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MG: CCPR investe em energia solar e doará excedente para hospital

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/11/2021

3 MIN DE LEITURA

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A Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR), maior captadora de leite do país, com 3 milhões de litros por dia, inaugura no final de janeiro de 2022 sua primeira usina de energia solar, na fazenda em Sete Lagoas (MG), com área total de 25 mil m², 4.089 placas fotovoltaicas e investimento de R$ 8 milhões.

A usina vai gerar 1 MW/h (megawatt hora), energia suficiente para zerar as contas da empresa nas 17 lojas agropecuárias, nos 7 postos de refrigeração de leite e no Escritório Central, em Belo Horizonte. A expectativa é de que o retorno do investimento comece a vir em 3 anos e quatro meses.

“Além de investir em uma energia limpa e renovável e contribuir com a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) na geração de uma energia mais barata, vamos doar uma parte para a Santa Casa de Belo Horizonte, que corresponde a 10% do consumo mensal estimado de R$ 100 mil da entidade filantrópica”, Marcelo Candiotto, presidente da CCPR.

Foram necessários seis meses para obter as licenças e a extensão da linha de transmissão da Cemig que vai chegar à fazenda, distante 2,5 km da rodovia, mas, por experiência própria, Candiotto, produtor de leite em Funilândia (MG), espera resultados fantásticos da implantação da energia fotovoltaica na CCPR. Ele instalou as placas em sua fazenda, zerou suas contas de energia e obteve um retorno do investimento em apenas 24 meses.


Acelerando investimentos

Segundo o presidente da CCPR, a crise hídrica que atinge o país, tornando a energia elétrica vinda das hidrelétricas e termelétrica bem mais cara, acelerou o investimento nas usinas solares.  Outra unidade será implantada na fábrica de ração para ruminantes que está em construção, em Curvelo (MG), e deve ser inaugurada em 14 meses.

A segunda usina deve gerar 3 MW/h, energia para atender 100% da demanda da fábrica. A nova indústria tem um investimento de R$ 150 milhões e deve gerar 1.000 empregos diretos e 4.000 indiretos. “Seremos a maior indústria de ração do país, com a produção de 70 mil toneladas por mês”, diz Candiotto. Hoje, a CCPR produz 34 mil toneladas.

O projeto da cooperativa se insere no Programa de Energia Fotovoltaica do Cooperativismo (MinasCoop Energia) do sistema Ocemg, que incentiva as cooperativas a investir em usinas fotovoltaicas e doar parte da energia para entidades filantrópicas de saúde do Estado.

Na semana passada, foi inaugurada a primeira usina da Ocemg, em Cristália, cidade do norte de Minas que vai ganhar mais uma unidade. Uma terceira será instalada em Botumirim. Além da CCPR, outras usinas do sistema, como a Sicoob Credicom, têm projetos de usinas.

A energia fotovoltaica é uma das que mais cresce no país. De acordo com as estimativas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), neste ano, o país terá um acréscimo de 5,09 GW em potência instalada, o que representa um aumento de 68% em relação ao acumulado até 2020.

Projeções da companhia de petróleo britânica BP, que emite o Energy Outlook, relatório anual do setor, indicam que a demanda de energia vai mais que dobrar no Brasil até 2050 e a participação das energias renováveis, entre elas a fotovoltaica, vai aumentar de 17% em 2018 para até 51% no melhor cenário.
 

Pecuária de corte

A CCPR tem cerca de 5.000 associados em Minas e Goiás e é fornecedora exclusiva da Itambé. Com um faturamento de R$ 1,7 bilhão em 2020 e a previsão de fechar este ano com R$ 2,4 bilhões, está implantando também um projeto de bezerro de corte para gerar uma segunda renda a seus associados, inspirado no modelo da Nova Zelândia.

O plano é instalar centros de recria para os machos que não são aproveitados no ciclo leiteiro. “Podemos criar, recriar e terminar de 52 mil a 54 mil bezerros por ano e colocar mais carne no mercado internacional”, diz Candiotto, acrescentando que os primeiros centros devem começar a operar em 2022 em Minas, mas há planos de atender também os cooperados de Goiás.

O presidente da CCPR afirma que a pandemia não impactou os negócios da cooperativa. “Ao contrário. A demanda aumentou e entramos em novos mercados como o de rações para cachorros, peixes e cavalos.”

As informações são da Revista Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

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