Pesquisa adequa genética girolanda para cada estado

Definir qual é a genética adequada da raça girolanda nos estados do País, objetivando com isso uma maior produtividade leiteira, é o mais recente trabalho de pesquisadores da Universidade Norte do Paraná (Unopar) e da Universidade Federal do Pará. Um levantamento está sendo feito para saber a herança genética destes animais nos estados. Com estes dados, os cientistas pretendem escolher as melhores matrizes, produzindo embriões que melhor se adequam a cada região brasileira.

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Definir qual é a genética adequada da raça girolanda nos estados do País, objetivando com isso uma maior produtividade leiteira, é o mais recente trabalho de pesquisadores da Universidade Norte do Paraná (Unopar) e da Universidade Federal do Pará. O animal desta raça é conhecido por se ambientar em quaisquer condições climáticas do Brasil, entretanto, sua produtividade vem sendo questionada por produtores em algumas regiões do país.

Devido a esta constatação, todo um levantamento está sendo feito para saber a herança genética destes animais nos estados. Com estes dados, os cientistas pretendem escolher as melhores matrizes, produzindo embriões que melhor se adequam a cada região brasileira.

A pesquisa é comandada pelo pesquisador Otávio Ohashi, da Universidade do Pará, que já definiu como ponto de partida a escolha de girolandas com fração sanguínea de 5/8 holandês. O estudioso informa que serão escolhidas matrizes provenientes de associações e fazendas com reconhecida origem.

As vacas escolhidas estão sendo agrupadas em Londrina para a efetivação da pesquisa. Os animais farão avaliações de frequência cardíaca e respiratória. O leite das vacas será analisado quanto a sua temperatura, levando-se em conta o grau de umidade no ambiente. Após as conclusões do trabalho, embriões considerados geneticamente adequados serão direcionados para diversas regiões do país. A assessoria de imprensa da Unopar informou que os primeiros embriões devem seguir para as regiões Nordeste e Norte e, em seguida, para a regiões Centro-Oeste e Sudeste.

As informações são da Folha de Londrina, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Roberto Carlos de Castro
ROBERTO CARLOS DE CASTRO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/04/2009

Em nossa propriedade estamos fazendo cruzamento com touro jersolando e estamos satisfeitos com as bezerras, que tem um tamanho menor que o girolando e também tem mais caracteristicas leiteiras, tudo criado com capineira com cana e depois soltas no pasto, usando o mínino de ração, o resultado é excelente.
renato calixto saliba
RENATO CALIXTO SALIBA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/04/2009

Boa noite senhor Otávio Ohashi, ano passado estivemos em excursão de Brasília para Minas Gerais, onde visitamos 3 fazendas da Epamig, e lá só vimos gado de leite 1/2 sangue e 3/4. Numa das fazendas de 1/2 sangue, foram usadas nelore, guzera e gir cruzadas com holandes puro. Onde ficou provado que o resultado foi muito bom, a média estava de 17kg por vaca, carrapato em níveis impressionantemente baixos e estresse térmico muito baixo. Portanto, no Centro-Oeste acredito que 3/4 de sangue é o máximo que podemos ter para pastejo rotacionado, acima disso precisar ser em confinamento.
Qual a sua dúvida hoje?