MG: preço do leite ensaia recuperação

O valor bruto do leite pago aos produtores em março teve alta de 1,78%, o que representou R$ 0,01 a mais no preço do litro, que ficou em R$ 0,6087. A média nacional - ponderada por volume - foi calculada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e abrange sete estados, incluindo Minas Gerais. O valor médio pago aos produtores mineiros teve alta de 2,43%, ficando em R$ 0,6057. Em função deste pequeno incremento, que interrompe uma sequência de queda, a expectativa para o segmento é de estabilidade nos preços.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 2
Ícone para curtir artigo 0

O valor bruto do leite pago aos produtores em março teve alta de 1,78%, o que representou R$ 0,01 a mais no preço do litro, que ficou em R$ 0,6087. A média nacional - ponderada por volume - foi calculada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e abrange sete estados, incluindo Minas Gerais. O valor médio pago aos produtores mineiros teve alta de 2,43%, ficando em R$ 0,6057/litro. Em função deste pequeno incremento, que interrompe uma sequência de queda, a expectativa para o segmento é de estabilidade nos preços.

Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Alessandro José Rios de Carvalho, naturalmente o período é de certa alta nos preços em função da menor produção de leite no país, explicou. "Está ocorrendo um sinal claro de potencial estabilidade nos preços para o produtor e a expectativa é que a partir de maio ocorra alguma reação, ainda que lenta", projetou.

De acordo com Carvalho, os preços do leite em pó e queijos (mussarela e prato) estão muito baixos e ainda sofrem concorrência quando os produtos são fabricados com leite importado da Argentina, dentro do regime especial do Mercosul, que chegam a preços mais baixos no país. "Se este cenário permanecer, o segmento não vai ter capital para aumentar o valor pago pelo litro ao produtor, podendo afetar a produção", alertou.

No mercado, atualmente, os preços do queijo prato e mussarela estão em torno de R$ 7,00 o quilo para o produtor enquanto que no início do ano o preço estava entre R$ 8,00 e R$ 8,40 por quilo, comparou o dirigente. Por sua vez, o leite em pó se mantém estável no mercado internacional, com cotação em torno de US$ 2,5 mil a tonelada, o que pressiona para baixo os preços no mercado interno, uma vez que uma parte da produção está ficando no mercado nacional, explicou. Para o dirigente, caso as importações de leite sejam reduzidas, o setor poderá ter recomposição de preços e uma possível alta, conseguindo ser mais significativa para o produtor.

As informações são do Diário do Comércio/MG, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
Ícone para ver comentários 2
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Roberto Cunha Freire
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 16/04/2009

Falar em aumento do preço do leite, isso não significa a realidade, pois o que poderemos ter é um ajuste no preço - esse é o termo correto -, afinal estamos trabalhando no vermelho a muito tempo e não conseguimos sensibilizar os setores do governo federal para a grave crise que se instalou no nosso seguimento.

Fica claro que o governo federal não está nem um pouco preocupado com a nossa atividade, vejam só o que eles estão promovendo em determinados setores em termos de incentivo como da construção civil, bancários e nas fábricas de automóveis. Não seria o caso de começarmos a regulação mais rígida provida pelo governo federal através do envio de um projeto de lei que contemplasse novas regras, semelhantes as do setor público, para as cooperativas de leite, pois elas na sua grande maioria viraram balcão de negócios para os seus presidentes e diretores que usam e abusam dos seus cargos em benfícios prórios. Vejam o exemplo da Cooperativa de leite de Leopoldina, em uma assembleia geral, o seu presidente quando interpelado pelo colega produtor de leite Pedro Augusto Ferraz se havia algum presente e/ou diretores que tinham caminhão alugado para a cooperativa, ele disse que todos tinham camihão deles próprio alugado para a mesma. Pergunto aonde está a moralidade, a ética e o exemplo para essas pessoas?

É por isso e por outras razões que estamos nessa situação, precisamos mudar e para mudar precisamos mobilizar e o pior de tudo isso é que o presidente dessa cooperativa anunciou nessa assembleia que a cooperativa apresentava um prejuízo de R$ 5.000.000,00, é deveras lamentável. Se fosse nos EUA ou na Suiça, será que isso estaria ocorrendo? Poderia até dar cadeia. Isso na pior das hipótese é além da qualificação já citadas anteriormente é abuso de poder, oportunismo puro e os cooperados será que vão fazer alguma coisa? Quero crer que ao tomarem conhecimento dessa ata eles mesmos têm motivos de sobra para adotarem as providencias que o caso requer. Quer motivo mais do que essa prova inconteste de que precisamos mudar a lei do cooperativísmo no Brasil, pelo visto talvez isso deva estar ocorrendo por longo e longo tempo no Brasil.

Temos e precisamos nos mobilizar junto a bancada federal para mudar esse estado de coisa. É muita cara de pau de certas pessoas de adotarem tal postura à frente de uma cooperativa.
Bruno Soares
BRUNO SOARES

POMPÉU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/04/2009

Chega a ser um pleonasmo falar que o leite pretende agora se estabilizar: chegamos ao fundo do poço com esse preço; será que eles pretendiam baixar ainda mais? Subir o preço a gente sabe que é dificil de acontecer, e ainda se por ventura acontecer, será a conta gotas. Mas todo mundo está vendo que as perspectivas de mercado não são nada boas. E para piorar um "pouquinho" mais, os custos com insumos e salário de funcionários estão nas alturas, quase no espaço.
Qual a sua dúvida hoje?