ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Kantar: importância da sustentabilidade para as marcas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/04/2021

3 MIN DE LEITURA

0
0

A comemoração do Dia da Terra neste 22 de abril pontua a importância da sustentabilidade para as marcas. Na edição 2020 de seu estudo "Who Cares, Who Does?", a Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, sinalizou que as preocupações ambientais aumentaram em relação a 2019 e que influenciam cada vez mais a forma como os produtos são produzidos, embalados e, principalmente, escolhidos pelos consumidores.

A oportunidade de apropriação do mercado sustentável segue aberta. Na América Latina, somente ¼ dos 8.500 entrevistados pela Kantar conseguiram nomear 1 marca que esteja fazendo algo em prol do meio ambiente. Das citadas 20% são da indústria e 16% do varejo.

As cinco mais identificadas como sustentáveis foram Natura, em primeiro lugar, Coca-Cola, Ypê, Bimbo e Omo, e entre os varejistas o Top 5 ficou assim: Bodega Aurrera, Assaí, Walmart, Atacadão e Éxito.

Os shoppers estão realmente mais conscientes e responsáveis. De 2019 para 2020, 11% mais declaram levar às compras sacolas reutilizáveis, 5% mais evitam usar plásticos e 18% mais passaram a usar artigos laváveis ou reutilizáveis, como fraldas e cosméticos.

Além disso, 9% mais evitam comprar bebidas em embalagens plásticas, 23% mais optam por sacolas de tecido ou papel ao invés das de plástico para frutas e verduras e 5% mais preferem cotonetes de algodão feitos com papel ou madeira em vez de plástico.

Globalmente, a maior preocupação ambiental segue sendo a mudança climática, que foi citada por 16,4% dos consumidores em 2019 e por 16,8% em 2020. Na sequência vieram os resíduos plásticos (14% em 2019 x 14,8% em 2020), contaminação da água (10,9% x 9,7%), escassez de água (8,4% x 8,5%) e contaminação do ar (7,3% x 8,4%).

Já para os latino-americanos a principal preocupação é com a água. As variações de um ano para outro foram discretas e os principais tópicos mencionados foram contaminação, escassez e desperdício.

E, apesar de acreditarem que os maiores responsáveis por restringir os danos ambientais sejam os fabricantes, quando o assunto é a água 44% alegam que, na verdade, os consumidores são os principais responsáveis, buscando sempre maneiras de não a desperdiçar.

Nesse cenário, observa-se que os hábitos rotineiros estão alinhados com a principal preocupação ambiental da região. 88% procuram economizar água na hora de lavar louça, 79% geralmente fecham a torneira na hora de lavar louça e 63% normalmente fecham o chuveiro na hora de se ensaboar. Além disso, 57% buscam produtos que utilizem menos água e 55% usam lavagem rápida ou ciclo ecológico na máquina de lavar roupa.

 

Mudanças provocadas pela pandemia

Pela Covid-19, a preocupação global com a segurança alimentar teve um crescimento de um ano para outro. Foi de 5,1% para 7%.

Em contrapartida, provavelmente pela redução do tempo de permanência nos pontos de venda pelo risco de contágio, a leitura de rótulos sofreu um grande impacto. A checagem do conteúdo de gordura, por exemplo, que era feita por 49% dos consumidores em 2019, passou a ser feita por apenas 34%. O mesmo aconteceu com sal (que caiu de 40% para 30%), açúcar (53% para 40%), fibra (22% para 19%) e calorias (42% para 32%).

Segmentações

O estudo Who Cares, Who Does? divide os consumidores em três categorias: os Actives, que trabalham constantemente para reduzir seus níveis de resíduos plásticos; Considerers, que tomam ações para reduzir seu impacto ambiental, mas com menor frequência; e os Dismissers, que possuem pouco ou nenhum interesse nos desafios ambientais que o mundo enfrenta e que não fazem nada para melhorar.

Os dois primeiros grupos crescem no mundo todo, especialmente na América Latina, onde os Dismissers caíram de 63% em 2019 para 47% em 2020. A exceção na região é o Brasil, onde os números praticamente não mudaram de um ano a outro.

Os gastos dos Ativos latino-americanos em bens de consumo massivo devem ser considerados nas estratégias das marcas. Representam 10% do mercado FMCG e são da ordem de US$ 4 bilhões. Mundialmente equivalem a US$ 382 bilhões.

As recomendações da Kantar para ter êxito neste mercado começam na necessidade de fazer uma parceria com o comprador, uma vez que 30% deles se sentem empoderados em mudar a situação ambiental do planeta.

O estudo "Who Cares, Who Does?" é realizado anualmente pela Kantar e contempla 80.000 entrevistas em 22 países, sendo 8.500 em 7 países latino-americanos.

As informações são da Assessoria de Imprensa do Kantar.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures