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Milho: mercado deve ter leve reação no curto prazo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/10/2009

2 MIN DE LEITURA

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Com pouca liquidez e preços em geral em baixa de junho a setembro, o mercado doméstico de milho voltou a ganhar fôlego em outubro e dá sinais de que poderá permanecer mais aquecido nos próximos meses, em grande medida em razão das perspectivas de aumento das exportações.

"Observamos uma reação pouco significativa em outubro, mas, ainda assim, foi uma reação", afirma Leonardo Sologuren, da Céleres. Na maioria das praças pesquisadas pela consultoria no país, houve aumento de preços neste mês - ainda que no Estado de Mato Grosso, por exemplo, estagnação das vendas e queda das cotações continuem a dar o tom. Em média, calcula a Céleres, a saca de 60 quilos do milho subiu 3,4% no mercado disponível em outubro (até o dia 26) na comparação com setembro. Em relação a outubro de 2008, entretanto, o o atual patamar é 11,1% menor.

Na região de Rio Verde, em Goiás, o preço médio da saca saiu de R$ 14,50 em setembro - a menor média de 2009 - para R$ 15,07 em outubro (até o dia 20). Em Maringá, no Paraná, a menor média mensal do ano, de acordo com a Céleres, foi em agosto (R$ 16,40). Já houve valorização para R$ 16,53 em setembro e em outubro a média continuou a subir, para R$ 17,28.

Para Sologuren, os produtores brasileiros de milho não terão muito o que comemorar até o fim do ano, mas que, de qualquer forma, as perspectivas são de alguma melhora, cuja intensidade dependerá da demanda internacional. "O escoamento para o mercado externo precisa continuar".

Para regiões como o Centro-Oeste, que puxada por Mato Grosso colheu uma safra de inverno recorde em 2009, este escoamento é fundamental, ainda que leilões do governo tenham ajudado a enxugar um pouco o mercado. Sologuren diz que o escoamento ao exterior pode ser facilitado pelo atraso da colheita nos Estados Unidos, que se tornou mais preocupante na última semana por causa de adversidades climáticas. Ontem houve queda, mas o atraso tem ajudado a sustentar as cotações na bolsa de Chicago, principal referência para o mercado global do grão.

O analista da Céleres lembra que as exportações brasileiras já se mostraram mais vibrantes em setembro e caminham para aumentar novamente. No mês passado foram cerca de 700 mil toneladas, e em outubro a expectativa do mercado é que os embarques somem 1 milhão de toneladas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima as exportações brasileiras da já encerrada safra 2008/09 em 6,883 milhões de toneladas, ante 6,4 milhões em 2007/08. Para a temporada 2009/10, o governo prevê 8 milhões de toneladas, patamar mais próximo do recorde de quase 11 milhões registrado em 2006/07.

A matéria é de Fernando Lopes, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe AgriPoint.

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