PR: produção familiar de leite terá apoio estadual

Em audiência com a presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), e com o presidente do Sistema de Cooperativas de Leite da Agricultura Familiar, Sisclaf, Francisco Pereira da Silva, o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Valter Bianchini, propôs que seja elaborado um programa estadual de apoio específico aos produtores de leite, com foco na qualidade do produto e na sanidade do rebanho.

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O leite é um dos principais produtos da agricultura familiar paranaense e é por isso que pensar na cadeia leiteira é voltar necessariamente a atenção para a produção da agricultura familiar. Em audiência com a presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), e com o presidente do Sistema de Cooperativas de Leite da Agricultura Familiar, Sisclaf, Francisco Pereira da Silva, o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Valter Bianchini, propôs que seja elaborado um programa estadual de apoio específico aos produtores de leite, com foco na qualidade do produto e na sanidade do rebanho.

A realidade da região Sudoeste, que concentra o maior número de famílias nessa atividade, servirá de modelo para essa proposta. Um grupo de técnicos da SEAB, junto com o Sisclaf, demais entidades da região e com representantes do meio acadêmico deverão se reunir nos próximos dias para discutir as ações de um programa estadual. "Tudo o que for bom para garantir a qualidade do produto do Paraná será feito", disse Bianchini.

No Sudoeste, as cooperativas do Sisclaf representam aproximadamente cinco mil produtores, distribuídos em 27 municípios, e um rebanho de 75 mil cabeças, o que resulta na entrega à cooperativa de uma média de mil litros de leite ao mês por propriedade. Os produtores esperam que o programa aponte soluções para problemas como o alto custo imposto à agricultura familiar para adequação às exigências da inspeção sanitária (SIP e SIF).

O secretário Bianchini concordou com a necessidade de adequação da legislação para o leite em pequena escala, lembrando que é diferente a realidade de quem entrega 500 litros por dia do produtor que entrega aos laticínios 500 litros por mês e que o papel do poder público será justamente o de estudar a situação para amenizar o impacto da exigência no bolso dos agricultores familiares, mantendo o mesmo rigor de inspeção e certificação da qualidade do leite. Nas propriedades rurais certificadas como livres de tuberculose, por exemplo, a exigência cai para um exame por ano. "Por meio de um grande mutirão de esforços, unindo o Sisclaf, a Emater, a Seab e as prefeituras municipais, podemos baratear os custos ao produtor", disse Bianchini.

As informações são da Agência Safras, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Carlos Eduardo Freitas Carvalho
CARLOS EDUARDO FREITAS CARVALHO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/03/2009

Srs! O que os produtores necessitam verdadeiramente é de um trabalho que aumente suas rendas, para que as ações voltadas à qualidade e sanidade do rebanho sejam colocadas de maneira justa. Não adianta as práticas de tais ações se existem produtores no campo, e não são poucos, que ainda levam uma vida infelizmente na miséria, com nenhuma esperança no futuro.
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