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Número de solteiros cresce no país e estimula mercado de produtos single

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/12/2019

4 MIN DE LEITURA

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Em 2010, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE, o Brasil tinha mais de 89 milhões de pessoas solteiras entre a sua população. Já em 2017, uma pesquisa da Ipsos apontou que 54% da população do país se declara solteira, sendo as cidades de maior concentração deste público: Salvador (60%); Belo Horizonte e Brasília, ambas com 56%. O estudo também apontou que 68% dos solteiros procuram manter alimentação saudável.

A gestora de marca da GSA, Ilana Ferreira confirma essa tendência. “O número de pessoas que vive sozinho – divorciados, viúvos com filhos adultos e solteiros – está cada vez maior no Brasil e no mundo. Segundo a pesquisa “10 Principais Tendências Globais de Consumo” realizada pela Euromonitor Internacional, o número de residências com um único morador deve crescer a uma taxa média anual (CAGR) de 1,9% na próxima década”, diz. Ela ainda revela que segundo o mesmo estudo, até 2030, a estimativa é que haja um aumento de 120 milhões de residências de uma única pessoa, o que corresponde a um aumento de 30% em relação a 2018.

“No Brasil, a tendência também é confirmada. Segundo o IBGE, em 10 anos, o número de pessoas que vivem sozinhas cresceu de 10,4% para 14,6%. E quando questionados os motivos da decisão para a mudança foram: se sentirem mais independentes (25%), livres (23%), e com maior privacidade (50%). Com as mudanças do comportamento e do tamanho da família, surge um novo cenário de consumo: o consumo para um”, informa Ilana.

São dados que demonstram um mercado cheio de oportunidades para indústria, atacado e varejo. A ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos informou, por meio de nota, à reportagem da Revista Distribuição, que “a opção por morar sozinho é uma realidade cada vez maior no Brasil. Segundo a ABIA, para acompanhar essa tendência, notada em todo o mundo, a indústria brasileira de alimentos tem trabalhado com embalagens menores e porções individuais.

De acordo com o estudo Brasil Pack Trends 2020, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), instituição de pesquisa ligada ao governo do Estado de São Paulo, o aumento da quantidade de residências com apenas uma pessoa e a vida urbana cada vez mais atribulada têm criado uma demanda por alimentos em porções menores ou individuais. Esse tipo de embalagem permite também diferentes opções de consumo no caso de lares com mais de uma pessoa, ou seja, cada pessoa na residência pode escolher o que consumir.

O que o consumidor espera?

Exigente e a procura de produtos e maneiras que simplificar a sua vida. Esse é, segundo Ilana Ferreira, uma das características do perfil do consumidor single no Brasil. Segundo ela, esse shopper não é fiel a marcas, busca qualidade e sempre está atento à relação custo X benefício.

“A GSA já está ciente das mudanças do comportamento do consumidor, por isso tem trabalhado com produtos com custo x benefícios bem definidos e também com variações nas gramaturas, já que esse conceito propõe a oferta de produtos em pequenas quantidades e em porções individuais de fácil preparo ou para consumo imediato. Os nossos produtos de porção individual fazem muito sucesso com esse público, como por exemplo, macarrão instantâneo, sopão de 90 gramas, pipoca de micro-ondas, salgadinhos e batata”, conta Ilana Ferreira.

Outra característica pertinente a esse público é a busca por informações sobre saúde, o que os leva a procurar no ponto de venda produtos que tenham o apelo de saudabilidade. “A Vapza sempre foi pioneira em alimentação prática. Nossos produtos são vendidos em duas porções de 250g (porção individual). Hoje contamos com a linha SINGLE, já pensada e destinada a esse consumidor que não abre mão de se alimentar bem e tem uma consciência maior, inclusive em relação ao desperdício. Nossos alimentos são embalados a vácuo (dispensando refrigeração) e cozidos dentro da própria embalagem, dispensando o uso de aditivos e conservantes”, conta Rafael Hortz, gestor de Marketing da Vapza.

Ele destaca que com o avanço da velocidade da informação e a mudança na rotina de uma forma geral, é muito comum ver cada vez mais casamentos após os 30 anos, coisa que nos anos 80/90 eram até motivos de preocupação. “As prioridades mudaram, foco nos estudos, na carreira e a busca por uma rotina flexível, porém com metas, fazem com que naturalmente haja uma busca maior pela individualidade”, diz.

Fatores que interferem na decisão de compra

Segundo uma pesquisa da EuroMonitor Internacional os fatores que interferem na decisão de compra são do consumidor single são:

  • a) gosto por experimentar novos produtos e serviços;
  • b) marcas que já confiam e conhecem;
  • c) qualidade e
  • d) compra de locais que tenha selo fidelidade e produtos ecológicos.

Ou seja, uma lição de casa que precisa ser feita tanto pelo atacado distribuidor como pelo varejo é investir no sortimento de marcas e produtos e, claro, cuidar muito bem do abastecimento tanto dos pontos de venda como das gôndolas propriamente ditas, evitando ruptura. “O controle de estoque é fundamental para uma venda constante. Como se trata de itens com um giro agressivo é preciso um abastecimento regrado para evitar rupturas. A execução na ponta de gôndola nos varejos também é um dos fatores essenciais para uma boa performance no ponto de venda. A GSA atua com vários skus dentro da linha de Macarrão Instantâneo, Sopão e Refresco em Pó. A atenção no mix dos produtos para a venda faz a diferença no resultado final”, comenta Ilana.

Como o consumidor está buscando produtos cada vez menos processados e mais naturais, Rafael Hortz orienta o setor atacadista a investir em bons produtos em porções menores. “Quem não se adaptar está fora do target dos singles, que economizam em tudo, menos na saúde e no prazer em comer bem. Experiências são o foco desse tipo de consumidor”, finaliza.

Fatores que estimulam a busca por porções individuais

  • Busca por uma dieta mais equilibrada;
  • Conveniência e praticidade, a exemplo do que ocorre nas categorias de pratos prontos e semiprontos congelados;
  • Maior consciência de consumo, buscando a redução do desperdício;
  • Busca pela otimização do sabor e do frescor dos alimentos, a exemplo dos biscoitos em embalagens menores.

As informações são da ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, publicadas no Newtrade.

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