No total, durante os primeiros 91 dias de 2020, 30403 toneladas de lácteos foram importados, por um valor aproximado de US$ 86,2 milhões. Isto representa quase a metade do volume importado em 2019: 61.643 por US $ 156,8 milhões.
Embora o ano passado tenha ficado em primeiro lugar no volume de produtos lácteos importados pela Colômbia, 2020 deverá ultrapassá-lo se o ritmo de compras continuar ao longo do ano.
No final de janeiro, este ano já dava sinais de que as importações continuariam a crescer. Somente nos primeiros 31 dias, o setor registrou o maior número de compras em um mês: 21.108 toneladas por US$ 59.096.000.
Por outro lado, em fevereiro chegaram 3300 toneladas, a US$ 9.928.000, e em março de 5997 toneladas por US$ 17.155.000. As compras “exageradas” em janeiro devem-se à medida de contingente tarifário estabelecida nos acordos de livre comércio (TLCs) com os Estados Unidos e a União Europeia, como um mecanismo para proteger a produção nacional de leite.
No início de cada ano, é determinada uma quantidade de insumos que podem ser importados sem o pagamento de tarifas e, uma vez esgotada essa cota, os impostos correspondentes são cobrados nas compras efetuadas.
No caso do leite em pó, o contingente pautal do TLC com os EUA foi de 11.790 toneladas, enquanto o da União Europeia atingiu 6.800 toneladas. A cota dos EUA foi consumida em 15 dias, outro recorde, já que a indústria nacional aproveita essas primeiras toneladas sem tarifa para adquirir o máximo possível, como fizeram no início de 2020.
Origem dos produtos
Por esse motivo, 66% das importações no primeiro trimestre são provenientes dos Estados Unidos. Conforme registrado pela DANE, US$ 57.889.000 foram alocados para adquirir 19.702 toneladas de laticínios, dos quais 13.980 toneladas são de leite em pó desnatado e 3.173 toneladas integral.
Em seguida, vieram Espanha, com 2.716 toneladas por US$ 6.485.000 (8%), Bolívia com 1.734 toneladas por US$ 5.948.000 (7%), França com 1.030 toneladas por 3.046.000 (4%) e México com 1.328 toneladas por 3.339.000 (4%). Note-se que o volume da Bolívia e do México correspondem a leite em pó integral.
No entanto, o insumo mais comprado é o leite em pó desnatado, com 16.741 toneladas e valor inferior a US$ 44,6 milhões, seguido pelo integral, que atingiu 8348 toneladas e custou aproximadamente US$ 28,6 milhões. Isso ocorre porque o primeiro é mais barato no mercado internacional do que o último.
As informações são do www.contextoganadero.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint.