PR: escolas substituirão leite em pó por pasteurizado

O Governo do Estado vai substituir a compra de leite em pó, que é feita atualmente pelas secretarias, pelo produto pasteurizado. Escolas estaduais, hospitais, centros de ressocialização e presídios passarão a consumir leite pasteurizado, produzido no Paraná. A substituição representa compra diária de cerca de 20 mil litros e, de acordo com o vice-governador Orlando Pessuti, a mudança ajudará a fortalecer os produtores locais.

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O Governo do Estado vai substituir a compra de leite em pó, que é feita atualmente pelas secretarias, pelo produto pasteurizado. Escolas estaduais, hospitais, centros de ressocialização e presídios passarão a consumir leite pasteurizado, produzido no Paraná. A substituição representa compra diária de cerca de 20 mil litros e, de acordo com o vice-governador Orlando Pessuti, a mudança ajudará a fortalecer os produtores locais.

"Dentro do princípio de fortalecimento da produção local e do programa Leite das Crianças, que oferece o leite pasteurizado, queremos comprar os produtos feitos no Paraná e na forma líquida. Leite, iogurte e bebidas lácteas que vão para a merenda escolar, por exemplo, são comprados em pó, e é isso que vamos mudar", afirmou Pessuti.

A organização do programa de substituição das compras foi feita através do Conselho Revisor, do qual Pessuti é coordenador, e a proposta é utilizar a estrutura do programa Leite das Crianças, para implantar o novo projeto. O Estado já distribui, diariamente, cerca de 170 mil litros para crianças carentes, e as novas compras representarão aumento de cerca de 12% no volume distribuído, principalmente para escolas.

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, ressaltou o ganho de qualidade no produto. "O leite pasteurizado é mais natural que o longa vida ou em pó, e melhor para a população. Esse programa, além de valorizar a compra direta da agricultura familiar, ajuda os pequenos laticínios e nossas cooperativas, trazendo mais renda ao interior", explicou.

A secretaria da Educação definiu que, inicialmente, 80 escolas em cinco municípios servirão como piloto para implantar o programa, o que deverá ser feito até agosto deste ano. Até dezembro, 20 municípios receberão leite pasteurizado. Segundo dados da secretaria, cerca de 1.700 escolas, do total de 2.160 da rede, dispõem de freezers para armazenar alimentos. Faltaria, portanto, comprar o equipamento para as restantes.

Para os hospitais, a secretaria de saúde comprará cerca de 20 mil litros/mês. Dietas médicas de restrição alimentar, no entanto, continuarão a ser respeitadas.

As informações são da Agência Estadual de Notícias-PR, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Jan van den Broek
JAN VAN DEN BROEK

PARANAPANEMA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/05/2009

Ótimo comentário sr. José Humberto.

Como se diz "Think globaly, act localy". Encurtar o caminho do leite benefiçiara a todos consumidor, laticínios e produtores.
ELCIO CARVALHO RODRIGUES
ELCIO CARVALHO RODRIGUES

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/05/2009

A idéia é excelente e deveria ser adotada em todos os Estados. O consumo de leite pasteurizado nas escolas públicas, quartéis, e demais instalações públicas traria alento para os produtores brasileiros que, além das dificuldades normais da atividade, ainda têm de concorrer com o maldito leite subsidiado da UE, importado por empresas inescrupulosas (cujos nomes o MAPA não divulga), através da triangulação promovida por nosso "hermanos" argentinos.
José Humberto Alves dos Santos
JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOS

AREIÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/05/2009

Pessoal, qual a matéria mais importante? O aumento do preço do leite em pó na Oceania ou esta aqui acima? É evidente que não posso interferir no site, mas acho que esta notícia deveria ser manchete durante, pelo menos um dia. Vejam os mercados a serem atingidos, se todos os governos estaduais e municipais adotassem o Viva Leite do Estado de São Paulo e as atitudes do governo do Paraná. Porque será que a Prefeitura de São Paulo não adota o Viva Leite?

A Oceania tem que transformar o produto em pó, pois seu consumo interno é bem menor que a produção. A posição geográfica impõe esta estratégia. Agora, num país como o nosso, cuja subnutrição é uma constante, mesmo em áreas como a cidade de São Paulo (o que não dizer de outras cidades brasileiras), porque não adotar o leite pasteurizado como simbolo de qualidade alimentar para as crianças brasileiras? As entidades que nos representam não deveriam trabalhar com mais foco este assunto? Quem pretende ser o braço de marketing do nosso produto, tem esse foco? Não conheço nenhuma atitude mobilizadora em prol desse foco...

Acho que voces da Milkpoint poderiam encabeçar uma campanha, (porque não?) tendo como objetivo a obrigatoriedade do consumo de leite pasteurizado em todas as escolas públicas brasileiras. Tenho certeza que a CNA e todas as entidades que se preocupam verdadeiramente com assuntos sérios como a nutrição das crianças e com os produtores de leite brasileiros adeririam a esta campanha.
Qual a sua dúvida hoje?