A Embrapa Clima Temperado, em Pelotas/RS, recebe nesta quinta-feira (23) os 200 participantes da 1ª Conferência Internacional sobre Leite Instável (Lina). O evento vai abordar e propor soluções para entraves ao desenvolvimento da cadeia produtiva do leite brasileira.
O leite instável pode ser utilizado para a fabricação de produtos derivados do leite, como queijo, iogurte e requeijão. É o leite que apresenta precipitação ao teste do álcool, sem acidez elevada, resultando em descarte de matéria-prima, perdas no rendimento industrial e na qualidade dos derivados lácteos. Além de perder em competitividade no mercado mundial.
"Nossa expectativa é que esse evento seja um marco nas pesquisas sobre leite instável e abra caminhos para inovações tecnológicas na América Latina", afirma a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado e coordenadora do evento, Maria Edi Ribeiro. O objetivo é firmar parcerias entre os países integrantes da conferência, com a finalidade de elucidar as causas e minimizar os problemas que o Lina traz à cadeia produtiva.
As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Embrapa discute soluções para leite instável
A Embrapa Clima Temperado, em Pelotas/RS, recebe nesta quinta-feira (23) os 200 participantes da 1ª Conferência Internacional sobre Leite Instável (Lina). O evento vai abordar e propor soluções para entraves ao desenvolvimento da cadeia produtiva do leite brasileira. O leite instável pode ser utilizado para a fabricação de produtos derivados do leite, como queijo, iogurte e requeijão. É o leite que apresenta precipitação ao teste do álcool, sem acidez elevada, resultando em descarte de matéria-prima, perdas no rendimento industrial e na qualidade dos derivados lácteos. Além de perder em competitividade no mercado mundial.
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HELVECIO OLIVEIRA
BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO
EM 24/04/2009
Um pesquisador Cubano (PONCE) trabalhou com a sindrome do leite anormal (Sila), no caso devido ao uso de cana. Os trabalhos desencadearam possíveis aproveitamentos do leite resultante. O pessoal da Embrapa deve estar obviamente atento a isso, mas os amigos produtores que desejarem ler a respeito basta usar o Google digitando SILA PONCE e aparecerão alguns artigos sobre causas de acidose e leite anormais.
Abraços a todos.
Abraços a todos.
EDUARDO FONSECA PORTUGAL
MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 23/04/2009
Srs, como estudioso da cadeia do leite, desde muito cedo, ainda na cadeira de Técnologia de Produtos de Origem Animal( T.P.O.A.) no curso de Med.Veterinária, já era um problema enfrentado pelos técnicos de campo e levado até os estudiosos do setor leiteiro deste departamento. Isto já se vão quase 25 anos (sou formado a 22 anos) e vejo que os estudiosos da fisiologia da digestão de ruminantes, ainda não esclarecera esta grande interrogação para quem convive com esta atividade. É importante que se permita destinar o leite nestas características como aproveitamento condicional (respeitando outros índices de qualidade da I.N.51) até que se conheça a origem desta situação que as vezes se evidência no leite. Permitir a sua industrialização minimiza perdas e oferece um tempo para que estudiosos cheguem a uma conclusão aceitável e de fácil compreensão para solucionar ou minimizar problemas na hora de destinar o leite dentro de uma indústria. Importante esta discussão que acontece hoje na Embrapa.