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RS: estiagem tira R$ 15,5 bi do valor da produção de grãos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/04/2020

2 MIN DE LEITURA

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Ao contrário de Estados como Mato Grosso e Paraná, que devem colher safras fartas e lucrativas nesta temporada 2019/20, o Rio Grande do Sul está diante das maiores perdas de sua história recente, após uma estiagem severa durante o verão. O Valor Bruto da Produção (VBP) das lavouras de soja e milho deverá somar R$ 18,9 bilhões nesta safra, uma queda de R$ 15,5 bilhões, ou 45%, em relação ao inicialmente previsto.

O cálculo da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), divulgado ontem, leva em conta uma estimativa de queda de 43,3% na produção de milho e soja, cujas colheitas estão na reta final no Estado. Das 25,9 milhões de toneladas inicialmente previstas para as duas culturas no ciclo 2019/20, os gaúchos deverão produzir apenas 14,7 milhões de toneladas.

“Perdemos um grande cavalo encilhado: a oportunidade de colher uma boa safra e negociá-la a bons preços com a valorização do dólar”, disse o presidente da FecoAgro, Paulo Pires, ao Valor.

No caso da soja, carro-chefe da agricultura gaúcha, a produção deverá ficar em 10,6 milhões de toneladas, 9,4 milhões a menos que as 20 milhões estimadas inicialmente. Considerando os preços praticados no Estado na semana passada, com a saca de 60 quilos avaliada em R$ 90, o VBP do grão tende a somar R$ 15,8 bilhões, ante os R$ 30 bilhões esperados

No caso do milho, a safra esperada de 5,9 milhões de toneladas caiu para 4,1 milhões com a estiagem. Dessa forma, a queda no VBP é de R$ 1,3 bilhões, dos R$ 4,4 bilhões previstos no começo do ciclo para R$ 3,1 bilhões. “O produtor não vai colher o suficiente para quitar suas dívidas e vai ficar endividado se não tiver apoio. A tendência natural é que a área plantada caia e/ou a tecnologia empregada na próxima safra diminua”, estimou Pires.

Segundo ele, a recente prorrogação dos prazos de pagamento de dívidas de custeio - ampliados para sete anos - ajuda, mas não é suficiente. “Há muitos produtores sem acesso aos bancos para financiamento porque estão endividados”, argumentou.

Segundo Pires, as cooperativas pretendem solucionar essa questão por meio da oferta de financiamentos aos produtores a partir da linha ProcapAgro, do BNDES, que foi liberada para grupos de Estados em emergência em razão da estiagem. O limite por cooperativa é de R$ 65 milhões.

De acordo com Tarcísio Minetto, economista da FecoAgro, a última seca dessa magnitude no Estado ocorreu em 2012, quando a produção diminuiu 8 milhões de toneladas nas duas culturas e o VBP caiu R$ 5,2 bilhões. “O produtor terá que rever seu planejamento neste momento de compra de insumos para a próxima safra e renegociar suas dívidas”.

A produção de arroz é a única que se salvou entre os principais cultivos do Estado. A safra atual deverá alcançar 7,3 milhões de toneladas, com valor bruto projetado em R$ 7,3 bilhões.

As informações são do Valor Econômico.

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