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Indústria veterinária brasileira tenta reverter veto a vermífugo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/06/2014

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Diante de uma perda estimada de R$ 500 milhões por ano com a proibição das vendas da avermectinas de longa ação - vermífugos largamente utilizados na criação de bovinos no Brasil -, representantes da indústria veterinária brasileira se reúnem hoje com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Rodrigo Figueiredo, para tentar reverter o veto, informou o Valor Econômico.

O Valor apurou que se o diálogo não avançar a indústria já cogita entrar com uma ação na Justiça para anular a instrução normativa que proibiu na semana retrasada as avermectinas de longa ação.

Conforme a Associação Brasileira dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) disse ao Valor, a proibição das avermectinas da longa ação - que têm "atividade antiparasitária" superior a 42 dias - levará a um prejuízo de R$ 500 milhões por ano para o setor veterinário. Desse total, R$ 275 milhões se referem às vendas do vermífugo por empresas brasileiras, de acordo com a Alanac. Esse montante representa 30% do faturamento de R$ 950 milhões das empresas nacionais. Incluindo as multinacionais, o setor veterinário fatura mais de R$ 3 bilhões por ano no Brasil.

De acordo com a Alanac, a medida vai encarecer a produção pecuária, uma vez que os produtores de gado bovino terão de fazer mais aplicações de avermectina por ano. Os produtos de longa ação são aplicados, em média, duas vezes por ano, de acordo com Henrique Tada, presidente da Alanac.

Segundo o Valor, a proibição das avermectinas de longa ação atendeu a um pleito dos frigoríficos brasileiros. O uso de avermectinas era um dos motivos de preocupação nas exportações de carne bovina enlatada para os Estados Unidos, país que chegou a embargar temporariamente em 2010 a carne bovina industrializada do Brasil devido à presença de traços de avermectina no produto.

Em março, os EUA voltaram a detectar traços do vermífugo em um lote de carne enlatada da JBS. Os EUA estão em processo de abertura de seu mercado de carne bovina in natura do Brasil.

Segundo o presidente da Alanac, o uso de avermectina na criação do gado bovino exige maior fiscalização e instrução do produtor rural, e não a proibição. "Foi adotada a forma mais radical para resolver uma situação que o governo alega. Isso não é um problema do produto. É preciso fazer um treinamento dos pecuaristas e uma fiscalização da aplicação desses produtos", disse.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint Brasil.
 

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RAIMUNDO RICARTE CORREIA CAMPOS

FORTALEZA - CEARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/06/2014

Boa tarde.

Eu, fui produtor de leite por 10 anos deixe por causa da seca em nosso Ceara e por falta de mão de obra, mas vou falar para vocês os meus animais nunca usou avermectinas LA só produtos NATURAIS da HOMEOPATIA.
ALBERTO JUAN

MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 23/06/2014

Buenos días : En mi visión es un Tema que las Gremiales de productores no pueden estar ausentes. Aclaro , también soy Productor Agropecuario (Toros Limousin, Ovejas Corriedale para Cordero Pesado y !! Caballos !).- Creo importante alguna puntualización : No "todos los Productores son Malos", Tampoco los dueños de Frigoríficos son malos... y así indefinidamente...

Igual que la mujer del César.. debemos aparentar y " SER".. acá resaltamos la importancia de las Certificaciones a cargo de Profesionales Comprometidos con lo que Certifican. Si erran ,una observación, a la próxima " quita de Licencia ".-

Controles en los Frigoríficos ,rastreando Residuos y Controlar que lo que estamos haciendo salga bien ... pra que sirva para algo..En este punto las Gremiales y/o Asociación de Productores ( ... y porque NO de las Razas..), dando a conocer a aquelos productores que hacen las cosas mal.-

Sólo prohibir las Lactonas M.C no resuelve el problema : El problema es el " Parasito " no los productos ......... Los antibióticos también hacen daño.. y a los más indefensos ,los niños, y no los vamos a prohibir..

Tomo palabras de Honorio.. matando el paciente NO muere la Enfermedad..-
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/06/2014

É interessante que a industria Brasileira fabrique e exporte avermectinas LA para mais de 150 países e aqui não podemos usar.

Não vejo o menor sentido na decisão. O que muda se usarmos um produto com ação por 4 meses contra um com ação por 35 dias, que precisaria ser repetido mais vezes por ano?

Imagine o aumento de horas de manejo do gado em curral, estresse, hematomas e perda de tempo apenas porque o produto tem duração mais curta.

De novo a origem portuguesa falou mais alto.
LEOVEGILDO LOPES DE MATOS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 16/06/2014

Muita conversa sem conteúdo suficiente para a verdadeira avaliação do que vem a ser essa iniciativa. Essas ivermectinas acabam esterilizando o solo onde esses dejetos forem parar, com consequências danosas a longo prazo. Quanto custa eliminar minhocas, rola-bostas e a vida necessária para promover a ciclagem dos nutrientes via fezes dos nossos animais. A longo prazo a vida dessa área de pastagens? Quanto custa isso para os produtores e para a sociedade? A indústria farmacêutico-veterinária tem como buscar outros ganhos e até uma tecnologia menos danosa ao meio ambiente. Nossos pecuaristas precisam aprender a pensar a longo prazo e deixar de lado o imediatismo e as facilidades buscadas a qualquer custo futuro.
FRANCISCO CAMILO DOS SANTOS FILHO

RIO VERDE - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/06/2014

NO país do "tudo muito caro", ninguem quer perda uma fatia de lucros tão alto!! Concordo que deveria haver um trabalho de conscientização, mas que abrangece todas as pessoas da cadeia. O Luis disse "viva aos ternos e gravatas" viva também LUis aos jalecos brancos e pipetas.Ora, todos nós,  temos que assumir na cota de responsabilidade e como é de praxe no Brasil "O PAU SÓ QUEBRA PARA O LADO DO MAIS FRACO" nesse caso do proutor, na opnião da maioria que não são proudotores. Gostaria de ver mais pessoas, além do Roney,defendendo os proudtores ao invés dos milhões de lucros da indústria farmacêutica e dos frigoríficos.
CECÍLIA JOSÉ VERÍSSIMO

NOVA ODESSA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 12/06/2014

Concordo com os comentários sobre a fiscalização em lotes de carne abatida e de sansões sobre o produtor que não respeitou o prazo de carência do produto. Não se deve punir toda uma cadeia de produto e de produtores em função de uns poucos que não ligam para nada! No leite, em relação aos antibióticos, essa mentalidade dos produtores já está mudando, pois estes são punidos de alguma forma. E em relação aos carrapaticidas?!
CARLA PANTANO - MÉDICA VETERINÁRIA

UBERABA - MINAS GERAIS - MÉDICO VETERINÁRIO

EM 12/06/2014

Completando o comentário do Anézio, nós da indústria farmacêutica já fazemos nossa parte de informação desde a rotulagem do produto até a orientação nos estabelecimentos comerciais. Portanto o que falta realmente é a fiscalização sobre o uso correto, o problema não é a fabricação. Seguindo os moldes dos confinamentos de exportação que já não utilizam ivermetinas de longa ação (concentradas), toda a pecuária de corte brasileira deveria trabalhar SEGUINDO AS RECOMENDAÇÕES DOS FABRICANTES E NÃO DEIXAR DE USAR UM PRINCÍPIO ATIVO QUE É EXCEPCIONAL SIMPLESMENTE PELO USO INCORRETO.
ANÉZIO BORÉM

ITAGUARA - MINAS GERAIS

EM 12/06/2014

A questão dos residuos de defensivos e medicamentos nos alimentos, sejam de origem animal ou vegetal,deveria ser encarada pela mesma otica,ou seja conscientização e responsabilização sobre os fornecedores e a fiscalização por orgãos ou instituições com esta atribuição.ISTO É DEFINIR E COBRAR A RESPONSABILIDADE DE CADA PARTE ENVOLVIDA,e acabar com o teatro do FAZ DE CONTA...
LUIS EINAR SUÑE DA SILVA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/06/2014

Essa é mais uma para ser colocada na conta das incompetências deste  governo maluco.

É irracional baixar uma medida que afete a indústria de medicamentos, sendo que nem houve um alerta educacional para o setor pecuário e distribuidores de produtos.

É balela de que os EUA poderiam impedir exportações. Alguém quer ganhar ou barganhar com o nosso setor por ter a caneta ao dispor e assinar insanamente medidas estapafurdias como esta.

Duvido que se tomassem préviamente algumas medidas educativas e punições a  desobedienciência por não observância de prazo de carência necessário, que os resultados não fossem menos dramáticos e muito mais eficazes.

Um ou mais sujeitos que tomam medidas unilaterais e desapropriadas como esta, não conseguem sequer sonhar com o estrago econômico que provocam na cadeia produtiva.

Viva um escritório, um terno, gravata e um ar condicionado! Esse é o nosso país.
CARLA PANTANO - MÉDICA VETERINÁRIA

UBERABA - MINAS GERAIS - MÉDICO VETERINÁRIO

EM 11/06/2014

O setor farmacêutico que fornece avermectinas aos estabelecimentos comerciais já tem como praxe o treinamento e orientação sobre o uso racional dos vermífugos contendo tais ativos. O problema é uma questão de conscientização do produtor que utiliza inadequadamente. Sou representante de um laboratório e inúmeros são os treinamentos e palestras que tenho feito a respeito de resíduos tanto no leite quanto na carne. Talvez a saída seja uma fiscalização maior por parte das autoridades competentes.
SINDICATO RURAL DE WENCESLAU BRAZ

EM 11/06/2014

Concordo com a Fernanda e acrescento que o treinamento deve ser estendido também aos comerciantes. O problema maior é a falta de conhecimento e treinamento dos funcionários tanto dos estabelecimentos comerciais como das propriedades rurais. O Sindicato, através do SENAR, oferece cursos gratuitos aos produtores e trabalhadores rurais mas os mesmos acham perda de tempo ir atrás do conhecimento.
RAIMUNDO RICARTE CORREIA CAMPOS

FORTALEZA - CEARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/06/2014

Bom dia.

Eu, concordo com o amigo Nilson Herrero, quem ganha dinheiro com a pecuaria de corte ou de leite estar no final do produto.
NILSON HERRERO

LONDRINA - PARANÁ

EM 11/06/2014

A pecuária de corte deveria ter laboratórios, mantidos pelos frigoríficos, para análise de carne assim que o boi for abatido. O setor leiteiro tem. Assim o boi fora dos padrões seria descartado. Só assim os pecuaristas deixariam de usar estes produtos em excesso, sem nenhum compromisso com o consumidor. Tem que ser respeitado o prazo de carência para as drogas e medicamentos.
FERNANDA AQUILINO POMIN

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 11/06/2014

Muito bem colocado pelo presidente da Alanac: "... o uso de avermectina na criação do gado bovino exige maior fiscalização e instrução do produtor rural, e não a proibição."
ÉRICO CLEMENTE DE MELLO

ITUMBIARA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/06/2014

Interessante a preocupação do grupo que ha pouco tempo atraz se envolveu em um escândalo por fornecer carne de cavalo aos seus consumidores sem prévio conhecimento.
RONEY JOSE DA VEIGA

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/06/2014

O governo quer acabar com a doença matando o paciente!!

Agora, o dia em que os frigoríficos começarem a remunerar o produtor por qualidade de carne, as coisas mudarão!!

É de se chamar de burro, mas até hoje o couro fica de graça para as indústrias.

O dia em que os produtores do Brasil do agronegócio conseguirem se organizar e fazer valer os seus direitos...tremei Brasília !!

Apenas mais uma breve observação..os técnicos que suspenderam o uso das avermectinas de longa ação legislam em causa própria..esses produtos são de uma eficiência anti-parasitária tremenda!!

È natural sentir medo!!

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