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Consequência da seca, falta de alimentos para o rebanho leiteiro preocupa produtores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/07/2020

3 MIN DE LEITURA

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A longa estiagem que atingiu o Rio Grande do Sul exige dos produtores e técnicos uma nova postura e estratégias diferenciadas para superar o período crítico que virá pela frente e garantir a alimentação do rebanho leiteiro. A escassez de chuva começou ainda no período de utilização das pastagens de verão e se estendeu até a implantação e início do uso da produção de inverno. Como consequência, a seca afetou a elaboração de silagem e estocagem desse alimento, que precisa durar o ano inteiro como um importante suplemento alimentar.
 
A alimentação do rebanho leiteiro após o período de seca que atingiu o Estado e com a chegada do inverno foi o tema da primeira reunião virtual do Grupo Coletivo do Leite, realizada na terça-feira. A partir do tema “Acabou a seca! Silagem está ruim! Como fica a produção de Leite?”, os extensionistas rurais da Emater/RS-Ascar Vivairo Zago e Diego Baden dos Santos, com a mediação do gerente regional adjunto, Carlos Corrêa da Rosa, abordaram cuidados e técnicas de manejo que os agricultores devem observar nos rebanhos.
 
A reunião foi transmitida simultaneamente nas redes sociais da Emater no YouTube e Facebook e contou com a participação de extensionistas rurais e agricultores gaúchos e de outros estados.
 
Vivairo Zago destacou que a produção de milho silagem na safra 2019/2020 no Rio Grande do Sul foi de 326.750 hectares, sendo 24,3 mil hectares na região administrativa de Soledade. O extensionista ressaltou ainda que uma característica da região é o cultivo de milho silagem em duas safras: após o milho grão ou a produção de tabaco e feijão. Em situações normais, a produtividade média é de 35 toneladas de massa verde por hectare. “No entanto, esse ano, tivemos uma perda de 55% do volume produzido e também com baixa qualidade da silagem. A seca afetou todo o período, desde o plantio, a formação da espiga e a ensilagem e, consequentemente, resultou numa silagem com baixo valor energético e com escassez de silagem devido ao baixo volume produzido”, ressaltou.
 
Atenção para a quantidade de proteína
 
Com a baixa quantidade e qualidade da silagem produzida, o rebanho leiteiro pode dar sinais de que a alimentação precisa de mais atenção do produtor. Segundo o extensionista Diego Baden do Santos, se as vacas estão apresentando baixo escore de condição corporal, esterco mole e de coloração escura, problemas de retorno no cio e nitrogênio ureico no leite alto (NUL) é preciso ficar atento. “Esse valor de nitrogênio ureico do leite é o resultado de uma análise feita em laboratórios credenciados para identificar o nível de nitrogênio que está sendo excretado pela glândula mamária. O ideal é que esse valor fique entre 12 e 14. Isso significa que a quantidade de proteína e a produção estão muito boas”, diz. “Se está abaixo desse número significa que falta proteína na dieta para esse animal. Assim como, se estiver acima desse valor, é um indicativo que está sobrando proteína e essas vacas não estão absorvendo. Quando isso acontece é preciso ajustar a dieta.”
 
Quando o produtor identificar os sintomas citados, o extensionista orienta que seja realizada a revisão do cálculo nutricional do rebanho leiteiro – diminuir a proteína e aumentar a energia da dieta. “Como temos mais proteína vindo da pastagem é preciso verificar a necessidade de comprar a ração com mais proteína. Isso também baixa o custo de produção.”
 
Nova ferramenta
 
Tradicionalmente realizadas de forma presencial, as capacitações de técnicos e agricultores precisaram ser feitas de forma virtual em razão da pandemia do novo coronavírus. Carlos Corrêa da Rosa frisou que a experiência foi desafiadora para o grupo. “É uma ferramenta diferente que a Emater adotou para a extensão rural. Mas ao mesmo tempo superou as nossas expectativas pelo número de participantes, o interesse deles no assunto e a manifestação de quem participou, sugerindo novos temas a serem abordados nas próximas edições”, avaliou.
 
O adjunto destacou que o uso da ferramenta deve ocorrer em outras oportunidades, mas mantendo o horário. “Entendemos que esse é um horário que os produtores têm para assistir em casa, no intervalo das atividades na manhã e tarde. Nossa preocupação é que o assunto venha a atender ao interesse do participante e o auxiliar a resolver alguns dos problemas que tem na sua propriedade”, disse o gerente regional adjunto.
 
As informações são da Gazeta do Sul.

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