As empresas americanas venderam volumes recordes de queijo para a Coreia do Sul, Japão, Sudeste Asiático, Oriente Médio/Norte da África e América Central em março, segundo o Conselho de Exportação de Lácteos dos EUA (USDEC). De fato, a quantidade de leite em pó, queijo, gordura do leite, produtos de soro de leite e lactose vendidos em março foi a maior em sete meses.
As fortes vendas ajudaram a atingir um aumento de 4% no valor dos produtos vendidos com relação ao ano anterior, enquanto o volume total caiu 12% em relação ao mês de março de 2018.
No entanto, enquanto o resto do mundo está desfrutando de produtos lácteos dos EUA, a China parece ‘estar torcendo o nariz’. Não é que a China não esteja importando produtos lácteos. O USDEC disse que as importações chinesas de produtos lácteos aumentaram 13% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2018. Mas eles vêm comprando de todos os lugares, menos dos EUA.
"Desde que as tarifas entraram em vigor em julho de 2018, o volume de lácteos dos EUA para a China caiu 43%, levando em conta os resultados ruins de março", afirma o relatório do USDEC.
A epidemia de peste suína africana reduziu significativamente o rebanho de suínos da China e, portanto, a quantidade de leitões que necessitam de ingredientes alimentares à base de lactose. Isso teve um impacto sobre as importações de soro de leite e as exportações de soro de leite dos EUA para a China ficaram abaixo de 11.000 toneladas, uma queda de 52%, com fortes quedas nas vendas de concentrado proteico de soro e produtos de soro modificados.
As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint.