Conforme o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, a regra de transição das INs garante que produtores ainda não sejam excluídos em caso da contagem bacteriana (até no máximo 300 mil ufc/ml) e do grau de resfriamento (7ºC) não estejam de acordo com as instruções. “O produtor tem cinco meses para se adaptar dentro da indústria onde trabalha, mas é necessário que se adeque às regras de imediato no caso de troca de empresa de laticínios”, explicou. De acordo com o secretário-executivo do Sindilat, o produtor que ingressar em uma nova indústria e não estiver adaptado aos padrões não terá seu leite captado pela empresa.
Para o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), Marcos Tang, é necessária uma aproximação das entidades, universidades e cooperativas em prol do setor lácteo. “O produtor de leite é a favor da qualidade, precisamos dar condição para ter essa qualidade. Porém, hoje em dia, o produtor não quer mais entregar o seu leite, ele quer vender”, afirmou.
Exportação para a China
No mês de julho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a abertura do mercado chinês, maior importador de lácteos do mundo, para à compra de derivados do leite. Das 24 indústrias habilitadas a exportar, seis são gaúchas. Segundo Palharini, a abertura facilita na oferta de produtos lácteos de maior qualidade. “A exportação para a china coloca o Brasil na linha de frente do setor lácteo mundial. Assim, aumentaremos nossa representatividade frente a outras potências econômicas”, destacou.
O encontro do Grupo de Trabalho do Leite foi comandado pelo presidente da sessão, deputado Zé Nunes e aconteceu na Casa da AL, localizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Sindilat na Expointer
O Sindilat participa da Expointer 2019 com o projeto PUB do Queijo e Leiteria, espaço gastronômico localizado no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil. Nesta exposição, a operação conta com o patrocínio de TetraPak, Sicoob, Sicredi, FPT, Xalingo, Projeto Ovos RS/Asgav e Lumix.
As informações são do Sindilat.