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Irlandesa Glanbia pretende ampliar presença na Ásia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/10/2013

2 MIN DE LEITURA

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A companhia de lácteos da Irlanda, Glanbia, classificou a Ásia, mercado com alta demanda por fórmulas lácteas infantis, como um “mercado essencial” à medida que continua suas preparações para a abolição das cotas de produção de leite da União Europeia (UE), que ocorrerá em 2015.

Direcionada, em grande parte, pelas fórmulas nutricionais para bebês, a demanda de lácteos da Ásia “explodiu”, disse o diretor de desenvolvimento de negócios da Glanbia, Barry Brennan.
A companhia está gastando 180 milhões de euros (US$ 244,32 milhões) construindo duas secadoras de 7,5 toneladas de leite em Belview em Co. Waterford, Irlanda, que serão equipadas para produzir fórmulas infantis, entre outros produtos.

Ele estimou que o crescimento será de 850 milhões de litros na planta de Belview entre 2015 e 2020. “O mercado de fórmulas infantis será essencial para nós, seja com fórmulas terminadas, leite em pó base ou com produtos especiais para serem usados no setor de fórmulas infantis. É um mercado inevitável. O crescimento é tão fenomenal que não temos que buscar parceiros, as pessoas vêm até nós para se associar”.

Enquanto o mercado de nutrientes para bebês está maduro na Europa e na América do Norte, o consumo na Ásia está apenas começando. “O que está contribuindo para isso? A política de apenas um filho na China? Uma maior conscientização sobre o status nutricional? A urbanização das populações? Seja o que for que esteja direcionando isso, o consumo de leite para bebês e crianças precisa ser explorado. E não se trata de um capricho. É implacável, e você pode ver isso com a quantidade de companhias de fórmulas infantis que estão instalando novas secadoras e novas fábricas. A Ásia está direcionando o consumo”.

Brennan citou a China como o futuro principal comprador. “Você não pode ignorar isso; é um país enorme e seu consumo de lácteos está começando a partir de uma base baixa. Os chineses não consomem muito queijo, mas através do McDonald’s e do Pizza Hut, o queijo está se tornando cada vez mais significativo e o mesmo ocorre com as fórmulas infantis. Eles têm um longo caminho para alcançar o consumo da Europa, mas a China não precisa chegar a esse nível. Mesmo uma pitada de crescimento no consumo per capita na China, este se torna massivo por causa de sua população”.

Diferentemente da África e do Oriente Médio, onde os lácteos são consumidos por suas calorias, a Ásia busca produtos lácteos pelos benefícios nutricionais. “Em certo sentido, é menos importante a palavra leite ou lácteos. É mais importante ter vitamina A, D e cálcio, e afirmações de ‘bom para sua saúde’, ‘saudável para o coração’. Eu não encontrei pessoas consumindo lácteos por questões de fome na China [ou no resto da Ásia]”.

Os futuros mercados asiáticos nunca serão autossuficientes, disse Brennan. A China tem uma grande massa de terra, mas realmente não tem terreno ou clima bons para produzir leite”.

Apesar de a Ásia produzir leite, “70% do leite na Índia é produzido em um mercado desestruturado”, com Vietnã, Bangladesh e Paquistão enfrentando problemas similares de distribuição.

Até agora, devido ao fato de a produção da UE ser limitada pela Política Agrícola Comum (PAC), a Oceania predominantemente fornece ao Sudeste da Ásia e China. Entretanto, Brennan acredita que o padrão de crescimento anual de duplo dígito da Nova Zelândia não vai continuar, deixando os países da Europa aproveitarem o fim das cotas de produção em 2015.
Brennan disse que não acha que 2015 será tarde demais para investir nesse mercado, porque o crescimento está sendo de 2-2,5% ao ano e deverá continuar.

A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
 

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