Milho: forte recuo externo limita alta no físico

Os preços internacionais de milho registraram baixas expressivas nos primeiros dias de agosto, o que limitou os ganhos no mercado interno. Até meses anteriores, apesar da oferta brasileira elevada, os patamares mais altos nos portos brasileiros vinham sustentando as cotações no mercado físico.

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Os preços internacionais de milho registraram baixas expressivas nos primeiros dias de agosto, o que limitou os ganhos no mercado interno. Até meses anteriores, apesar da oferta brasileira elevada, os patamares mais altos nos portos brasileiros vinham sustentando as cotações no mercado físico. Especificamente na segunda semana de agosto, dados de oferta e demanda divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicando produção maior naquele país pressionaram os futuros e as cotações nos portos brasileiros.
 
Na Bolsa de Chicago (CME Group), entre 31 de julho e 16 de agosto, o primeiro vencimento (Set/19) acumulou queda de 7,31%, fechando a US$ 3,71/bushel (US$ 146,05/t), e o vencimento Dez/19 caiu 7,13%, a US$ 3,8075/bushel (US$ 154,62/t) no dia 16.
 
Esse cenário pressionou as cotações nos portos brasileiros. Em Paranaguá (PR), no acumulado do mês, a queda foi de 1%. Refletindo as baixas externas, além da alta disponibilidade, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os preços recuaram 1,7% no mercado de balcão (ao produtor) e leve 0,2% no de lotes (negociação entre empresas) no mesmo período.
 
Na região consumidora de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 36,14/saca de 60 kg no dia 16, alta de ligeiro 0,1% - porém, considerando-se a média do mês, está 2,4% inferior à de jul/19.
 
As informações são do Cepea.
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