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Mudanças na indústria de lácteos beneficiam os consumidores e a saúde e o bem-estar das vacas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/10/2015

2 MIN DE LEITURA

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As profundas mudanças na indústria de lácteos nas últimas décadas beneficiaram a saúde e o bem-estar das vacas leiteiras, bem como os consumidores, de acordo com uma revisão publicada no Journal of Dairy Science. “As pressões econômicas, as inovações tecnológicas, as mudanças demográficas, as expectativas dos consumidores e o desenvolvimento de um sistema de regulamentação contribuíram para o ímpeto das mudanças na indústria global de lácteos”, explicou o pesquisador, Herman Barkema, professor de epidemiologia de doenças infecciosas da Universidade de Calgary, no Canadá. “Essas mudanças tiveram e provavelmente continuarão tendo profundos efeitos na saúde e no bem-estar das vacas leiteiras e nas práticas e sistema de manejo de rebanhos leiteiros”.

Barkema e seus colegas examinaram as principais mudanças que ocorreram na indústria de lácteos da América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia, e as implicações que são relevantes para a indústria de lácteos na maioria das nações desenvolvidas e em desenvolvimento. As principais tendências que eles descreveram são:

- Redução no número de fazendas, enquanto o tamanho do rebanho aumentou;
- Aumento no número de fazendas leiteiras dependendo do trabalho contratado (não familiar);
- Comunicação profissional regular e estabelecimento de protocolos essenciais específicos da fazenda para minimizar o erro humano e garantir a consistência das práticas;
- Aumento da produção média de leite por vaca, parcialmente devido às melhoras na nutrição e no manejo, mas também devido à seleção genética para produção de leite;
- Rápida adoção de novas tecnologias (como cochos automatizados de bezerros, monitores de atividades das vacas e sistemas de ordenha automatizados);
- Aumento do requerimento dos produtores de adotar maiores padrões para segurança alimentar e biossegurança, tornando-se menos dependentes do uso de antimicrobianos e hormônios, e fornecer garantias com relação ao bem-estar animal, visando continuar cumprindo com as regulamentações e continuar competitivos;
- Aumento do tamanho do rebanho e resposta às regulamentações de bem-estar animal em alguns países, que juntos, levaram à redução na proporção de rebanhos leiteiros alojados em tie stalls;
- Em países que tradicionalmente praticam pastoreio sazonal, menos produtores agora deixam suas vacas leiteiras pastarem no verão; e
- Aumento na proporção de fazendas leiteiras orgânicas globalmente, particularmente na Europa.

Os autores identificaram várias oportunidades que essas mudanças oferecem para o futuro:

- Dada a pressão para reduzir o uso de antimicrobianos e hormônios, as fazendas convencionais podem aprender com fazendas orgânicas bem manejadas.
- A maior adoção de novas tecnologias permitirá que os produtores tenham acesso a fontes ricas de dados que pode ajudar na melhora da saúde e do bem-estar dos animais. Como o potencial ainda em grande parte não foi realizado, mais treinamento dos produtores de leite, seus funcionários e conselheiros é necessário.
- A seleção genética e genômica para maior resistência a doenças oferece potencial substancial apesar de isso requerer a coleta de dados fenotípicos adicionais.

“As possibilidades de usar leite para diagnósticos e monitoramento de doenças são consideráveis. Esperamos que as associações de melhoramento de rebanhos leiteiros continuem expandindo o número de testes que oferecem para diagnóstico de doenças e gestação. Há muitas expectativas de que as mudanças na indústria de lácteos sejam mais acentuadas e que mais novas tecnologias e diferentes práticas de manejo sejam adotadas no futuro”.

“A mensagem aqui é que a indústria de lácteos está mudando para cumprir com as expectativas dos consumidores por melhor saúde e bem-estar dos animais leiteiros, enquanto ao mesmo tempo, aumenta a produção de alimentos de forma sustentável. A solução é não regredir com o tempo, mas, sim, combinar tecnologias avançadas com práticas modernas de produção”, disse o editor chefe do Journal of Dairy Science e professor de ciência animal da Universidade de Missouri, Matt Lucy.

A reportagem é da Feedstuffs. 
 

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