As preocupações com a economia global pesaram mais uma vez sobre as cotações das commodities agrícolas nas bolsas internacionais. Na bolsa de Chicago, o dia foi de declínios acentuados das cotações dos grãos.
A soja para novembro, o contrato mais negociado, recuou 5,68% (79,25 centavos de dólar), a US$ 13,16 por bushel. Os papéis de segunda posição, para agosto, caíram 4,67% (70,50 centavos de dólar), a US$ 14,3925 por bushel.
O consultor Vlamir Brandalizze afirma que o mercado sofreu um “efeito manada”. “Acredito que essa foi a primeira vez que esse efeito manada aconteceu por dois pregões seguidos. A crise financeira está com uma força maior do que muitos esperavam, e o dólar em alta no Brasil ajuda a aumentar a oferta no exterior”, ressaltou.
Os contratos do trigo para setembro, de maior liquidez, recuaram 4,61% (39 centavos de dólar), a US$ 8,07 por bushel. Luiz Pacheco, analista sênior da TF Consultoria Agroeconômica disse que o sentimento de aversão ao risco provocou uma debandada dos fundos nos contratos futuros das commodities.
Nas negociações do milho, o papel para dezembro caiu 4,77% (29 centavos de dólar), a US$ 5,7850 por bushel. Os contratos de segunda posição, para setembro, recuaram 4,44% (27,50 centavos de dólar), a US$ 5,9225 por bushel.
As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint.