ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Câmara encerra sessão sem votar MP do Funrural, que caduca em 28/11

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/11/2017

1 MIN DE LEITURA

0
0
A Câmara dos Deputados encerrou a sessão plenária deliberativa desta quinta-feira, 23, sem votar a Medida Provisória (MP) 793, que prevê o parcelamento de dívidas de produtores rurais referentes ao Funrural. A proposta não foi votada porque a oposição, que é contrária à proposta, obstruiu os trabalhos e porque não havia quórum suficiente de parlamentares da base para garantir a votação. Com isso, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou uma sessão para a próxima segunda-feira, 27, para tentar votar a proposta.

Deputados da bancada ruralista, no entanto, acreditam que não há mais tempo hábil para votar a MP. Isso porque a proposta perde a validade na próxima terça-feira, 28 de novembro, e ainda precisa passar tanto pelo plenário da Câmara, quanto do Senado. O governo já avisou aos ruralistas que não vai editar nova MP para reinstituir o programa de parcelamentos, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. O argumento é de que o presidente Michel Temer já prometeu reduzir o número de MPs. Além disso, há complicações para se conceder programas de parcelamento com renúncias tributárias em ano eleitoral.

Como mostrou o Broadcast na semana passada, o texto da MP aprovado na comissão mista prevê condições mais benevolentes para o parcelamento da dívida dos produtores. O parecer da relatora da proposta, deputada Tereza Cristina (sem partido-MS), elevou os descontos nas multas de 25% para 100%, e também reduziu o valor da entrada a ser paga neste ano de 4% para 2,5% da dívida. As mudanças elevaram a renúncia total do programa para cerca de R$ 15 bilhões em 15 anos, conforme apurou a reportagem. Um ala da bancada ruralista, contudo, ainda insistia no perdão total da dívida, que soma R$ 17 bilhões.

A Receita Federal também está insatisfeita com o texto aprovado pela comissão especial, mas por motivos diferentes. Na visão do Fisco, o texto ficou muito frouxo, pois dá perdão integral a multas e juros e ainda permite a compensação de créditos fiscais para devedores até R$ 15 milhões.

A versão original do programa previa abatimentos de 100% nos juros e 25% nas multas, com parcelamento em até 15 anos. Nessas condições, a renúncia total já era estimada em R$ 7,6 bilhões. Mas Tereza Cristina elevou os descontos, o que praticamente dobrou o perdão para cerca de R$ 15 bilhões no período.

As informações são do jornal O Estado de São Paulo. 

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures