Apesar de uma dieta nos gastos dos consumidores, o setor deverá ser o primeiro a sair da crise. O Brasil poderá ter aumento no consumo doméstico do produto neste ano, como efeito da substituição de alimentos mais caros por artigos de consumo básico.
O mercado interno é a grande esperança do setor, já que as exportações sentem os respingos do protecionismo externo e a recessão em alguns países. Sobretudo no segmente de leite em pó, que vinha sendo a grande aposta dos novos investimentos realizados ou projetados para o país - também no Rio Grande do Sul.
Para a ponta dos produtores, as perspectivas de melhora têm horizonte um pouco mais esticado: o campo amarga o refluxo dos anos dourados de 2007 e 2008, quando os preços dispararam. O recuo da cotação encolheu as margens de lucro em toda a cadeia, azedando os humores, além de quebrar alguns produtores e até empresas.
Mas os especialistas apostam em uma temporada mais cremosa à frente. Com o encolhimento da produção de grandes players globais, o Brasil pode encorpar sua presença entre os principais fornecedores de leite na próxima década, ao lado de Argentina e Estados Unidos. Num cenário menos imediato, o leite pode ser o próximo produto de boom externo do agronegócio verde-amarelo, seguindo o rastro da soja e da carne. Mas, para ordenhar bons resultados na próxima temporada, o setor terá de se segurar durante o aperto e manter os investimentos.
As informações são do jornal Zero Hora/RS, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
Com crise, mercado interno é a grande aposta do setor
Apesar de uma dieta nos gastos dos consumidores, o setor deverá ser o primeiro a sair da crise. O Brasil poderá ter aumento no consumo doméstico do produto neste ano, como efeito da substituição de alimentos mais caros por artigos de consumo básico.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.