Em regiões nas quais houve limitação do uso das pastagens em decorrência da sequência de dias chuvosos, somada a falta de alimentos volumosos como fenos e silagens, a produção leiteira apresentou queda.
Em propriedades mais preparadas, a produção se manteve estável. O excesso de chuvas também dificultou o acesso às propriedades para recolhimento do leite. De maneira geral, o rebanho encontra-se em boas condições sanitárias, ainda sem problemas relacionados à incidência de ectoparasitas.
Com o registro de novos casos de raiva herbívora, segue o estímulo à vacinação nas áreas indicadas pelas Inspetorias de Defesa Agropecuária locais. Segue o período de parição dos animais, aumentando as necessidades de cuidados com matrizes e terneiros(as) por parte dos produtores rurais.
As chuvas dificultaram a manutenção da higiene dos animais e dos locais de ordenha, sendo relatados casos de mastites e contaminação do leite.
Na regional de Bagé, a elevação dos custos de energia elétrica tem aumentado o interesse dos produtores de leite pela aquisição de sistemas de energia solar fotovoltaica. Os extensionistas da Emater/RS-Ascar têm realizado o encaminhamento para financiamento de propostas com esse objetivo.
Da mesma forma, na de Erechim, os produtores têm buscado recursos para investimentos em infraestrutura para a atividade.
Na regional de Santa Rosa, a maioria dos produtores está conseguindo se enquadrar nos níveis exigidos legalmente de qualidade do leite, apresentando bons resultados de contagem de células somáticas (CCS) e, principalmente, de contagem bacteriana total (CBT), devido ao aumento de cuidados na higiene da ordenha.
Na regional de Caxias do Sul, nas propriedades que utilizam sistemas confinados, com alimentação fornecida no cocho a base de silagem de milho suplementada com ração, os custos de produção são considerados muito altos, devido a manutenção do preço alto dos insumos.
As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint.