentalidade de nosso produtor e os trabalhadores devem participar do processo(%).
Na cadeia do leite, o produtor sendo elo inicial deveria ser mais respeitado pela INDUSTRIA. Nunca deveria ser visto como inimigo e sim como parceiro. Mas como é a parte mais fragil, sempre foi manipulado pela INDUSTRIA. O produtor comete o mesmo erro, na sua relação com os empregados, que deveriam ser parceiros e isto não ocorre. O caminho chama PRODUTIVIDADE ou participação, Paulo Viana- Agrônomo do BALDE CHEIO |
PAULO R. F. MÜHLBACHPORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/11/2011
Prezados,
A título de contribuição, face às questões levantadas. Muito interessante o que manifesta o consultor Felix Soriano, MS, PAS APN Consulting, LLC https://www.apndairy.com<br |
PAULO LUIS HEINZMANNSALVADOR DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/11/2011
Prezados,
Temos aí vários relatos que deixam muito claro a situação existente, o que confirma, ao meu entender, que a atividade leiteira não tem como remunerar sua mão-de-obra já escassa, com os mesmos valores pagos pelas indústrias de álcool, construção civil, etc, etc, etc. Como a condição de trabalho, por muitas vezes não ter horários definidos, trabalhar em feriados e finais de semana, dias de chuva, geadas, etc, é ruim, teremos que recompensar esta mão-de-obra, pelas dificuldades que enfrenta, principalmente se for qualificada, COM UM MELHOR SALÁRIO, segurando-a assim, e somente assim, na atividade primária. Lembro muito bem quando em 1988 fui à Argentina, província de Buenos Aires, e visitando tambos "imensos" para a época e para a nossa realidade, com 200 a 500 vacas, nos chamou a atenção quando funcionários "gritavam" com seus patrões, em total desrespeito a qualquer situação onde o dono da fazenda tentava respeitosamente corrigir ou sugerir qualquer melhoria no serviço realizado. Questionado sobre esta situação, o proprietário relatou, já naquela época naquele país, a dificuldade em conseguir funcionários, e para não perdê-los, sugeitavam-se aos gritos de seus funcionários. Como os governos se sustentam com alimentação barata (sempre foi assim, e temos exemplos, num passado não muito distante, de vários planos econômicos, que para terem o apoio popular, baseava-se em oferecer alimentação barata) , não espero ajuda do governo de alguma forma, para as atividades que produzem leite, trigo e arroz, e é só observar o que vem acontecendo com estas atividades e os produtores que as exercem. Como poderemos "driblar" esta situação? Apesar de não ter fórmula mágica, acredito que deveremos seguir o que já citaram colegas anteriormente, ou seja, substituir mão-de-obra por equipamentos, pelo menos para facilitar o trabalho dos que ficam na atividade, buscar ganhos de escala, diluindo custos fixos, treinamentos e atualizações constantes, buscar melhoria das condições de trabalho e oferecer, na medida que a atividade possibilita (infelizmente está assim), um salário digno a estes funcionários, colaboradores, ou tanto faz como os chamamos. Mesmo assim, a concentração da atividade em poucas e grandes fazendas é inevitável, pelos motivos já citados anteriormente por colegas. Mas não podemos jogar a toalha, pois como o que regula preços em nossa economia é a aferta e procura, poderemos nos surpreender em alguns anos com os preços que serão praticados, pela simples falta do produto. Pena que a instabilidade do mercado impera, e é interessante para alguns. Abraços a todos! |
DARLANI PORCAROMURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 29/11/2011
Um homem preso fica para o Estado em média 1.500,00 reais,são os dados do governo.Agora tira esse dinheiro limpinho , ou seja , sem custos na roça, ainda mais tirando leite ,é difícil , os custos só aumentam . Não temos uma política voltada para o homem rural. Vai pagar um plano de saúde para você e sua mulher vê se consegue? é complicado.
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MICHEL KAZANOWSKIQUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 29/11/2011
A atividade leiteira tem dois sentimentos opostos. Os que a amam e os que a odeiam. Em geral o primeiro sentimento se refere ao produtor. O segundo cada vez mais tem sido o daqueles que são contratados para trabalhar nesta atividade.
Trabalho massante e rotineiro, manejo de animais de varias categorias que demandam cuidado especial, dificuldade na distribuição de folgas e férias, atividade cada vez mais competitiva que demanda trabalho preciso e dedicado, dentre tantas outras razões que levam alguém a deixar a atividade leiteira como ultima opção de trabalho. Como foi mencionado, esse é um problema antigo e não se restringe aos produtores brasileiros. Algum tempo atras li um artigo americano que citava as 10 piores profissões para se trabalhar. As fazendas leiteiras ficaram em segundo lugar, atras apenas de desintupidor de esgoto. Se lá não houvesse um numero alto de imigrantes estrangeiros que ocupam os cargos das fazendas boa parte delas ja teriam fechado as portas por falta de mao-de-obra. Como lidar com isso? Talvez a melhor saida é buscar o maximo da eficiencia da pouca mão-de-obra que dipomos. Facilitar o trabalho com investimentos em estruturas, equipamentos, sistemas que permitem automatização de processos, entre tantas opções. É o tal do indice litros/funcionario/dia. Se não melhorarmos esse, estamos fadados a abrir as porteiras de nossas fazendas para nossas vacas irem embora. Abraço Michel Kazanowski |
LUCIANO MARTINS REDUENCANTADO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 29/11/2011
É fato a falta de mão de obra no leite,devido ao desinteresse das proximas gerações,ao constante exodo rural,em geral a elevada faixa de idade dos proprietarios,a falta de recurso para investimento,a necessidade de capacitação tecnica para exercer tal função,mas tambem é notorio,a evolução embora lenta comparada a outras atividades como suinocultura,avicultura,etc...
No meu ver ja é possivel notar varios produtores procurando entender melhor esta relação com os empregados para que este relacionamento seja o melhor possivel,dentro da propriedade,assim como ,dando uma maior importancia para sua capacitação,tanto pessoal como profissional e consequentemente tendo este funcionarios por mais tempo produzindo sob seu comando. Não tenho duvida nenhuma que a falta de interesse dos filhos,a elevada faixa de idade dos administradores e o constante exodo rural ,é consequencia(em parte) da falta de sucessão familiar(grande maioria das propriedades de leite),que infelizmente nossos gestores de antigamente(acredito que grande parte destes)não tiveram conhecimento ou formação para tal processo e que sem duvida nenhuma hoje é de fundamental importancia ao menos aqui no sul do pais. |
EDUARDO FERRAZSANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/11/2011
Este assunto sem dúvida é o maior ponto fraco da produção dos clientes que atendo em minha região (central do Rio Grande do Sul). Vejo que estão se movimentando para isto, aumentando salários e outras formas de remuneração conforme dito pelos colegas no texto acima. Mas vejo o seguinte, temos que encontrar uma alternativa, alguns produtores acabam criando mais a pasto, outros devido ao terreno já não é possível, e alguns acabam desistindo. Estamos vivendo outra "era" a era do conhecimento, no qual já não podemos tratar as pessoas (colaboradores) como coisas, e sim como pessoas, fazendo com que elas opinem em assuntos da atividade, pensem e façam os deveres com vontade, dedicação e paixão. Que é a paixão que move as pessoas. Claro, para chegar ao ponto de todas as pessoas envolvidas no processo pensarem em crescer e chegar no objetivo da propriedade não é fácil, precisa de um trabalho acompanhado e bem pensado. Lembro, estamos vivendo outra época, a do conhecimento.
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PAULO R. F. MÜHLBACHPORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/11/2011
Prezado Sr. Gamborgi,
Entendo sua situação aí numa região altamente industrializada, não deve estar fácil. Todavia, visitando recentemente a região oeste de SC, tenho encontrado muita motivação e investimento em produção leiteira, como uma alternativa regional às integrações de aves e suínos, o que se reflete em termos de capacidade de industrialização de novos laticínios. Há também o surgimento recente de vários cursos locais em Ciências Agrárias, sendo o corpo discente principalmente de origem rural, ou seja, de jovens que pretendem seguir na atividade agrícola familiar. Menos mal, há tais exceções, embora o processo de migração do campo para a cidade seja um fenômeno inevitável e manifesto a nível mundial. Quanto à China: lá estão preocupados em abastecer primeiramente o fantástico mercado local, cujo consumo, na média, ainda é medido com conta-gotas. |
MARCO AURELIO SAMBAQUI GAMBORGIGASPAR - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 27/11/2011
Olá Sr. Paulo Mühlbach, sou produtor de leite em Santa Catarina, no Vale do Itajaí, e o fenômeno da evasão de mão de obra acontece aqui também, mesmo sendo familiar. Os filhos dos produtores já não querem mais ficar no campo, preferem a vida mais segura da cidade às incertezas da atividade rural. Tenho 34 anos e abandonei a carreira de jornalista para tocar a propriedade de minha família que produz leite há mais de quarenta anos. Hoje sou o único produtor de leite na minha cidade. Há alguns meses pensei em abandonar a atividade por falta de mão de obra. Meu pai sempre trabalhou com três funcionários, hoje sou obrigado a me virar com apenas um. Além da mão de obra ser escassa não é qualificada, então temos de primeiro formar os trabalhadores para atuar na propriedade. A pressão sobre o produtor de leite está vindo de todos os lados. Custos, má remuneração, IN 51, importações, falta de assistência técnica, ausência de um política agrícola voltada para o produtor rural. Logo vamos estar bebendo leite em pó da China.
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FERNANDO ESPINDOLANOVA FRIBURGO - RIO DE JANEIRO EM 27/11/2011
Olhando do ponto vista do contra-cheque e das folgas de sábado e domingo a construção civil é bastante interessante, porém, quando se paga água, luz, IPTU e outros impostos na cidade, a remuneração para o trabalhador rural sem estas despesas se torna superior. O que está faltando no campo é uma mudança no modelo de produção, isto é, deixar de dar comida na boca da vaca, como se fosse uma criancinha, e, normalmente, comida velha, de baixa qualidade, e tendo que trabalhar sábados e domingos. O que as propriedades produtoras de leite precisam fazer é simplesmente aplicar as orientações técnicas existentes para produzirem mais em menor área e com menos sacrifício. VACA COME NO PASTO - BOM, PERTO E COMIDA BOA.
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NIVALDO ALVES TEIXEIRADIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS EM 26/11/2011
... por lado sabemos que várias pessoas estão nas cidades em sub empregos e desejosos de retornar para o campo; foram em busca de estudo para os filhos que se fizeram e os pais por não terem mais qualificação, se prestam a outros trabalhos as vezes menos dignos; talvez não saibam que as fazendas buscaram recursos com aquisição de máquinas e processos de automação que facilitam bem a vida no campo.Cabe aos órgãos de classe busca-los, convida-los a fazer o caminho inverso e quem sabe trzer toda a familia. Paralelamente tirar das gavetas antigos projetos como o da AGROVILA, pequenas comunidades criadas a semelhança de ´minha casa minha vida´ com infraestrutura suficinte para receber esses trabalhadores de volta na zona rural. Chega de planos habitacionais urbanos que só fazem ´inchar´ as cidades com consequências previsiveis. Se não agirmos rápido vamos desagregar mais a cadeia produtiva da agropecuaria e nos tornarmos importadores de alimentos.
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CLAUDINO LUIS PITA DE OLIVEIRARIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 26/11/2011
Paulo, ótima observação, sem dúvidas mais um ponto a favor do crescimento da produção leiteira no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que já contam com clima e pastagens mais apropriadas a produção de leite.
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 26/11/2011
Prezados Senhores: A falta de mão de obra no campo é um fenômeno bastante antigo. Iniciou-se com a falta de profissionais de nível superior para laborar nas cidades interioranas, como médicos, dentistas e outros.
Depois, pela ausência de ensino regular para as crianças, até atingir, hodiernamente, aos melhores salários da construção civil urbana, como citado no texto que, em regra, não exige especialidade nem de ensino nem de técnica. Não podemos nos olvidar, por outro lado, das ditas "políticas sociais" que, ao invés de melhorarem a vida dos que vivem nos estágios piores de renda, incentivam ao ócio, eis que muito melhor receber vales gás, bolsas família, bolsas escola, bolsas tudo que trabalhar. Prefere-se, na contramão da sabedoria popular, "dar o peixe que ensinar a pescar". Tudo isto veio dilapidando o núcleo funcional do campo, ao ponto de, hoje em dia, não existirem mais pessoas que trabalhem, no meio rural, por um salário mínimo - muito embora este esteja sendo aumentado, politicamente, ano após ano, em índices aterrorizantes para os empregadores - e os trabalhadores não tragam, em seus patrimônios laborais, nenhuma especialização que justifique maior ganho. Nem mesmo o sistema de economia familiar, citado acima pelo Paulo Mühlbach, tende a ser mantido por muito tempo, eis que, as novas gerações não nutrem mais tanto interesse pelas práticas agropecuárias, estando sendo iludidas pelo canto de sereia das profissões urbanas, em tese, muito mais bem remuneradas e de vida muito mais fácil. A saída, pelo menos por ora, será fazer com que este empregado, que ainda resiste em nossas fazendas, seja treinado, profissionalizado através de cursos e de aprendizado constante. Para citar um exemplo pessoal, há dois anos venho promovendo cursos de inseminação artificial, de técnicas de ordenha, de criação de bezerras, de tratorista, para meus funcionários e elevando o ganho mensal dos mesmos com itens de remuneração indireta, como plano de saúde, participação nos lucros e resultados, entre tantos outros. Assim, tenho mantido minha equipe coesa e perene, muito embora esteja, minha propriedade, localizada a menos de oitenta quilômetros de Juiz de Fora, MG, um núcleo urbano em pleno desenvolvimento, mormente no hemisfério da construção civil. No entanto, a preocupação com a falta de mão de obra é, infelizmente, uma constante. GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG |
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