Com a crise, consumidor está mais preocupado com qualidade e menos com marcas

A crise mudou os hábitos de compra. Junto com o acesso à tecnologia, o consumidor mudou a forma de enxergar a relação custo-benefício. De acordo com um estudo do Instituto Locomotiva, 67,9 milhões de pessoas dizem que não se identificam com nenhuma marca. A pesquisa afirma que aconteceram mudanças no consumo em todas as classes sociais.

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A crise mudou os hábitos de compra. Junto com o acesso à tecnologia, o consumidor mudou a forma de enxergar a relação custo-benefício. De acordo com um estudo do Instituto Locomotiva, 67,9 milhões de pessoas dizem que não se identificam com nenhuma marca. A pesquisa afirma que aconteceram mudanças no consumo em todas as classes sociais.

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Os pesquisados colocaram como item de menor importância a marca na hora de decidir comprar algo que equilibre bom preço e qualidade. O preço, que antes era o fator mais relevante para a realização da compra passou para o terceiro lugar.

81% dos pesquisados disseram estar mais preocupados com a qualidade do que adquirem. Além disso, 89% afirmaram ter hoje mais consciência de seus direitos como consumidor e 77% que passaram a exigi-los mais do que há 10 anos.

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Simone Nicolasi, professora de comunicação mercadológica pelo Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera a mudança “um reflexo muito positivo do nosso amadurecimento enquanto sociedade economicamente ativa. Mesmo com as incertezas econômicas, independente da classe social, temos consumidores que têm pesado outras questões para além do preço, pessoas que não caem mais no truque do produto barato que quebra rápido”.

Um exemplo disso seria o mercado de móveis, que explodiu com o estimulo à compra da casa própria. As fabricantes de móveis 'se aproveitaram' para vender itens de baixa qualidade e que traziam altos custos no médio prazo.

Este cenário colaborou para que parte dos consumidores deixasse de se identificar com as marcas. Quando analisados grupos como de mulheres, negros ou idosos, o percentual é ainda maior. Esta mudança revela que apenas o nome não é mais suficiente para garantir vendas e que “novas marcas ainda têm espaço para ganhar mercado”, afirmou Nicolasi.

43% dos consumidores não se sentem representados pelas marcas. As pessoas estão mais exigentes, querem empresas e produtos que resolvam seus problemas antecipadamente, de forma rápida. Elas querem ofertas individualizadas e personalizadas. Assim, o on-line é, cada vez mais, a escolha natural. Este deve ser o caminho dos varejistas que querem cativar o consumidor.

As informações são do portal Newtrade.

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