A companhia norte-americana de alimentos Kraft Foods divulgou ontem (05) uma redução de 6,5% na receita líquida, comparada a mesmo período do ano anterior, para US$ 9,4 bilhões. O principal impacto veio do dólar mais forte, o que reduz o valor das vendas feitas fora dos Estados Unidos. A Páscoa, em abril, também influenciou o desempenho do primeiro trimestre, já que no ano passado a data caiu em março. A receita orgânica, medida que exclui as flutuações de câmbio, aquisições e outros investimentos, teve um crescimento de 2,3%.
Os lucros tiveram alta de 10%, impulsionados pelo aumento nos preços, corte de custos e pelos consumidores que estão comendo em casa com maior frequência para economizar dinheiro. Os lucros foram de US$ 662 milhões, ou US$ 0,45 por ação, comparado a US$ 601 milhões, ou US$ 0,38 por ação, um ano antes.
As vendas, em unidades, de refeições do tipo macarrão com queijo, que podem alimentar três crianças por menos de US$ 1,50, aumentaram em mais de 10% durante o trimestre. As vendas das pizzas prontas das marcas DiGiorno e Jack's e dos alimentos congelados Oscar Mayer também aumentaram, refletindo o maior número de famílias que passaram a comer em casa em vez de em restaurantes.
Nos últimos anos a Kraft veio reduzindo os custos de produção, enquanto também ampliava os gatos em publicidade e desenvolvimento de produtos. De acordo com a empresa, a margem de lucro subiu 2,9 pontos percentuais, para 13,5%, devido aos cortes de custo e a eliminação de linhas de produtos menos lucrativas durante o trimestre. Para 2009, a Kraft espera um ganho de US$ 1,88 por ação, com uma receita orgânica 3% maior.
As informações são dos jornais Valor Econômico e Gazeta Mercantil, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
Kraft tem queda nas vendas, mas lucro sobe
A companhia norte-americana de alimentos Kraft Foods divulgou ontem (05) uma redução de 6,5% na receita líquida, comparada a mesmo período do ano anterior, para US$ 9,4 bilhões. O principal impacto veio do dólar mais forte, o que reduz o valor das vendas feitas fora dos Estados Unidos. Os lucros foram de US$ 662 milhões (alta de 10%), ou US$ 0,45 por ação, comparado a US$ 601 milhões, ou US$ 0,38 por ação, um ano antes.
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