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Produtores de leite de MG podem renegociar débitos até o dia 29

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 26/03/2018

3 MIN DE LEITURA

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Os produtores de leite de Minas Gerais têm até 29 de março para solicitar, junto ao Banco do Brasil, a renegociação do débito de parcelas do crédito rural vencidas entre março e dezembro de 2017. A renegociação é vista como fundamental para o setor leiteiro, uma vez que, ao longo do ano passado, os preços recebidos pela venda do leite ficaram abaixo dos custos de produção, comprometendo a capacidade de quitar o pagamento dos pecuaristas. 

produção de leite em Minas Gerais
A prorrogação das dívidas dará fôlego ao produtor para continuar na atividade, que ainda apresenta preços abaixo do necessário para garantir renda

A prorrogação das dívidas dará fôlego ao produtor para continuar na atividade, que ainda apresenta preços abaixo do necessário para garantir renda. De acordo com a coordenadora da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso, é importante que o produtor em débito compareça à entidade financeira para pedir a renegociação. 

“O ano de 2017 foi péssimo para a bovinocultura leiteira, principalmente, em Minas Gerais, que é o maior estado produtor de leite do País. Isso porque os preços do leite se mantiveram abaixo dos custos de produção, causando o endividamento dos produtores”, explicou Aline Veloso. 

O pecuarista de leite que contratou o crédito rural pelo Banco do Brasil e está com parcelas atrasadas das linhas de investimento e de custeio, com vencimento entre 1º de março e 31 de dezembro de 2017, precisa comparecer a uma agência da entidade financeira e protocolar o pedido de renegociação, que será avaliado pelo banco. Os débitos da linha de custeio serão prorrogados por um ano e os da linha de investimento para o final do contrato. 

A possibilidade de renegociar os débitos do crédito rural foi anunciada em novembro do ano passado, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A princípio, o prazo para que o produtor manifestasse interesse era até 29 de dezembro de 2017. Em conjunto com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Faemg reivindicou a prorrogação do prazo para 29 de março, uma vez que produtores encontraram dificuldades em negociar com o banco. 

Novo prazo - Apesar de várias entidades financeiras trabalharem com os recursos do crédito rural, a renegociação das parcelas só será feita pelo Banco do Brasil. De acordo com Aline, a Faemg, em conjunto com a CNA, vai pedir nova prorrogação do prazo e a inclusão de parcelas que vencem em 2018. 

“A Faemg está fazendo a proposição para estender o prazo final, que é 29 de março de 2018. Estamos articulando com a CNA, porque é uma medida nacional. Além da dilatação do prazo, também vamos encaminhar um pedido para inclusão das parcelas de 2018. A situação do setor leiteiro ainda é desfavorável e os preços, mesmo com a alta registrada no mês passado, ainda estão abaixo dos custos de produção”, disse Aline Veloso. 

A representante da Faemg ressalta que os produtores devem protocolar o pedido de renegociação até 29 de março, porque o prolongamento do prazo não é garantido. Outra solicitação da Faemg é para que a renegociação seja feita em todas as entidades que trabalham com o crédito rural. 

“O mercado do leite não está favorável. Este ano, foi verificada uma alta nos preços, mas ainda não é a solução. Nosso objetivo é buscar novas medidas de renegociação que contemplem mais produtores e permitam o restabelecimento do produtor, para que ele quite os débitos e consiga desenvolver a atividade”, destacou Aline. 

Cenário - De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), após vários meses de queda, os preços pagos pelo leite em Minas Gerais registraram alta em fevereiro, referente à produção entregue em janeiro. No Estado, o pecuarista recebeu, na média líquida, R$ 1,05 pelo litro, variação positiva de 4,53%. 

“Para março, a sinalização é de que os preços pagos ao produtor tenham um leve aumento. Mesmo assim, a valorização ainda não foi suficiente para dar fôlego ao produtor. Com a situação desfavorável, a tendência para o ano é de queda na captação, o que já vem ocorrendo”, concluiu Aline Veloso.

As informações são do Diário do Comércio.

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