GO: entidades do setor defendem fim da tributação

Ontem, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), entidades do setor lácteo pediram a desoneração tributária total da cadeia produtiva para reduzir custos e baixar o preço do leite ao consumidor, como forma de induzir o aumento da demanda.

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Ontem, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), entidades do setor lácteo pediram a desoneração tributária total da cadeia produtiva para reduzir custos e baixar o preço do leite ao consumidor, como forma de induzir o aumento da demanda.

Sobre os recentes aumentos do preço do leite ao consumidor, o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Goiás (Sindileite), Alfredo Luiz Correia, diz que se trata de uma situação momentânea, decorrente da escassez de leite no mercado em função da estiagem no Sul do País e do excesso de chuvas no Norte-Nordeste. "Não são os lácteos em geral, mas apenas o leite longa-vida e o leite pasteurizado, por serem produtos que são processados a partir da matéria-prima in natura e não do leite re-hidratado", explica.

O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Lauro Sampaio, reivindicou isonomia tributária para o leite goiano que, segundo ele, paga 2% de ICMS a mais que os Estados vizinhos. Segundo ele, os governos precisam ver o setor produtivo do leite com maior benevolência, até pela sua expressão socioeconômica. Segundo Lauro Sampaio, o setor emprega hoje no Estado cerca de 220 mil pessoas, número que pode superar os 400 mil se considerados os empregos indiretos. "No municípios menores, tudo acontece na vida econômica da cidade no dia do pagamento do leite", diz o diretor da Faeg.

O presidente do Sindileite, César Helou, convocou as entidades que participaram do encontro a assumirem o compromisso de buscar a mídia para divulgar as qualidades do leite como alimento completo. "No mundo, o consumo do leite não tem crescido e, em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, aumentar o consumo de leite é uma questão de interesse da saúde pública", diz César Helou.

O deputado Leonardo Vilela, que por vários anos foi presidente da Comissão de Leite da Faeg, também defendeu "imposto zero" para o produto, destacando que a produção de leite é a única atividade econômica presente em todo os municípios do País. O parlamentar diz que o setor precisa cobrar do governo federal uma incisiva ação diplomática para exigir dos países desenvolvidos a redução dos subsídios, para que se abram espaços no mercado internacional.

As informações são do jornal O Popular, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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