ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Divergência sobre recuperação pode afetar votação da MP do Agro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/02/2020

2 MIN DE LEITURA

0
0

O embate entre tradings agrícolas e produtores rurais sobre recuperação judicial poderá se refletir na votação da medida provisória 897/2019, a MP do Agro, prevista para amanhã. O foco das divergências é um artigo que veta a inclusão de créditos e bens vinculados à Cédulas de Produto Rural (CPR) em qualquer processo de recuperação.

Os agricultores são contra a exclusão que o texto faz e pressionam pela retirada do assunto da MP. O setor defende que esse tipo de decisão cabe ao juiz do caso de recuperação. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Bartolomeu Braz, afirma que a retirada das CPRs do processo esvaziaria a demanda do campo, já que a maior parte das dívidas do setor estão ligadas ao título. “Se a CPR não entrar na recuperação judicial, não vai atender o produtor”, disse ele ao Valor.

Braz defende, no entanto, que sejam criados parâmetros para impedir o uso irregular da CPR em pedidos de recuperação, como dívidas para compra de terras. O setor entende que o título deve ser incluído quando tiver sido negociado para obtenção dos insumos para a produção agrícola.

Nas tradings, o temor é que a mudança no texto estimule produtores, que estão em início de colheita agora, a não entregar os produtos negociados com as empresas por meio das CPRs. Apenas neste ano, três novos pedidos de recuperação foram abertos no país.

O presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, disse que o efeito pode ser ainda pior e gerar mais burocracia para financiamentos daqui para frente com custo mais alto. Ele defende uma proteção explícita da CPR na MP. “Vai nos obrigar a financiar de jeito diferente a próxima safra, sem a CPR de garantia, de forma mais complexa e burocrática. Além do fato de a CPR perder o sentido, pois o mercado vai perceber que ela não garante mais a entrega do produto”.

As tradings tentam resolver em lei o entendimento das últimas decisões judiciais nessa área que têm permitido incluir a CPR na recuperação judicial. O artigo da MP determina que, no momento da contratação do empréstimo, o produtor rural deve declarar quais bens são essenciais - ou seja, que não são passíveis de execução pelo credor em caso de inadimplência. O texto deixa claro a não essencialidade das CPRs e diz que elas devem ficar de fora de recuperação judicial. O tema deve ser debatido hoje em reunião entre produtores, tradings, governo e parlamentares no Ministério da Economia.

As informações são do Valor Econômico.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures