Conforme informou ontem a agência Bloomberg, os chineses importaram um volume recorde de carne suína em maio. No período, as compras dos chineses totalizaram 556,2 mil toneladas de carne suína e miúdos, conforme dados da Administração Geral de Aduanas da China.
Para os frigoríficos brasileiros, a maior demanda da China se reflete positivamente nos preços da carne exportada. Conforme dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o preço médio da carne suína exportada pelo Brasil no acumulado das primeiras três semanas de junho foi de US$ 3.353 por tonelada, valorização de 48,4% ante maio deste ano e de 72,3% sobre o mês de junho do ano passado.
Também em maio, as importações chinesas de soja chegaram a 7,3 milhões de toneladas, queda de 24% na comparação com o mesmo mês de 2018, segundo a Administração Geral de Aduanas. No acumulado de 2019, as importações do grão do país caíram 12%, para 31,7 milhões de toneladas.
De acordo com a agência Reuters, as importações chinesas de soja do Brasil somaram 6,3 milhões de toneladas em maio, o que representou mais de 85% das compras do país asiático. Mas, na comparação com o mesmo mês do ano passado, as compras da China de soja brasileira caíram 31%. A queda das importações de soja da China reflete o surto de peste suína africana. Como a doença está reduzindo drasticamente o plantel de suínos da China, o maior do mundo, a demanda do país por ração é prejudicada.
No caso do milho, finalmente, as importações da China atingiram 746,5 mil toneladas de milho em maio, queda de 1,1%. Nos cinco primeiros meses de 2019, as compras aumentaram 41%, para 2,4 milhões de toneladas.
As informações são do jornal Valor Econômico.