França: fusão de cooperativas cria 3ª maior empresa

As cooperativas lácteas francesas <i>Coopagri Bretagne, Terrena e Evena</i> decidiram se unir para constituir uma nova cooperativa que agrupará 4.000 produtores, produzirá 1,2 bilhão de litros de leite por ano e empregará 1.850 trabalhadores. A nova empresa terá base na cidade de Brest. A nova cooperativa será a terceira empresa de lácteos da França.

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As cooperativas lácteas francesas Coopagri Bretagne, Terrena e Evena decidiram se unir para constituir uma nova cooperativa que agrupará 4.000 produtores, produzirá 1,2 bilhão de litros de leite por ano e empregará 1.850 trabalhadores. A nova empresa terá base na cidade de Brest.

A nova cooperativa será a terceira empresa de lácteos da França, depois do grupo Lactalis e da cooperativa Sodiaal. As três cooperativas unirão suas funções de produção, indústria e comercialização.

Os produtores continuarão ligados a cada uma das três cooperativas iniciais, fornecerão leite à mesma e manterão a mesma relação comercial e de serviço que tem até agora. O leite captado por cada cooperativa será vendido em sua totalidade à nova empresa.

A fusão começará a funcionar em julho deste ano. A nova cooperativa será controlada em 50,57% pela Even, 31,01% pela Terrena e 18,42% pela Coopagri Bretagne. O valor de seus negócios se elevará para 1,1 bilhão de euros (US$ 1,42 bilhões) dos quais 40% procedem de exportações para o sudeste da Ásia e países árabes.

Em 10/02/09 - 1 Euro = US$ 1,29750
0,77071 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

A reportagem é do Agrodigital, adaptada e traduzida pela Equipe MilkPoint.
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Roberto Cunha Freire
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 18/02/2009

Vejo essa situação na França um grande exemplo a ser seguido no Brasil, porém para que isso ocorra, precisamos mudar a nossa lei do cooperativísmo. Inserir nela artigos que proiba a re-eleição indefinidamente em termos de prazo para presidentes, diretores e de membros dos seus conselhos, digo das cooperativas de leite. Do jeito que funciona no Brasil as cooperativas de leite, na sua grande maioria, viraram como se fossem empresas de um grupo que se apoderaram de suas gestões e não largam as tetas de jeito nenhum. Na sua grande maioria praticam salários de marajá para seus gestores, não há transparencias nos atos praticados, ou seja, não são divulgados, não ha publicação dos achados de auditorias quando existem auditorias e uma série de mordomias, isso sim precisa e deve mudar.

Hoje no Brasil temos controle até no judiciário e porque não nas cooperativas de leite, afinal é uma atividade coletiva e não de certos grupos que se encastelaram nas suas gestões e por lá ficam por décadas e décadas, com isso faz-se com que o cooperativísmo no setor leiteiro acabe no descrédito, só não exerga quem não quer ver; é só levantar quantas cooperativas de leite fecharam por dívidas impagáveis e por má gestão nos últimos 15 anos no Brasil, isso sim é caso até de uma C.P.I, cujo resultado apurado deveria ser divulgado. Temos convicção que o relatório final será um escândalo sem precedente jamais visto no País.
Qual a sua dúvida hoje?