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MG: projeto Leite Legal tira produtores da ilegalidade

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/12/2004

2 MIN DE LEITURA

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Pequenos produtores de leite de Alfenas, no sul de Minas Gerais, que vendiam o produto in natura de porta em porta, comemoram um ano de sucesso do projeto Leite Legal.

Pressionados pela Promotoria de Defesa do Consumidor e pela lei municipal que proíbe a venda de leite cru, cerca de 80 produtores passaram a entregar o produto à Cooperativa Agropecuária de Alfenas, responsável pela análise, pasteurização e devolução do leite ensacado, que continua sendo vendido diretamente ao consumidor.

O projeto tirou da rota da ilegalidade os produtores que vendiam o leite sem qualquer tipo de inspeção sanitária e que, segundo o presidente da Cooperativa Agropecuária de Alfenas (Cooapal), José Américo Simões, abasteciam grande parte das famílias na cidade. "Existe o mito de que leite cru é mais forte e que faz bem para a saúde. Por isso, as pessoas compram este leite sem receio", diz Simões.

Com as regras da vigilância sanitária e uma maior fiscalização desde janeiro de 2003, os produtores aceitaram com mais facilidade a iniciativa da Cooapal. Com uma taxa de R$ 0,18 por litro, a cooperativa recebe desses produtores cerca de nove mil litros de leite por dia e entrega o produto ensacado, com temperatura de 4ºC, com os selos de garantia.

O leite, diz Simões, é transportado de diferentes maneiras, mas sempre em uma caixa térmica que garante a temperatura exigida pela vigilância sanitária. Segundo ele, a Cooapal faz o controle da medição de temperatura do produto e este tem chegado ao consumidor, em média, com a temperatura máxima de 7ºC.

Ao pasteurizar o leite que era vendido avulso, em vasilhames inadequados, a Cooapal ajudou a solucionar um grande problema causado por este mercado informal. De acordo com Manoelito Simões, a Universidade Federal de Alfenas fez uma pesquisa que demonstrou que 75% do leite vendido cru eram adulterados. Além disso, em 100% das amostras foi constatada alguma bactéria que determinava que o leite era impróprio para consumo humano.

"Praticamente não existe mais ninguém vendendo leite cru na cidade", garante o presidente da Cooapal, lembrando que, para isso, não bastou apenas a iniciativa junto aos produtores. Foi realizada, também, uma campanha de conscientização em escolas públicas e particulares, com o apoio da Láctea Brasil.

Nas escolas, lembrou Simões, além da distribuição de cartilhas, realização de palestras e concursos, foi realizada uma pesquisa que apontou que 11% das crianças não bebem leite porque não têm o produto em casa. O problema econômico não é o maior responsável por essa estatística, assinala o presidente da Cooapal. "As famílias estão substituindo o leite por outros produtos, como o refrigerante", constata.

O projeto Leite Legal chamou a atenção de produtores de cidades vizinhas e, por isso, a Cooapal começou, neste ano, a pasteurizar o leite de municípios vizinhos, com perspectiva de expandir o projeto para um número maior de cidades da região.

O Leite Legal, que contou com o apoio do Sebrae, não foi bom apenas para a Cooapal, assinala Simões. A cooperativa, segundo ele, também passou a ser mais movimentada e tem ampliado seu foco no mercado. A Cooapal produz bebidas lácteas, requeijão e manteiga que são distribuídos na região. Fundada em 1962, desde 2001 ela pasteuriza o leite que recebe dos cooperados.

Fonte: Hoje em Dia/MG, adaptado por Equipe MilkPoint

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