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Pesquisa: diagnóstico de nematoides em sementes de forrageiras em tempo real

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/05/2018

2 MIN DE LEITURA

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Uma forma mais rápida e segura para diagnóstico de duas espécies de nematoides encontradas principalmente em sementes de braquiária e do capim Panicum, usados no plantio de pastagens, foi desenvolvida pelo Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e The James Hutton Institute, da Escócia.  Com o método, após a extração do DNA, é possível fazer o diagnóstico dos nematoides Aphelenchoides besseyi e A. fujianensis em 78 amostras, em 30 minutos, enquanto no método convencional o diagnóstico do mesmo número de amostras leva no mínimo 15 dias.

Além da agilidade, o novo método garante mais confiabilidade e sensibilidade na detecção dos nematoides alvos. A pesquisa foi publicada na revista internacional Plant Disease, em março de 2018. Os produtores interessados em realizar as análises devem entrar em contato com o Laboratório de Nematologia da Universidade Federal de Viçosa.

De acordo com Claudio Marcelo G. Oliveira, pesquisador do IB, atualmente, o diagnóstico desses nematoides é feito por análises morfológicas, realizadas com o uso de microscópios. As espécies Aphelenchoides besseyi e A. fujianensis, porém, são muito parecidas visualmente, o que prejudica a identificação correta e torna as análises demoradas. “Essas duas espécies são encontradas principalmente em sementes de braquiária e do capim Panicum, usados no plantio de pastagem. O Brasil é líder mundial em exportar esse tipo de semente e a identificação errada das espécies prejudica o comércio internacional do País. O novo método é baseado no DNA e emprega a técnica de PCR em tempo real, além de permitir a análise simultânea das amostras”, explica.

O pesquisador do IB conta que o Instituto foi procurado pela Associação Paulista dos Produtores de Sementes (APPS) há oito anos. Os produtores reclamavam do rechaço das sementes brasileiras a países, principalmente da América Central. “O Aphelenchoides besseyi é uma praga quarentenária, que causa sérios prejuízos para a agricultura, principalmente, para a cultura da soja. Por isso, os países livres dessa espécie tentam barrar sua entrada. Nossa pesquisa mostrou, porém, que não era essa somente A. besseyi a espécie encontrada nas sementes brasileiras, mas também A. fujianensis, que não causa danos à produção”, afirma Oliveira.

Segundo a pesquisadora da UFV, Dalila Sêni Buonicontro, A. besseyi e A. fujanensis são muito similares morfologicamente e o novo método de diagnóstico desenvolvido oferece uma ferramenta adicional para reduzir erros na identificação. “Esperamos que este avanço científico venha a ser de grande serventia aos serviços de fitossanidade tanto no Brasil quanto dos países importadores de sementes de forrageiras. Da mesma forma, aos produtores brasileiros de forrageiras, prevenindo a disseminação da A. besseyi de importância quarentenária”, explica.

O método foi desenvolvido pelos pesquisadores brasileiros, que contaram com colaboração do Instituto Escocês. A pesquisa contou com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Associação Paulista de Produtores de Sementes. “Esse trabalho mostra a importância das instituições de pesquisa e setor produtivo se unirem para solucionar problemas”, afirma Oliveira. 

“Trabalhos como esse são importantes porque trazem soluções para os problemas da agropecuária nacional, uma recomendação do governador Márcio França”, afirma Francisco Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

As informações são da APTA. 

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