MG: produção de leite será avaliada através de software

O Programa Estadual da Cadeia Produtiva do Leite (Minas Leite), criado pela Secretaria da Agricultura de Minas Gerais, vai oferecer mais apoio aos pecuaristas com ajuda do computador. Um software, que será lançado em maio, terá dados sobre o gerenciamento de cada uma das propriedades cadastradas no programa.

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O Programa Estadual da Cadeia Produtiva do Leite (Minas Leite), criado pela Secretaria da Agricultura de Minas Gerais, vai oferecer mais apoio aos pecuaristas com ajuda do computador. Um software, que será lançado em maio, terá dados sobre o gerenciamento de cada uma das propriedades cadastradas no programa. "O destaque será para os resultados da produção do leite, principal referência para avaliação das medidas adotadas pelos produtores", informa o assessor especial do Minas Leite pela Secretaria, Rodrigo Venturim.

O assessor explica que "o objetivo é oferecer uma radiografia das fazendas assistidas pelo Minas Leite". O assessor acrescenta que o software, criado sob a coordenação da Emater-MG, vai apresentar também dados sobre a produção de queijo nas fazendas cadastradas. "As informações sobre o queijo fazem parte do cadastro geral da propriedade, a ser atualizado anualmente, enquanto os demais dados sobre a atividade de cada fazenda terão atualização mensal", acrescenta.

Venturim diz que os responsáveis locais da Emater-MG terão acesso aos dados sobre as propriedades cadastradas do município. Com as informações obtidas no software, eles poderão preparar relatórios sobre os resultados obtidos pelas fazendas no mês anterior para apresentar nas reuniões com os pecuaristas e, se for o caso, propor mudanças na atividade. Os dados poderão ser fornecidos também individualmente, pelos extensionistas, aos produtores que fizerem a solicitação inclusive por e-mail.

Cada Unidade Regional (Uregi) da Emater-MG terá acesso às informações sobre o conjunto das fazendas cadastradas nos municípios sob a sua assistência. Já o acesso aos dados de todo o Estado será feito exclusivamente pelos assessores do Minas Leite pela Secretaria da Agricultura e Emater-MG. Segundo Venturim, a avaliação periódica do programa possibilitará, se for o caso, a revisão da política de apoio aos pecuaristas mineiros.

Os números incluídos no software serão transcritos de uma agenda utilizada nas propriedades orientadas. Esses registros se referem a manejo reprodutivo, movimentação dos animais, manejo de pastagem, controle leiteiro, fluxo de caixa, e qualidade do produto. Para Venturim, "o item mais importante é a análise do fluxo de caixa, pois com base nesses dados os técnicos podem recomendar mudanças das ações nas propriedades."

As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Roberto Cunha Freire
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 04/04/2009

O governador Aécio Neves, tem acertado e muito na escolha dos seus assessores no caso específico da Secretaria Estadual da Agricultura, vejo com grande espectativa esse programa que está sendo implementado, pois isso demonstra o uso e aplicaçao inteligente de um programa com a utilizaçao de mecanismo eficiente para o alcance com eficácia do objetivo a que se propoe com a utlizaçao de instrumentos de execuçao como Emater ,empresa estatal constituida de profissionais que detem know-how, que alcança um custo benefício muito baixo se comparados a outros orgaos do poder legislativo, justiça, etc.

Tomo a liberdade de sugerir que cada UREGI da EMATER, deveria também fazer uma pesquisa sobre as atuaçoes de cada cooperativa de leite das regioes afeto as suas juridiçoes, digo isso porque fiquei etarrecido com as notícias que chegaram até a mim que a muito tempo, venho batendo em diversas matérias sobre o fracasso de muitas cooperativas de leite, por utilizaçao das mesmas em negociatas por seus diretore, presidentes em benefício próprio ou seja para ser mais explícito, eu sou produtor rural de leite na regiao da zona da mata,na cidade de leopoldina -mg e qual nao é a minha indignaçao quando em uma assembléia quando perguntado por cooperados se os diretores, presidentes dessa determinada cooperativa de leite que apresentou um prejuízo de R$ 5.000.000,00, ou seja, se os mesmos tinham relaçao comercial com a cooperativa de leite que dirigem, daí surgiu, pasmem senhores, a cara de pau de afirmarem que todos os membros da diretoria eram proprietários de caminhoes que transportam leite para essa mesma cooperativa e que isso nao é ilegal etc.

Pergunto, onde está moralidade? Será que esses caminhoes que prestam serviços para essa cooperativa, estao recebendo o que é justo pelo serviço prestado? Os preços cobrados dos produtores estao dentro da realidade de mercado? Muitas questoes precisam e devem serem lançadas e apuradas, creio a meu juízo que de fato o nosso setor precisa de uma regulaçao mais atualizada e que epurgue do nosso meio pessoas oportunistas e ganaciosas que só olham o seu bem estar financeiro em detrimento de toda uma classe. Me dirijo ao nosso grande mineiro e lider Governandor Aécio Neves que junto com o seu Ilustre e competente Secretário de Estado da Agricultura que convoque a nossa bancada federal para que faça mudança na lei que rege o cooperativísmo no sentido de coibir esse tipo de conduta de presidentes e diretores de cooperativas de leite, afinal é uma atividade coletiva e precisa e deve ter instrumento de regulaçao rígido, inibitório e com puniçoes exemplares para esse tipo de atos que sao um atentado a moralidade, a ética e a compostura que deve ter uma pessoa que se propoe a ser gestor de uma cooperativa de leite.

Quero aqui deixar o meu cumprimento ao colega produtor de leite Pedro Augusto, que formulou esses quesitos e pediu que constasse em ata a resposta dos referidos diretores e presidente que comprova essa imoralidade e falta de ética.
Qual a sua dúvida hoje?