As agritechs vencedoras do InovaPork (Embrapa Suínos e Aves), Ideas for Milk (Embrapa Gado de Leite), Startup Open Innovation (Embrapa Soja), Ideas for farm (Embrapa Meio Norte), Avança Café (Embrapa Café) e Pitch Deck Agtechs (Embrapa Instrumentação), iniciativas voltadas para promover a inovação em diferentes cadeias produtivas, estão automaticamente inscritas no Pontes para Inovação. Os vencedores destes seis programas já entram na fase final para estabelecerem possíveis conexões com investidores e aceleradoras de negócios.
Foto: Samuel Vasconcelos
Para o diretor de inovação e tecnologia da Embrapa, Cleber Soares, o Pontes para Inovação fortalece o alinhamento entre as diversas iniciativas da Embrapa e parceiros voltadas para fomentar o empreendedorismo no agronegócio e aproximar mais a pesquisa agropecuária do setor produtivo. “Ao juntarmos importantes atores do ecossistema de inovação, tais como investidores, aceleradoras de startups e instituições intensas em PD&I, em uma ação como esta, estamos ampliando as possibilidades de inserir no mercado ativos tecnológicos que irão impactar positivamente a agropecuária brasileira”, comenta.
“O Pontes para a Inovação vem se consolidando como uma plataforma de inovação e empreendedorismo, na qual a Embrapa proporciona aproximação com fundos de investimento, investidores, aceleradoras, empresas do agro e startups nascentes de base tecnológica, pois esse tipo de conexão é fundamental para promoção de inovação aberta”, salienta Daniel Trento, gerente de inovação da Embrapa.
As empresas interessadas em participar do Pontes para Inovação devem ter faturamento anual de até R$16 milhões. O programa tem quatro etapas: inscrição; qualificação das inscrições; seleção das finalistas; e apresentação das finalistas em Brasília (DF). A primeira edição da chamada, em 2017, contou com sete finalistas. Já em 2018 foram oito agritechs selecionadas para a fase final.
Alguns desafios do setor agro foram elencados pelos parceiros do Pontes para Inovação, tais como:
- Doenças e Pragas: predição, monitoramento e controle de doenças, pragas e ervas daninhas;
- Produtividade: modelos preditivos de produtividade;
- Barter/Crédito: tecnologias para avaliar o risco de produção, financiar o produtor e integrar os diferentes fornecedores da cadeia do agro;
- E-commerce: plataformas B2B, B2C e/ou marketplaces para insumos agrícolas;
- Rastreabilidade: rastreabilidade de produtos, da produção até a gôndola; entre outros desafios.
“Os temas são apenas indicativos para as agritechs, não sendo utilizados como critério de avaliação. A chamada é aberta e as empresas poderão submeter qualquer tecnologia com potencial de gerar valor para o setor agropecuário”, enfatiza Trento.
As informações são da Embrapa, adaptadas pela Equipe MilkPoint.