“Vivemos um momento delicado em que quem não for eficiente acabará saindo do processo, tanto no campo quanto na indústria. O mercado é soberano e estamos sempre suscetíveis aos movimentos do varejo”, pontuou. E lembrou que as peculiaridades e sazonalidades da produção láctea geram picos de produção - quando o setor industrial opera com capacidade plena -, mas, por outro lado, impõem meses de ociosidade que elevam muito os custos. “Precisamos tirar essa diferença. Só vamos conquistar o mercado externo se conseguirmos manter uma produção estável”.
No mês, apesar da alta de 2,19% do leite UHT, a tendência de redução de preços foi puxada pelo leite em pó (-2,72%) e pelo queijo mussarela (-2,99%). Ao apresentar os dados do levantamento realizado pela UPF, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, indicou que vários produtos do mix iniciaram o ano com valores mais elevados, mas não mantiveram a cotação ao longo do ano, entre eles alguns queijos.
Durante a reunião, também foi alinhado que a Emater passará a realizar estudo de custos de produção para acrescentar esse indexador aos dados avaliados pelo setor produtivo na reunião do Conseleite. Para isso, a entidade de assistência técnica será incluída no colegiado como convidada especial. O vice-presidente do Conseleite, Pedrinho Signori, reforçou a importância de agregar esse levantamento às análises mensais uma vez que os custos impactam diretamente na rentabilidade da atividade. “É um dado essencial a ser apreciado para que possamos avaliar todas as nuances da atividade láctea”, disse.
As informações são do Conseleite/RS.