Helvécio Vaz Oliveira, Médico Veterinário, parceiro em sistemas de recria de corte e leite

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Helvécio Vaz Oliveira

Helvécio Vaz Oliveira é Médico Veterinário, Doutor em Ciência Animal e professor da FEAD - Centro de Gestão Empreendedora, em Belo Horizonte. É consultor em agronegócios desde 1988. Produtor de pastagens, já foi produtor de leite e corte, hoje faz parcerias em recria de corte e leite.


Helvécio Vaz Oliveira, Médico Veterinário, Doutor em Ciência Animal, professor da FEAD - Centro de Gestão Empreendedora, em Belo Horizonte, nos cursos on line Gestão e projetos em bovinocultura de leite explorada em pastagens e Tópicos especiais em bovinocultura de corte. É consultor em agronegócios desde 1988. Produtor de pastagens, já foi produtor de leite e corte, hoje faz parcerias em recria de corte e leite.

MKP: Como é a sua propriedade leiteira?

Trabalhamos coom sistemas rotacionados sem uso de adubos, Capins Tangola, Andropogon, Humidícula, B. brizantha e decumbens, no norte de Minas Gerais e na Zona da Mata.

MKP: Quais são as principais dificuldades que você tem na atividade?

Creio que as minhas são menores que os demais nas mesmas: preço de leite, concentrados, etc. Trabalhamos exclusivamente a pasto, com minerais feitos conforme análise de fazenda. A gestão ineficiente e a cartelização da indústria é evidente. Precisa-se de alguma intrevenção. A crise atual prova que o mercado é incapaz de se autorregular.

MKP: O que está melhorando no setor?

Os sustos que a turma vem levando têm deixado pouca alternativa para quem não trabalha a pasto. A migração para esta alternativa é uma grande saída.

MKP: O que acha que falta no setor?

Representatividade compromissada, capaz de atuar multidisciplinarmente.

MKP: Qual personalidade admira no setor?

O produtor Rural que levanta todo dia e tem de se virar de qualquer jeito; e se vira. Temos bons nomes no nível técnico. Falta uma política de fomentos a implantação de sistemas a pasto.

MKP: Qual empresa admira no setor?

Nenhuma, todas têm expoliado o produtor e descontado sobre ele sua ineficiencia admininstrativa.

MKP: Dica de sucesso ou frase preferida:

"Deus sempre perdoa, o homem às vezes, a natureza nunca" - recado pra quem vai trabalhar a pasto - estude antes, faça um projeto, é mais difícil do que parece.

MKP: Quais os serviços do MilkPoint você utiliza mais?

Notícias e classificados. Também participo de alguns fóruns.

Como o MilkPoint lhe auxilia no dia-a-dia?

Com as atualidades - gostaria de ver mais notícias de Minas.
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Helvecio Oliveira
HELVECIO OLIVEIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 25/02/2009

José Marcos, boa noite.
Sempre deixei de lado o cunho derrotista e espalhei leite a pasto onde pude trabalhar. Um ou outro é claro que deu errado, mas a maioria deu certo. Se fizermos o caminho correto é sem problema. Problema é não fazermos nada, as cooperativas sempre começam somente com alguns. Quanto ao seu sonho, lí um livro do Marilton Borges (Clube da esquina) que me apaixonei já pelo título: "Sonhos não envelhecem"; recomendo sua leitura. Há dificuldades em tudo e em todos os setores. A luta não deve parar senão o sistema é que terá nos vencido.

Forte abraço, Helvécio.
Jose Neuman Miranda Neiva
JOSE NEUMAN MIRANDA NEIVA

ARAGUAÍNA - TOCANTINS - PESQUISA/ENSINO

EM 21/02/2009

Caro Dr Helvécio,
Gostaria de saber como e a quanto tempo o senhor explora o sistema em lotação rotativa de pastagens sem adubação. Seria interessante informações sobre taxa de lotação e principalmente a questão da fertilidade do solo que, pelo seu nível de conhecimento, deve estar passando por acompanhamento constante. Acho que essas informações dariam um bom assunto para discussão e suas informações seriam ultravaliosas, pois na verdade não conhecemos casos de sucesso de uso de lotação rotativa sem adubação.

Como todos buscam atingir esse ponto seria interessante se colocar o "pulo do gato" para essa verdadeira revolução no manejo de pastagens. Mesmo sabendo das terras férteis do Norte de Minas seria importante nos repassar as preciosas informações sobre o tema.

<b>Resposta do autor:</b>

Caro José Neuman,
Bom dia!

Nã há milagre. A taxa de lotação é calculada conforme a capacidade de suporte após medição de forragem. O obtido geralmente varia de 0,8 a 1,2 UA/ha; Como vê a lotação é dentro de parâmetros normais. A diferença se dá na longevidade das pastagens, manutenção e ampliação dos stands e melhor controle de invasoras. A propósito, o Norte de Minas não deve ser generalizado como de solos férteis, pois isso não se aplica a uma área tão extensa e adversa.

Abraço, Helvécio.
José Marcos Fonseca
JOSÉ MARCOS FONSECA

LINDÓIA DO SUL - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 19/02/2009

Dr. Helvécio,

Eu tenho um sonho, que quanto mais leio sobre o setor de laticiníos mais o vejo distante...
Meu sonho é uma parceria entre produtores e empresas, não falo especificamente da empresa que trabalho, mas de todas as empresas e produtores do Brasil. Também as empresas estão sendo expoliadas, pagamos leite a R$ 0,60 e vendemos queijos a R$ 6,00, quando usamos 10 litros pra cada quilo de queijo produzido.

Estamos no mesmo barco. É uma pena que nenhum dos dois lados esteja aberto a ver isto e descobrir que só nossa união fará a diferença neste mundo cheio de protecionismo dos países ricos. Precisamos lutar juntos, pararmos de culpar uns aos outros neste eterno jogo de gato e rato. Temos tudo para nos tornar os maiores exportadores de lacteos do mundo, se nos unirmos.

Minhas respeitaveis saudações ao senhor.

José Marcos Fonseca
Qual a sua dúvida hoje?